Saber

O saber é humano, a sabedoria é divina...

quinta-feira, 20 de junho de 2013

As minorias e seus paradigmas - versão II


Às vezes, as palavras mal empregadas causam grandes discórdias ou quando você se determina a lutar pela ética, contra a corrupção, contra as injustiças sociais, contra o mau uso da máquina pública, contra também o Bullying, o Cyberbullying e o Mobbing patrocinados por políticos inescrupulosos que usam a máquina pública para tal finalidade, você passa a ser vítima de grandes perseguições. Façamos apenas uma pergunta (aos Poderosos Chefões do Estado de MS): Se seus filhos sofressem um acidente grave e passassem a ser deficientes físicos, como vocês enxergariam a vida daí para frente? Será que vocês teriam a mesma felicidade que antes? Sim ou não? Pois é...!!! Imagine agora as pessoas que antes adoravam sair com eles passassem a lhes abandonar uma a uma? Piorou né...? Agora imagine que além da tristeza e do abandono, as pessoas passassem a lhes perseguir? Legal, né...? Pois é...!!! É assim que a maioria dos deficientes físicos, negros, índios, mulheres e idosos, vivem quando se determinam a lutar e a vencer obstáculos. Geralmente essas pessoas não dão uma de coitadinhos, muitas pelo contrário, vão a luta por seus espaços e melhores condições de vida. 

Vivemos numa sociedade comandada por elites extremamente preconceituosas e sectárias. Agora vamos tirar a figura dos deficientes físicos e por a figura das mulheres, prestem bem a atenção na linha de raciocínio: as mulheres quando se determinam a lutar por seus espaços sofrem pressões às vezes dos pais e irmãos, depois sofrem pressões do marido e por último sofrem pressões dos filhos. – Ora, ela é mulher dizem as pessoas, tem que cumprir o papel de filha, de irmã, de esposa e de mãe. Aí começam as cobranças e perseguições, pois a sociedade lhes deu um papel para cumprir. Pergunto agora: por que as mulheres lutam e sofrem tanto para quebrar esse estigma? Simples: Elas estão lutando contra o preconceito e assim, conseguindo quebrar paradigmas e abandonando as diretrizes que a sociedade das elites lhes deu. Assim são os deficientes físicos, em que a sociedade espera deles um papel de cidadãos de segunda classe, ou seja, com apenas o necessário para viver. Quando os deficientes resolvem lutar para ter seu lugar ao sol e galgar mais espaço na sociedade, eles passam a incomodar assim como as mulheres, negros, índios e idosos que lutam. Essa é a tênue linha que separa o mundo dos deficientes físicos ao mundo das outras minorias, todos eles sofrem algum tipo de preconceito ou perseguição. 

Nos dois exemplos observasse algo em comum: os dois grupos sofrem preconceitos e até são vítimas de violências. A sociedade das elites bate e massacra até o deficiente ou a mulher enxergar o seu papel e passar a ficar “mais humilde no seu canto”, a sociedade pergunta: Para que uma mulher ou deficiente necessita de tantas conquistas? Não se contentam com pouco? Um emprego ou cargo qualquer não basta? São essas colocações que a sociedade tem que refletir. 

Vocês que são ditos pessoas normais, belas e formosas da elite, acham que as oportunidades que os deficientes têm são iguaizinhas as suas? Olhem para dentro de vocês e pensem. Será que ao invés de perseguirem as minorias não seria mais interessante vocês provarem que são tão capazes quanto um deficiente determinado, uma mulher determinada, um negro determinado, um índio determinado ou um idoso determinado ensinando-lhes o caminho das pedras? Parem é pensem: Vocês se sentiriam bem se começassem a perseguirem seus filhos se eles fossem deficientes ou suas filhas por serem do gênero feminino? 

Quando falamos do nazismo a primeira coisa que vem a mente é a covardia que os judeus sofreram. Nos tempos atuais não é diferente. Vocês acham justo perseguir as minorias, ou seja, deficientes, mulheres, idosos, negros e índios? Qual a diferença dessas pessoas para os judeus no nazismo? Resposta: nenhuma. Pois todos são bodes expiatórios da sociedade das elites, que para poder existir, elas, a sociedade das elites, precisa massacrar quem está em baixo. Para massacrar quem está em baixo, a primeira ferramenta usada é tentar atingir a reputação dessas minorias para justificar o ato covarde da perseguição, pois sem esse método a sociedade num todo repugnaria a atitude. Vejam como funciona: Uma mulher que vai a luta por melhores condições de vida, acaba sempre constrangendo alguém por sua atitude guerreira, então as pessoas “ofendidas” pela determinação dessa mulher vão logo procurar adjetivos depreciativos para qualificar essa mulher ou até imputar-lhe um crime que ela não cometeu, pois sem esses subterfúgios suas ações não se justificariam diante da sociedade, e aí passam a colocar em cheque a reputação dessa mulher, para lá na frente dizer que perseguiu ou ofendeu porque ela assim o fez por merecer. 

Então senhores do poder, fica bem claro que nós minorias não queremos guerras, queremos sim, pleitear nossos direitos por conquistas sociais, uma sociedade mais justa e fraterna e um lugar ao sol, nada mais...!!! Um detalhe muito relevante que vocês podem observar é que, normalmente os deficientes não guardam mágoas ou rancores, são pessoas generosas e de boa índole. Nós, aprendemos a deletar as coisas ruins do passado, para preocuparmo-nos sim, com o presente e com o futuro de nossa gente, nossa cidade, nosso estado, nosso país. Para finalizar, lutamos sim, por um mundo melhor, mais humano e mais justo, sem preconceito, sem Bullying, sem Cyberbullying e sem Mobbing. Por mais educação, saúde e segurança pública. Não a guerra, sim a paz. 

Autor: Ciro Rod – Bacharel em Direito pela UFMS e Funcionário Público do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul

terça-feira, 18 de junho de 2013

Arraial termina com Bernal fazendo uma retrospectiva de suas ações


Adiado devido ao mau tempo no último domingo, o encerramento da 11º Arraial de Santo Antônio, aconteceu nesta segunda-feira (17), na Praça do Papa, depois de quatro dias de shows musicais, parque de diversão e solidariedade. O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), terminou a festa fazendo um balanço deste primeiro.

Segundo informações da prefeitura municipal, o evento reuniu um público superior a 60 mil pessoas. Bernal agradeceu a todos que participaram da organização da festa. “É muito bom estar junto da nossa gente. Valeu a pena adiar para ter um ambiente tão prazeroso, com as famílias presentes”, afirmou Bernal que ressaltou o objetivo do evento. “A solidariedade é a força maior dessa festa, pois ajudamos gente que gosta de gente. Por isso, fiz questão de vir aqui agradecer a cada um que trabalhou e contribuiu para este resultado”, destacou.

Acompanhado pela equipe de trabalho e por alguns parlamentares, Bernal relatou algumas ações de sua gestão. “Há poucos dias, garantimos o direito da gratuidade nos ônibus aos estudantes de cursos técnicos, uma reivindicação que durava 18 anos. Quem mora em Anhanduí gastava R$ 20 para vir à cidade, baixamos a tarifa para R$ 2,85. Acreditem: temos condições de fazer a diferença, com convicção, fé em Deus, confiança na força de trabalho, bons companheiros e o apoio de vocês”, enfatizou Alcides Bernal momentos antes do show pirotécnico que marcou o encerramento da festa.

Fonte: Samira Ayub - Capital News

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Santa Casa cancela contratos de estacionamento e para auditoria

Presidente da Associação, Wilson Teslenco

A poucos dias de se completar um mês da volta da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande) na direção da Santa Casa, a entidade cancelou os contratos de estacionamento e auditoria e abriu o processo para que outras empresas também participassem.

O presidente da Associação, Wilson Teslenco, deixou claro nesta manhã que vão ocorrer demissões dentro de um critério de excesso de contingente ou de impossibilidade de adequação em outros setores. A diretoria acredita que tais medidas para redução de custo sejam sentidas já a partir de julho.

Desde que a ABCG retomou a Santa Casa, no dia 17 de maio, o trabalho tem sido de rever contratos, processos de compras e reavaliar os Recursos Humanos no Hospital. “Dentro do processo de compras estamos fazendo várias ações e revendo a necessidade de mão-de-obra”, descreveu Teslenco.

O contrato com a empresa de estacionamento Fama Park foi cancelado porque no entendimento da gestão do hospital era preciso rever a ampliação e participação de outras empresas no processo. “Ela continua aberta para participar, mas nós esperamos obter melhores resultados”, explicou o presidente da Associação.

Quanto ao contrato de auditoria, Teslenco disse que o valor foi renegociado e que o serviço será aberto também para participação de outras empresas.

Próximo de se chegar a 30 dias no comando, a ABCG ainda considera a situação difícil diante dos pagamentos de tributos e ampliação de custeio, que ainda não aconteceram por parte do poder público.

Empréstimo - Quanto ao empréstimo de R$ 80 milhões para quitar as dívidas a curto prazo, a ABCG diz que tudo está tudo encaminhado tanto do aspecto de negociação, quanto à anuência da prefeitura.

Segundo o presidente, hoje nada está faltando no processo para o empréstimo. “Vai faltar a anuência, mas pelas conversas que tive com o Bernal, tudo indica que vai haver. Nós só precisamos agora encontrar parceria na responsabilidade deste empréstimo”. O empréstimo, conforme estimativa da ABCG deve sair entre 45 e 60 dias.

Teslenco disse que em um primeiro momento, a prefeitura sinalizou que pagaria metade dos tributos, mas que depois recuou. No entanto, a ABCG continua insistindo e quer ainda responsabilizar Estado e Município pelo pagamento do financiamento.

“Hoje a Santa Casa não tem como pagar esse financiamento. Em geral a por ter havido uma confusão na transferência da obrigação entre rede estadual e municipal, a Santa Casa faz sem a respectiva receita”, exemplificou.

A Santa Casa estava sob intervenção do poder público desde 13 de janeiro de 2005. Inicialmente, o processo foi administrativo, por meio de decretos da Prefeitura de Campo Grande. Em 2007, a intervenção passou a ser judicial. O pedido ao Poder Judiciário partiu do MPE (Ministério Público Estadual), MPF (Ministério Público Federal) e MPT (Ministério Público do Trabalho).

Fonte: Campo Grande News

terça-feira, 28 de maio de 2013

11ª Edição da Festa Literária Internacional de Paraty 2013


A Flip 2013 já tem data e autor homenageado

Novamente com curadoria do jornalista Miguel Conde, a 11ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty será realizada entre os dias 3 e 7 de julho de 2013 e celebrará a obra de Graciliano Ramos.

Novamente com curadoria do jornalista Miguel Conde, a Flip de 2013 será realizada entre os dias 3 e 7 de julho e celebrará a obra de Graciliano Ramos.

No próximo dia 27 de outubro se completam 120 anos do nascimento do autor, natural de Quebrângulo, Alagoas. Escritor, jornalista e político, Graciliano Ramos teve uma vida em que a literatura e a política se entrelaçaram e, não raro, as convicções e atividades políticas inspiraram suas obras de forte conteúdo social.

Memórias do Cárcere revela sua amarga experiência no período em que esteve preso durante a ditadura de Getúlio Vargas, em 1935, acusado de subversão. Vidas Secas, um de seus mais celebrados trabalhos, retrata, por meio de um relato indignado, as agruras dos retirantes nordestinos castigados e humilhados pela seca.

Os escritores homenageados nas edições anteriores da Flip foram Vinicius de Moraes (2003), Guimarães Rosa (2004), Clarice Lispector (2005), Jorge Amado (2006), Nelson Rodrigues (2007), Machado de Assis (2008), Manuel Bandeira (2009), Gilberto Freyre (2010), Oswald de Andrade (2011) e Carlos Drummond de Andrade (2012).

Fonte: FLIP - Festa Literária Internacional de Paraty-RJ

sábado, 11 de maio de 2013

Bullying e Cyberbullying uma Ação Covarde



A violência está presente nas escolas através do bullying e do cyberbullying. A Psicóloga orienta as escolas na prevenção e no combate ao problema. (Vale ressaltar que adultos também são vítimas de bullying e têm carreira prejudicada. De Ciro Rod)

Por Luiza Oliva

Cooperação, solidariedade, cultura da paz. Esses conceitos não poderão ser trabalhados de maneira eficiente na escola se as relações estiverem pontuadas pela violência. Infelizmente, a realidade de escolas com diversos perfis socioeconômicos mostra que o bullying tem pautado o dia a dia de muitos alunos. Segundo Maria Tereza Maldonado, mestre em Psicologia Clínica pela PUC-Rio, o bullying se caracteriza por ações repetitivas de agressão física e/ou verbal com a clara intenção de prejudicar a vítima. “O cyberbullying é ainda mais terrível, porque a perseguição é implacável. A vítima é atacada por mensagens de celular, filmada ou fotografada secretamente em situações constrangedoras que podem ser colocadas na rede. O agressor pode criar um perfil falso da vítima em sites de relacionamento para difamá-la ou adulterar fotos em que, por exemplo, ela aparece como garota de programa, com seu celular divulgado pelas listas de contato do agressor e de seus amigos”, constata Maria Tereza.

Para a profissional, o cotidiano da escola oferece inúmeras oportunidades de trabalhar os valores fundamentais do convívio: respeito, solidariedade, colaboração, gentileza. “As escolas que fizeram campanhas antibullying bem sucedidas trabalharam com toda a equipe escolar e buscaram a parceria das famílias no sentido de criar uma cultura de não tolerância às ações do bullying e do cyberbullying, colocando os limites devidos e as consequências cabíveis às condutas de agressão, estimulando a expansão dos recursos para fortalecer as vítimas, propiciando aos agressores o bom uso de suas capacidades de cyberbullying (Editora Saraiva), em que conta a história de Luciana, adolescente que vive imersa no mundo virtual e que se torna vítima do cyberbullying. Acompanhe a seguir a entrevista que Maria Tereza Maldonado concedeu à Direcional Educador.

DIRECIONAL EDUCADOR - Como decidiu começar a escrever livros de ficção para jovens abordando temas relativos à cultura da paz?

MARIA TEREZA MALDONADO - A construção da paz é o núcleo básico do meu trabalho como psicoterapeuta, palestrante e escritora. Considero as três vertentes do trabalho diário da construção da paz: a busca da harmonia consigo mesmo, com os outros e com o ambiente em que vivemos. Com os altos índices de violência e de degradação ambiental que nos atingem é preciso promover uma revolução da consciência que passa pela ética de cuidar bem de nós, dos outros que formam a imensa família humana e da nossa morada planetária. É preciso investir na formação das novas gerações de seres humanos para tornar essa revolução possível. Por isso, decidi escrever para os jovens: nesses livros, elaboro histórias baseadas em fatos reais de experiências bem-sucedidas em várias cidades brasileiras que tive a oportunidade de conhecer. Esses livros estão sendo adotados por um grande número de escolas como leitura recomendada para alunos entre a quinta e a oitava séries. Fico muito feliz quando recebo emails de jovens leitores ou quando converso com grupos de alunos que leram algumas dessas obras. Já publiquei Viver melhor, Redes solidárias, Florestania, Nos passos da dança. O mais recente é A face oculta, que aborda o tema do bullying e do cyberbullying.

A escola está sabendo lidar com a questão do bullying e do cyberbullying?

O bullying sempre aconteceu em todas as escolas: por muito tempo, considerou-se “brincadeira de crianças” e não se deu maior importância para o tema. É semelhante ao que tradicionalmente acontecia na educação dos filhos: os pais se achavam no direito de xingar, espancar e cometer outras formas de violência para “endireitar” as crianças rebeldes. Atualmente, esses casos vão parar nos Conselhos Tutelares como ações de violência intrafamiliar, que precisam ser tratadas para que os pais se conscientizem do direito das crianças de serem educadas sem violência. Com o bullying está começando a acontecer algo idêntico: é preciso trabalhar o conceito de que “agressão não é diversão”. Condutas de perseguição implacável, mensagens difamadoras e depreciativas, agressões físicas ou verbais não são aceitáveis. Quando a tecnologia passou a ser usada como meio de agressão, os efeitos devastadores sobre as vítimas aumentaram significativamente: no cyberbullying, a perseguição implacável por meio do celular, dos sites de relacionamento e dos sites de vídeos pode acontecer sete dias por semana, 24 horas por dia. É desesperador. E as escolas sentem muitas dificuldades de lidar com isso. Algumas já conseguiram estruturar campanhas antibullying envolvendo os alunos, as famílias e toda a equipe escolar, conseguindo bons resultados.

Como o bullying se manifesta?

As expressões mais comuns da agressão são a humilhação, apelidos depreciativos, jogos de poder dos “chefes” e dos “populares”, da turma que submete os colegas, intimidando-os para que obedeçam aos seus comandos sob pena de exclusão do grupo, ameaças de agressão física ou constrangimento moral, mensagens difamatórias ou ofensivas. São ataques maciços à autoestima que, em muitos casos, estimulam na vítima sentimentos de rejeição, dificuldades de inserção no grupo, medo de ir à escola, crises de angústia e estados depressivos.

Qual é o perfil mais comum da vítima e dos agressores?

As vítimas costumam ser crianças e adolescentes inseguras, tímidas, com dificuldades de comunicação; os que se destacam como ótimos alunos, estimulando os ataques por inveja. O perfil mais comum dos agressores: pessoas inseguras, que já foram vítimas de ataques e que têm dificuldades de relacionamento, com pouca empatia; as que desenvolvem capacidade de liderança, utilizada de modo negativo; as sociopatas, manipuladoras, que se divertem causando sofrimento. Muitas vítimas sofrem em silêncio, por medo ou por vergonha de revelar que estão sendo atacadas, o que aumenta o poder do agressor. É importante também o papel das testemunhas: muitas se calam por medo de serem as próximas vítimas. Porém, podem ter um papel fundamental para inibir a ação dos agressores, formando uma rede de proteção.

Uma escola aberta, que ouve as necessidades dos alunos e da comunidade, está menos propensa a viver situações de bullying?

Sem dúvida, em especial as que elaboram os “contratos de convivência”, em que se discute claramente o que é aceitável e o que não é nos relacionamentos que ocorrem no ambiente escolar. Muda-se o conceito: é possível brincar saudavelmente, sem se divertir às custas do sofrimento dos outros. Trabalha- se a empatia, um ingrediente fundamental da inteligência social e colocam-se consequências, tais como reparação dos danos, quando os “acordos de bom convívio” não são respeitados. Essa é a melhor forma de prevenir o bullying. O contrato de convivência coloca regras claras, evita muitos episódios de agressão, mas mesmo assim há os transgressores que gostam de testar os limites para ver se as consequências combinadas realmente acontecerão ou se tudo “acabará em pizza”. Portanto, episódios de bullying acontecerão e precisarão ser abordados. Os acordos de bom convívio podem ser feitos também com crianças pequenas que, com a orientação dos professores, elaboram as “leis da turma” e as consequências cabíveis quando não são cumpridas. Esse é um modo de transmitir na prática do dia a dia do convívio escolar os valores fundamentais: respeito, consideração, gentileza, cooperação. Uma experiência interessante é a das escolas associadas ao Programa de Cultura da Paz da UNESCO (a rede PEA) que utiliza muitos recursos para estimular nas crianças a resolver conflitos de modo não-violento e a canalizar a agressividade para fins construtivos.

E quando a escola constata a violência, como agir?

Dependendo da gravidade do caso, os pais deverão ser chamados. Porém, em muitas circunstâncias, abordar a questão com a turma ou em conversas com agressores e agredidos será suficiente. É importante que o agressor assuma a responsabilidade por seus atos: o mais comum é negar ou colocar a culpa em outros, até mesmo na vítima, acusando-a de tê-lo provocado. Abordar o tema com a turma é importante, especialmente nos casos de apelidos depreciativos e de exclusão, que ocorrem com frequência. São oportunidades de estimular a reflexão: “E se fosse com você?”. A conversa em grupo também é útil para estimular a criação de recursos para lidar com os episódios de bullying, desestimulando o autor a prosseguir com os ataques. No cyberbullying, a questão é mais complexa porque é comum o agressor se esconder no anonimato da rede. É importante esclarecer aos alunos que a prática do cyberbullying é crime passível de punição por meios legais e que é possível descobrir a verdadeira identidade do agressor. liderança e o aumento da empatia, estimulando a ação eficaz das testemunhas. O resultado é a melhoria da qualidade dos relacionamentos e o uso responsável da tecnologia”, diz. Fazer uso da literatura é outro caminho na prevenção à violência.

Fonte: Maria Tereza Maldonado. Mestre em Psicologia Clínica pela PUC-Rio

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Prefeito Alcides Bernal

Prefeito Alcides Bernal

Alcides Jesus Peralta Bernal (14 de julho de 1965) é um radialista, advogado e político brasileiro, atual prefeito de Campo Grande. Trabalhava no canal Rede MS de Rádio e Televisão e apresentava o Refazenda e Cruzando Fronteiras, da Rede MS de Rádio. Foi deputado estadual de Mato Grosso do Sul, antes de ser eleito prefeito.

Carreira Política

Foi vereador por Campo Grande - MS por 4 mandatos, e em 2010, foi eleito deputado estadual. Em 2012, lança campanha para prefeito da capital de Mato Grosso do Sul, elegendo-se com 62,55% dos votos válidos.

Fonte: Wikipédia 

terça-feira, 30 de abril de 2013

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Como surgiu a CASSEMS

Senador Delcídio, Ciro Rod e Presidente da CASSEMS Ricardo Ayache

A Cassems foi criada após a reforma administrativa do Estado em 2000, a partir da extinção do órgão que oferecia assistência à saúde aos servidores públicos estaduais (Previsul). Depois de um período de intensa discussão, os servidores públicos estaduais reuniram-se em Assembléia para criar a Caixa de Assistência aos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems), um novo modelo de assistência à saúde no Estado.

Como funciona

 O plano de saúde Cassems pode ser utilizado por todos os servidores públicos estaduais do Mato Grosso do Sul. Seus recursos são oriundos de desconto percentual na folha de pagamento dos servidores associados acrescidos de uma parcela percentual do Estado dessa mesma folha.

Estrutura

Composta de um quadro de funcionários estritamente necessários para as funções de administração e de atendimento que necessita, caixa possui instalações atualmente em 90% dos municípios do Estado, atendendo as principais necessidades dos usuários.

Desde sua criação a Cassems se estrutura para estar sempre atualizada e condizente com o mercado altamente competitivo em que se insere.

Os investimentos em pessoal e equipamentos modernos, além dos programas e sistemas adotados, e a realização do Planejamento Estratégico da Cassems, elaborado em consonância com os critérios de excelência em Gestão permitem o funcionamento eficiente de todas as suas estruturas.

A Cassems conta com 73 unidades de atendimento em todo o Estado, Rede Credenciada com mais de 2 mil profissionais de saúde nas áreas de medicina, odontologia, fisioterapia e terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia e nutrição, Rede Própria com 18 Centros Odontológicos, 08 Centros Médicos e 07 Hospitais em Aquidauana, Dourados, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas atendendo em sua estrutura, mais de 180 mil vidas em todo o Estado.


Fonte: CASSEMS

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Delcídio e ministro discutem investimentos nos aeroportos de MS



O senador Delcídio do Amaral(PT/MS), presidente da Comissão Mista do Congresso que analisa a Medida Provisória 600/2012,  foi recebido em audiência, em Brasília,  pelo ministro da Aviação Civil, Wellington Moreira Franco, com quem discutiu aspectos relacionados a medida e a modernização dos aeroportos de Mato Grosso do Sul.

A MP 600 define uma série de regras para aumentar os investimentos públicos em infraestrutura e a oferta de crédito pelas instituições financeiras oficiais. Uma das providências é o aumento, para R$ 10 bilhões, dos recursos a serem investidos pela Caixa Econômica Federal no financiamento de projetos de infraestrutura. Hoje, esse valor é de R$ 3,8 bilhões. Além disso, a medida concede novo crédito à Caixa, no valor de R$ 7 bilhões, para atender a demanda por empréstimos e ainda prevê uma série de mudanças nos investimentos em aeroportos e na aviação civil. Pela MP, os recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac) passam a ter natureza não apenas contábil, mas também financeira.

Com isso, segundo o governo, será possível transferir recursos do fundo ao Banco do Brasil, que ficará responsável pela execução das obras do Programa de Investimentos em Logística - Aeroportos. O programa prevê a expansão da aviação regional e vai atender, na primeira etapa, 270 aeroportos

“O ministro me assegurou que serão feitos investimentos em municípios importantes do nosso estado, para garantir uma aviação regional competitiva, que atenda as necessidades de Mato Grosso do Sul. A princípio, os aeroportos beneficiados são de  Corumbá, Bonito, Dourados, Naviraí, Nova Andradina, Três Lagoas, Costa Rica e Coxim. Com o desenvolvimento econômico e social do nosso estado,  precisamos de uma aviação regional forte e esse programa do governo vem ao encontro dessas necessidades que MS exige”,  disse Delcídio.

 De acordo com o senador,  em uma avaliação inicial, o Ministério da Aviação Civil calcula a necessidade de R$200 milhões para serem aplicados nos aeroportos sul-mato-grossenses.

“Ao longo dos próximos meses, cada aeroporto será vistoriado por técnicos do governo federal,  que verificarão in loco  os investimentos necessários para preparar o licitatório previsto para o  segundo semestre deste ano. Esse é um velho sonho de todos nós, sul-mato-grossenses, e eu não tenho dúvida nenhuma que o  governo do estado, a bancada estadual, a bancada federal e a equipe da presidente Dilma Roussef estarão , mais do que nunca,  empenhados em conquistar essa vitória”,  assegurou Delcídio.

Fonte: Senador Delcídio do Amaral

quarta-feira, 24 de abril de 2013

John Legend - P.D.A. (We Just Don't Care)


Fonte: Music video by John Legend performing P.D.A. (We Just Don't Care). (C) 2007 Sony BMG Music Entertainment

sábado, 20 de abril de 2013

Filme Fomos Heróis - Aspectos de Liderança e Trabalho em Grupo


Fonte: De Randall Wallace, com Mel Gibson, produzido por Icon Entertainment International

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Padre Marcelo Rossi - Meu Mestre


Fonte: Padre Marcelo Rossi performing Meu Mestre. (C) 2012 Sony

quarta-feira, 17 de abril de 2013

As minorias e seus paradigmas - versão I



Às vezes, as palavras mal empregadas causam grandes discórdias ou quando você se determina a lutar também passa a ser mal interpretado. Vou te fazer apenas uma pergunta: Se seu filho sofresse um acidente e passasse a ser um deficiente físico, como você enxergaria a vida daí para frente? Será que você teria a mesma felicidade que antes? Sim ou não? Pois é...!!! Imagine agora as pessoas que antes adoravam sair com ele passassem a lhe abandonar uma a uma? Piorou né...? Agora imagine que além da tristeza e do abandono, as pessoas passassem a lhe perseguir? Legal, né...? Pois é...!!! É assim que a maioria dos deficientes físicos vivem quando se determinam a lutar e a vencer obstáculos. Geralmente os deficientes físicos não dão uma de coitadinhos, muito pelo contrário, eles lutam por seu espaço. 

Vivemos numa sociedade extremamente preconceituosa e sectária. Agora vamos tirar a figura do deficiente físico e por a figura da mulher, prestem bem a atenção na linha de raciocínio: a mulher quando se determina a lutar por seu espaço sofre pressão às vezes dos pais e irmãos, depois sofre pressão do marido e por último sofre pressão dos filhos. – Ora, ela é mulher dizem as pessoas, tem que cumprir o papel de filha, esposa e mãe. Aí começam as cobranças e perseguições, pois a sociedade lhe deu um papel para cumprir. Pergunto agora: por que as mulheres lutam e sofrem tanto para quebrar esse estigma? Simples: Elas estão lutando contra o preconceito e assim, conseguindo quebrar paradigmas e abandonando as diretrizes que a sociedade lhe deu. Assim é o deficiente físico, a sociedade espera dele um papel de cidadão de segunda classe, ou seja, com apenas o necessário para viver. Quando o deficiente resolve lutar para ter seu lugar ao sol e galgar mais espaço na sociedade, ele passa a incomodar assim como as mulheres que lutam. Essa é a tênue linha que separa o mundo dos deficientes físicos ao mundo das mulheres, ambos são minorias.

Nos dois exemplos observasse algo em comum: os dois grupos sofrem preconceito e até são vítimas de violência. A sociedade bate e massacra até o deficiente ou a mulher enxergar o seu papel e passar a ficar “mais humilde no seu canto”, a sociedade pergunta: Para que uma mulher ou deficiente necessita de tantas conquistas? Não se contentam com pouco? Um emprego ou cargo qualquer não basta? São essas colocações que a sociedade tem que refletir. 

Você que é dita pessoa normal, bela e formosa acha que as oportunidades que os deficientes têm são iguaizinhas as suas? Olhe para dentro de você e pense. Será que ao invés de persegui as minorias não seria mais interessante você provar que é tão capaz quanto um deficiente determinado ou uma mulher determinada, ensinando-lhes o caminho das pedras? Pare é pense: Você se sentiria bem se começassem a perseguir seu filho se ele fosse deficiente ou sua filha por ser do gênero feminino?

Quando falamos do nazismo a primeira coisa que vem a mente é a covardia que os judeus sofreram. Nos tempos atuais não é diferente. Você acha justo perseguir minorias, ou seja, deficientes, mulheres, crianças, idosos, negros? Qual a diferença dessas pessoas para os judeus no nazismo? Resposta: nenhuma. Pois todos são bodes expiatórios da sociedade, que para poder existir, ela a sociedade, precisa massacrar quem está em baixo. Para massacrar quem está em baixo, a primeira ferramenta usada é atingir a reputação dessas minorias para justificar o ato covarde da perseguição, pois sem esse método a sociedade repugnaria a atitude. Vejam como funciona: Uma mulher que vai a luta por melhores condições de vida, acaba sempre constrangendo alguém por sua atitude guerreira, então a pessoa “ofendida” pela determinação dessa mulher vai logo procurar adjetivos depreciativos para qualificar essa mulher ou até imputar-lhe um crime que ela não cometeu, pois sem esse subterfúgio suas ações não se justificariam, e aí passam a colocar em cheque a reputação dessa mulher, para lá na frente dizer que perseguiu ou ofendeu porque ela assim o fez por merecer.  

Então senhores, fica bem claro que nós minorias não queremos guerras, queremos sim conquistas e um lugar ao sol, nada mais...!!! Um detalhe muito relevante que vocês podem observar, normalmente os deficientes não guardam mágoas ou rancores, são pessoas generosas e de boa índole. Nós aprendemos a deletar o passado. Aprendemos a deixar o passado no passado. Preocupamos-nos sim, com o presente e com o futuro de nossa gente, nossa cidade, nosso estado, nosso país. Para finalizar lutamos por um mundo melhor, mais humano e mais justo. Não a guerra, sim a paz.

Autor: Ciro Rod

sexta-feira, 5 de abril de 2013

domingo, 31 de março de 2013

Padre Marcelo Rossi e Alexandre Pires - Sonda-Me



Fonte: Padre Marcelo Rossi - Sonda-Me. 2012 Sony Music Entertainment Brasil Ltda.

sexta-feira, 22 de março de 2013

David Guetta - Titanium



Fonte: Pierre David Guetta é um músico francês