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sábado, 31 de julho de 2010

Entrevistas domiciliares para Censo 2010 começa neste domingo


Começa neste domingo, 1º, em todo o País a coleta de dados para o Censo Demográfico 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na Bahia, mais de 14 mil recenseadores foram treinados para participar da pesquisa. Cerca de três mil destes  percorrerão os domicílios  de Salvador com o objetivo de obter informações que tracem o perfil da população.

A pesquisa conta com dois tipos de questionário. O básico, com 16 perguntas, trata de questões como emigração internacional, posse de registro de nascimento, etnia e língua indígena. O segundo tipo, por amostragem, tem 100 questões e apura dados mais específicos dos domicílios. A aplicação dos questionários deve durar de  30 a 50 minutos.

A coordenadora de divulgação do Censo Demográfico na Bahia, Ana Loureiro, ressalta que todos os domicílios serão visitados, mas que não é necessário que todos os moradores sejam entrevistados. “O questionário pode ser respondido por qualquer pessoa da residência que saiba informações da casa e de seus moradores”, explica.

Ana destaca ainda que, caso alguém não seja entrevistado pelo recenseador,  uma nova visita será remarcada. “Neste caso, será deixado um telefone para que o morador agende um horário”, afirma, ressaltando que todos devem contribuir com a pesquisa.

O Censo deste ano traz como  novidade a informatização da coleta dos dados, que  será feita por meio de  computadores de mão. “Depois das entrevistas, as informações serão descarregadas nos postos espalhados pela cidade e, após avaliação, encaminhadas para a sede no Rio de Janeiro”, explica Ana.

Como identificar o recenseador

O recenseador deve estar usando colete azul-escuro com a marca do IBGE e boné também azul-escuro com identidade Censo 2010, na frente,  e a marca do IBGE, ao lado.

Computador de mão e crachá

O profissional também deve ter, no colete, crachá com a identidade do Censo 2010, nome, foto e número de matrícula. Deve ter ainda computador de mão com receptores GPS.

Primeiro contato deve ser presencial

O IBGE não envia e-mail solicitando informações. As entrevistas são presenciais e a autorização para responder à pesquisa pela internet só acontece após visita do recenseador.

Informações não são divulgadas

Todas as informações repassadas pelos entrevistados ao recenseador são sigilosas. Por conta disso, o IBGE não pode  repassá-las para outras pessoas.

Fonte: http://www.atarde.com.br

Lula diz que Brasil pode conceder asilo a iraniana condenada por adultério


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado que o Brasil pode conceder asilo a uma iraniana que foi condenada à morte em seu país por crime de adultério.

Durante um comício da campanha da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, em Curitiba, Lula fez um apelo para que o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, permita que a mulher, Sakineh Mohammadi Ashtiani, possa se asilar no Brasil.

"Apelo ao líder supremo do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que permita ao Brasil conceder asilo a esta mulher", disse Lula, de acordo com informações da Agência Brasil.

O caso de Ashtiani causou protestos da comunidade internacional e de entidades de defesa dos direitos humanos, após ela ter sido condenada à morte por apedrejamento pelo crime de adultério.

No início do mês, no entanto, as autoridades iranianas haviam afirmado que ela não seria mais morta por apedrejamento, embora a mulher ainda possa ser sentenciada à morte por enforcamento pelo crime de adultério e outras acusações que pesam contra ela.

Pedido

Esta não é a primeira vez que Lula comenta publicamente o caso de Ashtiani.

Na quarta-feira passada, durante uma coletiva em Brasília, quando questionado sobre uma campanha para que ele tentasse interceder no caso, Lula afirmou que "um presidente da República não pode ficar na internet atendendo todo pedido que alguém pede".

O presidente, no entanto, afirmou ter tentado interceder em outros casos de pessoas presas no Irã, entre eles, o da professora francesa Clotilde Reiss, libertada em maio.

"Agora, é preciso tomar muito cuidado, porque as pessoas têm leis, as pessoas têm regras, as pessoas... Se começarem a desobedecer as leis deles para atender ao pedido do presidente (do Brasil), daqui a pouco há uma avacalhação", disse Lula, que, no entanto, afirmou que nenhuma mulher deveria ser apedrejada.

Adultério

Sakineh Mohammadi Ashtiani, de 43 anos, está presa no Irã desde maio de 2006, quando um tribunal na Província do Azerbaijão Ocidental a considerou culpada por manter "relações ilícitas" com dois homens após a morte de seu marido.

Ela foi punida com 99 chibatadas. Mas, em setembro daquele mesmo ano, durante o julgamento de um homem acusado de assassinar o marido de Sakineh, outro tribunal reabriu um caso de adultério baseado em eventos que teriam ocorrido antes da morte dele.

No início deste mês, uma agência de notícias iraniana informou que autoridades judiciais do país haviam temporariamente cancelado a sentença por apedrejamento.

Ashtiani, no entanto, ainda pode ser sentenciada à morte por enforcamento.

Fonte: http://oglobo.globo.com

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Brasil assume Mercosul na próxima semana


Brasília - Na próxima terça-feira (03/08) o Brasil assume a presidência pro tempore do Mercado Comum do Sul (Mercosul). A presidência brasileira se inicia no momento em que o bloco completa 20 anos e terá como tema "Mercosul: os próximos 20 anos".

O cargo será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na reunião da Cúpula do Mercosul, em San Juan, Argentina, pela presidente do país, Cristina Kirchner. A Argentina ocupou a presidência do bloco nos últimos seis meses, mesmo período em que o Brasil ficará à frente do Mercosul.

Na presidência do bloco, Lula pretende implementar uma agenda positiva e com elementos de inovação, além de reforçar o compromisso de integração regional, de acordo com o porta-voz da presidência, Marcelo Baumbach.

Entre as principais iniciativas da presidência brasileira estarão o esforço para aumentar a visibilidade do Mercosul, o fortalecimento institucional do bloco, o apoio à participação social, o reforço da agenda social e um balanço sobre os rumos futuros da integração.

Na parte da tarde, após a reunião do Mercosul, o presidente Lula vai se reunir com a presidente Cristina Kirchner.

Integram o Mercosul a Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. A presidência pro tempore do bloco é rotativa e a cada seis meses um país do bloco assume o comando.

O país que ocupa a presidência determina, em coordenação com as demais delegações, a agenda das reuniões do Grupo Mercado Comum e do Conselho Mercado Comum, organiza as reuniões dos órgãos do Mercosul, além de exercer a função de porta-voz nas reuniões ou foros internacionais de que o Mercocul participe.

Fonte: Agência Brasil

WikiLeaks, o site que abre governos


Uma fundação formada por apenas cinco voluntários fixos desafia empresas e governos de todo o mundo

São Paulo - Desde que foi lançado, no fim de 2006, o WikiLeaks nunca recebeu tanta atenção quanto nesta semana. A publicação de mais de 90 mil documentos que revelam informações secretas sobre a guerra no Afeganistão estremeceu as bases de autoridades dos Estados Unidos e Paquistão e mostrou que a mesma internet que ajudou a colocar Barack Obama na presidência norte-americana também pode se voltar contra seu governo. Mas os relatórios não são os primeiros documentos confidenciais a cair nas mãos do WikiLeaks (cujo "leaks" vem de "vazamento", em inglês). E certamente também não serão os últimos.

O site já publicou informações que apontaram a ideologia xenófoba de um partido político de extrema-direita no Reino Unido, denunciaram o ataque indiscriminado do exército americano contra um grupo de civis iraquianos, mudou os rumos de uma eleição no Quênia, desagradou instituições financeiras na Suíça e defensores da cientologia.

Atualmente, o site diz ter recebido mais de um milhão de documentos. Em março deste ano, o serviço de inteligência dos Estados Unidos emitiu um ofício no qual declarava que o WikiLeaks representava uma "ameaça às Forças Armadas".

Nada disso teria ocorrido não fosse uma pessoa: Julian Assange, de 39 anos, o ex-hacker australiano que fundou o site e definiu como ele iria funcionar. O WikiLeaks não tem fins lucrativos, não tem uma sede própria e funciona com uma equipe de apenas cinco voluntários fixos - um grupo entre 800 e mil pessoas, entre técnicos em informática, advogados e jornalistas, colabora esporadicamente. As fontes que passam as informações para o grupo são absolutamente confidenciais.

A política do WikiLeaks reflete a própria personalidade de Assange, uma figura discreta que evita ao máximo a exposição pública. O site Exame tentou entrar em contato com ele durante os últimos dias, sem sucesso.

Fonte: http://portalexame.abril.com.br

Líder das Farc propõe "conversar" para buscar saída política


Vídeo divulgado pela guerrilha mostra Alfonso Cano propondo diálogo com presidente eleito

O líder das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Guillermo León Sáenz, conhecido como "Alfonso Cano", propôs nesta sexta-feira (30) ao futuro governo do país, que toma posse na próxima semana, "conversar" para superar a "terrível situação".

- Continuamos empenhados em buscar saídas políticas à situação, esperamos que o governo que entra reflita e não engane mais o país.

Cano fez o apelo em um vídeo, gravado, segundo ele, no mês de julho. Apesar das declarações na gravação, disponível na internet, o líder da maior guerrilha colombiana insiste em dizer que as Farc não acabaram.

A discussão em torno das Farc ganhou força na última quinta-feira (22), quando a Colômbia denunciou a existência de pelo menos 1.500 guerrilheiros atuando em território venezuelano.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que já deu mostras de simpatia à guerrilha, negou as acusações e cortou relações com o país vizinho.

O novo capítulo da crise entre os dois países se desenrola dias antes da troca de governo na Colômbia. O novo presidente, Juan Manuel Santos, foi ministro da Defesa do atual presidente, Álvaro Uribe, mas deve adotar uma política de mais diálogo em relação a seu antecessor.

Fonte: http://noticias.r7.com

Serra está perdendo status de preferido do mercado


BRASÍLIA (Reuters) - O tucano José Serra iniciou sua campanha pela Presidência do país como o preferido dos mercados financeiros, mas suas últimas declarações contundentes sobre política econômica estão gerando dúvidas em muitos investidores.

Alguns investidores e especialistas políticos disseram à Reuters que estão mais cautelosos sobre Serra do que sobre sua principal rival, Dilma Rousseff (PT). Serra, 68 anos, político veterano do PSDB, tem preocupado sobre Banco Central, juros e um maior papel do Estado na economia.

A aparente mudança na confiança causa uma reviravolta no senso comum relacionado à corrida presidencial, e pode mexer nos mercados de câmbio e de títulos se Serra permanecer forte nas pesquisa à medida que a eleição se aproximar, disseram investidores.

"O sistema financeiro secretamente prefere a Dilma", disse Tony Volpon, chefe de pesquisa de mercados emergentes da Nomura Securities em Nova York.

Em muitos quesitos, Serra deveria ser o preferido do investidor. Ele ostenta um doutorado em economia pela Cornell University, uma vasta experiência no Executivo e um partido que realizou privatizações e reformas pró-mercado no governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

Dilma, por outro lado, funcionária pública de carreira, já foi guerrilheira e nunca foi eleita a um cargo público.

Ela, porém, abriu seu caminho para conseguir o apoio de investidores ao se distanciar de algumas propostas mais esquerdistas do PT. Dilma também prometeu continuar com políticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que agradam os mercados e que ajudaram a impulsionar a economia nos últimos anos.

"Nenhum dos candidatos é o sonho de Wall Street, mas Serra é o maior risco. Ele traz mais incerteza e possibilidade de mudança", disse Alexandre Barros, analista político que acompanha Serra desde que os dois eram ativistas estudantis em São Paulo, em 1962.

Xico Graziano, assessor de Serra, tentou amenizar as preocupações dos investidores, dizendo à Reuters: "Os investidores conhecem as qualidades do Serra e o modo dele entender a economia, não é segredo para ninguém."

NERVOSISMO NO MERCADO?

Até agora, poucos investidores se preocuparam com as eleições de 3 de outubro, descartando qualquer um dos principais candidatos como populistas que ameacem a estabilidade econômica.

Mas esse sentimento de calma está em risco com a proximidade da eleição e a articulação mais clara dos candidatos sobre suas propostas e programas.

Serra disse nesta semana que as taxas de juros precisam ser reduzidas e que o real está "megavalorizado."

"Com o Serra há preocupação com as taxas de juros e câmbio, embora eu pense que ele seria mais rígido na disciplina fiscal do que a Dilma", disse Reginaldo Alexandre, diretor da Associação Brasileira dos Analistas do Mercado de Capitais (Abamec) em São Paulo.

Dilma tem conseguido avanços nas pesquisas de intenção de voto, apoiada pelo crescimento da economia e pela alta taxa de aprovação de Lula, embora não tenha chegado a uma liderança clara.

"O mercado não precificou o risco de Serra porque ele acha que a Dilma vai vencer", disse Rafael Cortez, analista político da consultoria Tendências.

Se a petista não estabelecer uma vantagem sólida sobre Serra em agosto, Volpon disse que "pode haver movimentos violentos (do mercado), especialmente na taxa de câmbio".

PAPEL DO ESTADO

Serra também deu sinais mistos sobre o papel do Estado na economia. Ele criticou a criação de uma nova companhia estatal e o uso de recursos do Estado para o trem-bala, e prometeu restaurar os poderes das agências reguladoras.

Mas também elogiou as medidas de estímulo econômico de Lula e propôs mais desenvolvimento liderado pelo Estado.

"Defendo um projeto de desenvolvimento nacional para o Brasil, o ativismo governamental", disse Serra.

Apesar de querer cortar os excessos do governo, Serra também quer dobrar o Bolsa Família de Lula, criticado durante anos por muitos de seus partidários.

Alguns analistas dizem que as posições variadas refletem sua estratégia de campanha. Ele pretende ser visto como uma mudança, mas não quer abandonar as políticas que tornaram Lula popular.

"A Dilma diz ao mercado o que ele quer ouvir. A mensagem de Serra é mais política, porque ele precisa ganhar votos", disse Dany Rappaport, sócio da consultoria financeira InvestPort.

Mas Serra tem um histórico de intervenção governamental e é ligado à escola de pensamento que defende planejamento econômico, Estado forte, controles de capital e substituição de importações.

Como ministro do Planejamento, ele peitou a ala pró-mercado do governo Fernando Henrique e foi transferido ao Ministério da Saúde. Lá, ele fez a gigante farmacêutica suíça Roche diminuir os preços sob ameaça de quebrar a patente da empresa.

"Suas propostas refletem suas crenças --não é propaganda. Mas, de qualquer forma, isso gera incerteza", disse Barros.

Fonte: http://br.reuters.com

Vox Populi/Band/iG: Roriz venceria no primeiro turno no DF


O candidato do PSC ao governo do Distrito Federal, Joaquim Roriz, venceria a disputa no primeiro turno se as eleições fossem hoje, aponta pesquisa Vox Populi/Band/iG divulgada nesta quinta-feira. Com 46% das intenções de voto, ele conquistaria seu quinto mandato no cargo.

O segundo colocado na pesquisa é Agnelo Queiroz (PT) com 25%. Toninho do PSOL tem 2% e Eduardo Brandão (PV) 1%. Rodrigo Dantas (PSTU) e Newton Lins (PSL) não pontuaram. Entre os entrevistados, 15% disseram que votarão em branco ou nulo e 10% estão indecisos.

A pesquisa foi realizada no dia 17 de junho de 2010 com 700 entrevistados. A margem de erro é de 3,7 pontos percentuais. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 19.927/10.

Na pesquisa espontânea, quando não são apresentados os nomes dos candidatos para os entrevistados, Roriz tem 34% das intenções de voto, Agnelo tem 19% e Toninho do PSOL 1%.

A maior parte dos eleitores acha que Roriz será o vencedor das eleições. Entre todos os entrevistados, 63% acreditam que ele é o candidato com mais chances de vitória. Outros 20% apostam na vitória de Agnelo e 1% na de Toninho.

Os brasilienses irão escolher o substituto de Rogério Rosso (PMDB) no cargo de governador. O peemedebista assumiu o cargo depois da saída de José Roberto Arruda (DEM), envolvido no escândalo que ficou conhecido como “mensalão do DEM”. O PMDB, partido do governador, apóia formalmente a candidatura de Agnelo. Já o DEM, partido pivô do escândalo, está na coligação de Roriz.

A vantagem do candidato do PSC é maior entre as pessoas menos escolarizadas. O ex-governador vence Agnelo por 35 pontos percentuais entre aqueles que fizeram até a quarta série do ensino fundamental (55% a 20%) e por 47 pontos entre aqueles que fizeram entre a quinta e a oitava série (61% a 14%). O petista só vence entre aqueles que fizeram ensino superior. Nesse segmento da população, Agnelo recebe 39% contra 22% de Roriz.

Fonte: http://www.r7.com

Portal Imprensa destaca ação de Delcídio contra Midiamax e jornalista


O Portal Imprensa aborda, em reportagem assinada pela jornalista Paula Franco, a ação judicial interposta pelo senador Delcídio Amaral contra o Midiamax e o jornalista Nilson Pereira.

Leia, na íntegra:

O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) entrou com uma representação contra o jornalista Nilson Pereira e o portal Midiamax News para que não publiquem reportagens que possam denegrir sua imagem e sua honra, sob pena de pagamento de multa diária no valor de R$ 5 mil.

Além disso, o petista enviou outra representação pedindo multa no valor de R$ 30 mil por dia caso Pereira insistisse em não cumprir a ordem judicial. Este último pedido foi deferido parcialmente pela desembargadora Tânia Garcia de Freitas, que baixou o valor da multa para R$ 10 mil.

Segundo O Jornal, a reação do senador contra o site e o jornalista se deu após comentários postados por Pereira em seu perfil no Twitter, dizendo que poderia não acatar ao pedido de Amaral: "Senador, tenho um passado e presente de orgulho. Não tenho medo."

Ao Portal IMPRENSA, a assessoria do senador informou que o político se sentiu ofendido com as afirmações feitas por Pereira, que "divulgou uma série de inverdades sobre sua vida pessoal", e que deseja que o repórter "prove o que afirmou".

O profissional de imprensa assinava matérias denunciando um suposto envolvimento do senador com o governador André Puccinelli (PMDB), concorrente do candidato Zeca do PT ao governo de Mato Grosso do Sul. O partido de Puccinelli apoia a candidatura de José Serra (PSDB) à presidência, e o governador estaria se comportando de maneira neutra durante a campanha do tucano no estado.

O jornalista afirmou que recorrerá da decisão da Justiça, e que considera a ação do senador como "uma afronta à liberdade de imprensa". Pelo Twitter, Pereira desabafou: "Só peço que a Justiça deixe eu falar (não vou escrever) tudo que sei. Aos poucos o tempo vai dizer se estou certo. Aí podem me condenar."

O Midiamax é um portal de notícias que hospeda o blog de Pereira. Em declaração ao Portal IMPRENSA, o sócio-diretor do portal, Carlos Eduardo Naegelle, disse que a empresa recebeu a notícia sobre a representação de Amaral com "surpresa e estranheza": "No meu entendimento, isso é uma censura prévia. Respeito o direito do senador de, judicialmente, reclamar da cobertura jornalística, mas refuto de pronto e acho leviano o argumento usado por ele de que o Midiamax 'fabrica notícias' para denegrir sua imagem", afirmou Naeggele.

Segundo Naeggele, outros veículos de imprensa do Mato Grosso do Sul noticiam amplamente o suposto envolvimento de Amaral e Puccineli.

O diretor do Midiamax também informou que, como blogueiro, o jornalista responde pelo o que escreve, e que o site sempre divulga suas matérias depois de averiguar os fatos, publicadas no "âmbito da especulação".

Fonte: http://www.midiamax.com.br

Fórum discute dependência química nas organizações de trabalho


A dependência química é um problema de saúde pública e que vem preocupando os mais variados segmentos da sociedade, inclusive nas relações de trabalho. E devido a gravidade do assunto, profissionais se reúnem hoje e amanhã para discutir a dependência química nas organizações de trabalho.

O evento acontece hoje e amanhã no centro de convenções Rubens Gil de Camilo, no Parque dos Poderes, e terá a participação de vários palestrantes, apresentações teatrais e exposição de entidades que trabalham no combate e tratamento contra a dependência química.

Iniciado com uma palestra da professora Helena Gasparini, o evento trata dos efeitos e conseqüências da dependência química no ambiente de trabalho. “Quando a droga chega em um funcionário ela acaba atrapalhando o rendimento e a produtividade do funcionário”, explica a professora.

Para ela o trabalho é conjunto, entre família e local de trabalho.

“É preciso que cada setor social faça sua parte na prevenção. A família faça sua parte primeiro dando abertura, conversando sobre o assunto. Já no caso do empregador, é preciso que ele tenha a consciência de que o funcionário precisa de ajuda e ter políticas dentro do local de trabalho para a prevenção e também tratamento daqueles funcionários que necessitam de ajuda”, aponta.

De acordo com Ricardo Ayache, presidente da Cassems (Caixa de assistência dos servidores estaduais de Mato Grosso do Sul), o estado sofre bastante com o problema da dependência de tabaco, álcool e drogas.

“Somos a terceira capital em número de tabagistas e um crescente número de crianças e adolescentes envolvidos com álcool e drogas”, aponta. Segundo ele, há clínicas de recuperação para os funcionários estaduais.

“Além dos nossos funcionários temos também para os familiares. A intenção é que até o final do ano já tenhamos estruturado uma clínica direcionada somente para esse tipo de tratamento que é urgente na realidade atual”, define.

Fonte: http://www.midiamax.com.br

Economia ultrapassa média da renda per capita mundial e pode chegar até US$ 20 mil até o fim desta década

Brasil chega a PIB per capita de US$ 10 mil em 2010. E agora?

Demorou cinco séculos, mas a economia brasileira está próxima de alcançar a marca de US$ 10 mil de renda per capita, segundo projeções de economistas e dados oficiais tabulados pelo iG. Com a expectativa de apresentar o maior crescimento das últimas duas décadas e meia, o Brasil deve se colocar acima da média mundial do PIB per capita – resultado da divisão entre as riquezas produzidas por um país e sua população.

Ao atingir o novo padrão de renda, uma classe média emergente começa a mudar o perfil da economia brasileira, com o setor de serviços ocupando mais espaço, em detrimento da indústria, segundo dizem economistas. Essa mudança estrutural deve acelerar o ritmo de expansão econômica, a exemplo do que aconteceu com países desenvolvidos, como Estados Unidos e Japão, décadas atrás.

Estimativas da LCA Consultores mostram que, em 2020, o PIB per capita deve dobrar, atingindo a casa dos US$ 22,7 mil. Os Estados Unidos, que bateram os US$ 10 mil per capita em 1978, dobraram a renda exatamente dez anos mais tarde, enquanto o Japão precisou de apenas quatro anos para o PIB per capita saltar de US$ 10,8 mil em 1984 para US$ 23,9 mil em 1988.

Foto: Arte iG
PIB per capita pelo mundo

Depois de alcançar um PIB per capita de R$ 16.414 - o equivalente a US$ 8.220 no fim do ano passado - o Brasil deve atingir PIB per capita de quase R$ 17,5 mil, que, dividido pela cotação do dólar esperado para o fim do ano, chegará aos US$ 10 mil nos próximos meses. A expectativa é de que essa mudança de patamar ocorra até o fim do ano, ou no início de 2011.

O Brasil deve encerrar 2010 com um PIB projetado de R$ 3,22 trilhões (o 8º maior do mundo) e uma população por volta de 193,3 milhões de habitantes (a 5ª maior do mundo). A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda projeta crescimento da renda per capita em 5,5% neste ano, o maior desde 1985.

Com uma população com renda média superior a US$ 10 mil anuais, o setor de serviços ganha mais peso no desenho econômico brasileiro, já que as famílias passam a ter mais opções de gastos com consumo de produtos e serviços mais sofisticados. Pesquisa realizada pela financeira do banco francês BNP Paribas mostrou que os gastos da classe C com vestuário são duas vezes maiores que os da classe D e E, enquanto as despesas com pagamento de prestações chegam a ser três vezes maiores entre uma classe e outra.

“Quando as pessoas têm uma renda baixa, usam pouco serviço. Conforme a renda aumenta, a participação do serviço aumenta na cesta de consumo”, diz o economista-chefe da LCA Consultores, Bráulio Borges.

Dados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que as despesas de consumo das famílias brasileiras chegaram à média mensal de R$ 2.134,77. Os gastos com habitação lideram a lista, com 35,9% do total, seguidos por alimentação (19,8%) e transporte (19,6%).

O consumo das famílias, que respondeu por 4,1% do PIB em 2009, está em franca ascensão. Segundo a LCA, neste ano, as famílias consumirão 6,4% do PIB - algo em torno de R$ 230 bilhões. Para 2020, os números devem chegar a R$ 467 bilhões (praticamente o PIB da África do Sul em 2009).

O impacto disso é claro: o Brasil tem hoje mais de 70 milhões de usuários de internet, movimentando R$ 10,6 bilhões em comércio eletrônico. São mais de 53 milhões de televisores, 23 milhões de máquinas de lavar, 2,5 milhões de veículos novos emplacados por ano e 175 milhões de telefones celulares.

Embora apresente um número vistoso, o PIB per capita brasileiro pode não captar a desigualdade na distribuição da renda, já que o resultado é a divisão da riqueza produzida pelo número de habitantes. O Estado de São Paulo, por exemplo, tinha, em 2008, PIB per capita de R$ 22,6 mil (US$ 9,67 mil), enquanto, no Piauí, a renda era de R$ 4,6 mil (US$ 1,96 mil) - equivalente ao PIB per capita da Mauritânia.

Distribuição de renda

Na avaliação dos economistas consultados pelo iG, o Brasil concilia um período de crescimento econômico com melhor distribuição de renda – algo difícil de ser observado. “A expansão desta década de 2000 tem feito com que a pobreza caia e, com isso, há uma mudança no perfil da distribuição de renda”, diz Jorge Abrahão de Castro, diretor de Estudos e Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Estudo realizado pelo próprio Ipea mostra que, em 30 anos, a transferência de renda saltou de 8% para 20% de participação no rendimento familiar do brasileiro. “Muito se fala do Bolsa Família, mas a maior transferência que se faz no Brasil é para aposentados e pensionistas, com mais de 15% do PIB”, diz Bráulio Borges, da LCA.

Outro ponto importante destacado pelos economistas é o aumento real do salário mínimo, que ampliou o poder de compra das famílias. “É um ciclo virtuoso: a melhoria da renda dos mais pobres aumenta o consumo e isso tem um efeito multiplicador no espaço econômico, principalmente, no mercado interno”, afirma Castro.

Segundo o diretor do Ipea, para não desperdiçar a chance de dobrar a renda nos próximos dez anos, é necessária uma elevação nos gastos com investimento, para que a demanda possa ser suprida pela oferta. Além disso, possíveis choques no exterior podem afetar o bom andamento da economia brasileira.

O economista-chefe da LCA diz que, se o País mantiver o tripé meta de inflação, cambio flutuante e austeridade fiscal, dificilmente um choque externo poderá abalar de forma relevante o crescimento econômico do Brasil.

Para Bráulio Borges, no entanto, a educação é o grande gargalo do País nos próximos anos, já que a mudança do quadro de desigualdade social é uma coisa “que levaria décadas”. “As políticas de transferências evitam uma piora da situação, mas, para mudar de forma crucial, somente o investimento na qualidade da educação”, afirma.

Fonte: http://economia.ig.com.br

Lucro da Vale sobe 344% no segundo trimestre


O aumento no preço do minério de ferro impulsionou os resultados financeiros da Vale. A companhia registrou alta de 344,2% no lucro no segundo trimestre de 2010 na comparação com igual período do ano anterior, somando R$ 6,635 bilhões.

O desempenho reflete a recuperação de preços e volumes vendidos após a crise financeira mundial, que levou a Vale a fechar minas e a demitir na virada de 2008 para 2009.

O principal impulso aos números no segundo trimestre deste ano (quando sazonalmente as vendas já crescem) veio do aumento dos preços do minério de ferro. Os valores subiram em torno de 60% ante o primeiro trimestre deste ano.

No primeiro semestre, o lucro da Vale cresceu 105%, para R$ 9,514 bilhões, ante R$ 4,644 bilhões de igual período de 2009, quando a turbulência derrubou as vendas da mineradora e as cotações de seus principais produtos (ferro e níquel).

Em 2010, a companhia mudou o sistema de preço, passando a corrigi-los trimestralmente com base nas cotações do mercado spot (para vendas à vista, de entrega imediata e sem contratos de longo prazo). Mais volátil, o spot subiu em resposta ao consumo maior da China.

Em comunicado, a Vale informou que os investimentos deste ano levam em consideração a necessidade de redução da dependência que a companhia tem do mercado asiático, responsável por 47% de sua receita no segundo trimestre. Descontadas as aquisições, a empresa investiu US$ 2,375 bilhões no trimestre.

Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br

Lei anti-imigração incita protestos


Em meio a manifestações, governo do Estado americano recorreu da decisão da Justiça que suspendeu parte da legislação

Pelo menos 37 manifestantes detidos foi o saldo, ontem, do primeiro dia de validade da controversa nova lei anti-imigração do Arizona, no sudoeste dos Estados Unidos. Apesar da suspensão pela Justiça de alguns dos dispositivos mais polêmicos da legislação (veja quadro), os protestos foram grandes não só no Estado, mas também em outras partes do país.

Pelo menos quatro centenas de manifestantes se concentraram diante da sede do governo do Arizona e bloquearam os acessos às principais delegacias de polícia de Phoenix, poucas horas após a entrada em vigor da lei, à 0h (3h pelo horário de Brasília). Agitando bandeiras mexicanas e americanas e ao som de canções, os manifestantes levavam faixas com dizeres como: “Cessem as perseguições, não mais expulsões” e “Deixem de caçar os imigrantes, já”. Um grupo veio de Los Angeles, no vizinho Estado da Califórnia, em uma caravana de ônibus locados.

A confusão foi tão grande que o polêmico xerife da cidade, Joe Arpaio, repleto de trabalho, foi obrigado a interromper temporariamente sua “caça” aos imigrantes ilegais. Arpaio, que se autodenomina o “xerife mais durão da América”, promove na cidade uma ação policial ao estilo “tolerância zero”.

Ao mesmo tempo, o governo do Arizona entrou ontem com um recurso contra a decisão da juíza federal Susan Bolton de barrar parte da lei. A governadora do Estado, Jan Brewer, que mantém uma queda de braço com o presidente Barack Obama sobre a questão, acusou a Casa Branca – contrária à nova lei – de não honrar a sua responsabilidade de combater a imigração ilegal.

– A imigração ilegal é uma crise em andamento que o Estado do Arizona não criou e com a qual o governo federal se recusa a lidar – disse Jan, do Partido Republicano.

Estado é alvo de uma campanha pedindo boicotes

Entre advogados locais, entretanto, a avaliação é de que a iniciativa da juíza não impedirá que a polícia venha a abordar suspeitos de imigração ilegal para verificar a documentação. Esse é o passo que, em seguida, pode levar à prisão, aplicação de multa e deportação dos que não comprovarem residência legal no país.

– A lei não foi invalidada. A decisão da juíza Bolton apenas acaba com a obrigação do policial de abordar qualquer suspeito. Se o fizer, ele terá de mencionar em relatório quais os critérios de sua suspeita de que aquela pessoa era imigrante ilegal – explicou o advogado Philip- pe Martinet, de Phoenix.

Paralelamente, os boicotes no país contra produtos do Arizona continuam em vigor, assim como o apelo para que músicos cancelem apresentações no Estado. A Associação de Hotéis do Arizona já calcula uma perda de US$ 12 milhões com o cancelamento de 40 encontros de negócios.

Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br 

Mãe que matou oito bebês choca a França


A França está, como era de se esperar, chocada. A auxiliar de enfermagem Dominique Cottrez, 45 anos, confessou ter sufocado e matado, ao longo dos últimos 22 anos, oito filhos recém-nascidos, mais tarde enterrados, envoltos em sacos plásticos, em um jardim e uma garagem.

Os crimes ocorreram na localidade de Villers-au-Tertre, com 650 habitantes, 200 quilômetros ao norte de Paris. Na pequena cidade, os moradores disseram não entender como conviveram por anos com a mulher sem desconfiar de nada. O caso foi descoberto no sábado passado, quando os novos proprietários da residência, que pertencia anteriormente aos pais da auxiliar de enfermagem, decidiram replantar uma árvore e, ao escavar o jardim, encontraram os corpos de duas crianças. Ao ser interrogada, Dominique apontou a existência de outros seis cadáveres de bebês, estes enterrados na garagem de sua própria casa, a um quilômetro de distância.

A francesa foi formalmente acusada de homicídio doloso (com intenção), conforme o promotor Eric Vaillant, que concedeu ontem entrevista coletiva em Douai, perto de Villers-au-Tertre. O marido de Dominique, o vereador Pierre-Marie Cottrez, 47 anos, diz que nada sabia sobre as mortes. Ele afirma que sequer havia percebido que a mulher tinha ficado grávida oito vezes – a auxiliar de enfermagem é obesa, o que teria escondido as gestações. O promotor, no entanto, quer acusar Pierre-Marie – que foi preso e liberado – de ocultação de cadáver e omissão em denunciar um crime.

De acordo com Vaillant, a auxiliar de enfermagem será submetida a exames psiquiátricos. Em suas primeiras declarações à polícia, Dominique contou que, após uma experiência ruim durante uma gravidez – o casal tem duas filhas já adultas –, nunca mais quis ver um médico. Também não desejava ter mais filhos e não queria usar anticoncepcionais.

– Ela estava perfeitamente consciente do fato que estava grávida todas as vezes – relatou o promotor.

Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Gosto pelo poder leva filhos de políticos às eleições


O gosto pelo poder e a vontade de herdar o espólio político dos pais levará muitos filhos de figurões da política sul-mato-grossense às urnas nas eleições deste ano.

Alguns são novatos no ramo, como é o caso de Augusto Cruz, filho do presidente regional do PP e deputado federal Antônio Cruz.

O pai político de três mandatos conta principalmente com o apoio dos evangélicos para eleger o filho deputado estadual.

Em outros casos, filhos de políticos bem sucedidos tentam alçar voos mais altos. Luiz Akira (DEM), filho do deputado estadual Akira Otsubo (PMDB), foi vice-prefeito de Três Lagoas e agora tenta ficar com a cadeira que o pai ocupou por quase 30 anos na Assembleia Legislativa.

Depois de sete mandatos consecutivos, Akira tenta finalizar sua carreira como deputado federal, deixando o legado político ao filho.

Depois de se eleger prefeito de Aquidauana, Felipe Orro (PDT) agora disputa uma cadeira na Assembleia Legislativa, onde o pai, Roberto Orro, “reinou” por longos anos.

Mesmo depois de se aposentar, Orro tem procurado acompanhar o filho em alguns compromissos públicos, a exemplo da convenção estadual do PDT, que homologou sua candidatura.

Após tentar “emplacar” o filho Guy Machado na política, mas sem obter sucesso”, o campeão nacional de mandatos consecutivos, Londres Machado (PR), parece ter feito a aposta certa ao encaminhar a filha Grazielle como sua sucessora natural.

Ela exerce mandato como vereadora em Campo Grande e deverá disputar uma cadeira na Assembleia assim que o pai se aposentar.

Londres cumpre seu 10º mandato consecutivo e já foi presidente da Casa por seis vezes.

No interior de Mato Grosso do Sul há vários casos de sucessão política na família. Um deles é em Dourados, segundo maior colégio eleitoral do Estado, onde o vereador Marcelo Barros (DEM) vai às urnas na tentativa de garantir a cadeira que a mãe, Bela Barros, já ocupou.

A família Trad, uma das mais conhecidas da política sul-mato-grossense, também tem sua aposta nova para as eleições deste ano.

Após a aposentadoria do patriarca da família, o deputado federal Nelson Trad (PMDB) – que encerra sua carreira em dezembro –, o filho Fábio Trad, ex-presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), tenta ocupar o espaço deixado pelo pai.

A família tem histórico marcante de eleições bem sucedidas. Um dos mais ilustres é Nelsinho Trad (PMDB), que é prefeito de Campo Grande e um dos nomes mais lembrados para o governo do Estado em 2014.

O outro filho político do casal Nelson e Therezinha Mandetta Trad é Marquinhos Trad, deputado estadual. Depois de ser vereador em Campo Grande, ele tenta emplacar seu segundo mandato de deputado estadual.

Fonte: http://www.campogrande.news.com.br

TJ suspende nomeações e frustra aprovados em concurso


As medidas de economia do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), que altera o horário de funcionamento no judiciário de setembro a fevereiro, também resultaram na suspensão de novas nomeações, frustrando os aprovados em concurso público realizado no ano passado.

O concurso para cadastro de reserva foi aberto em julho de 2009, com 28,8 mil inscritos. Ao todo, foram chamadas 55 pessoas, mas sete desistiram. Dos 48 restantes, 33 são analistas judiciários (29 em Campo Grande e 4 em Chapadão do Sul) e 15 auxiliares judiciários.

Conforme o juiz auxiliar da presidência do TJ, Marcelo Rasslan, a mudança de expediente para 12 às 18h nas varas judiciais vai evitar a contratação de mais 50 servidores, que totalizaria gasto mensal de R$ 250 mil.

Segundo ele, os gastos com pessoal já está no limite determinado pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). “Vamos cortas gastos, não se paga mais hora extra”, salienta. Desde 2006, o governo do Estado reduziu o duodécimo do TJ, causando queda na receita.

Saber que há necessidade de mais pessoas, mas não que não há previsão para novas contratações foi um “balde de água fria” para os aprovados.

“Sabia que era cadastro de reserva, mas fiz o concurso tentando obter uma boa colocação porque aos menos os primeiros colocados são chamados”, afirma o jornalista Alcindo Rocha Freitas, que foi o primeiro colocado na prova para analista judiciário na comarca de Sidrolândia.

Segundo ele, a expectativa é que o concurso, cuja validade termina em fevereiro de 2011, seja prorrogado até 2012. “Mantenho a esperança”.

Para a jornalista Joseli Pereira Macedo, a decisão deixa os aprovados sem perspectivas de nomeação. “O concurso já é feito como cadastro de reserva, sem um número mínimo de vagas, para que o aprovado não entre com mandado de segurança”, enfatiza.

Aprovada em quinto lugar para analista judiciário para a Secretaria do Tribunal de Justiça e em primeiro lugar para a comarca de Terenos, ela aponta que a maior frustração é saber que existem vagas. “Todo dia tem exoneração, aposentadoria. A gente sabe que há vagas. E todo mundo sabe que tem cargos comissionados”.

Publicado em dezembro, o planejamento estratégico do tribunal previa aumento de 5% no quadro de funcionários por ano a partir de 2010 e redução do número de servidores comissionados, sem concurso público, na secretaria do Tribunal de Justiça.

Fonte: http://www.campogrande.news.com.br

Juiz diz que restrições igualam condição dos candidatos


O juiz eleitoral Fernando Campos Paes, da 35ª Zona Eleitoral, disse hoje que as restrições na propaganda eleitoral impostas pela Justiça igualam as condições entre os candidatos.

Questionado se as modificações na legislação engessam os postulantes, o juiz foi categórico. “Acho que iguala a condição dos candidatos, principalmente aqueles de menor poder aquisitivo, que não tinham condições de fazer aqueles showmícios. Do jeito que estava antes, acabava prejudicando a lisura do pleito”, opinou.

Para o juiz eleitoral, as campanhas estão “se civilizando” nos últimos anos, com cada vez menos sujeira pelas ruas.

“Você não vê mais aquela imundice nas ruas, nos postes, nos gramados, acho que esta é uma tendência natural das campanhas”, disse.

Responsável por fiscalizar os crimes envolvendo propaganda eleitoral em Campo Grande, Fernando Campos Paes disse que a campanha transcorre tranquilamente até agora, com poucos registros de casos.

“Está tudo calmo e tenho a impressão de que isso não reflete o medo dos candidatos pela Justiça Eleitoral, acho que são os próprios eleitores que estão fiscalizando”, afirmou, ressaltando que a maioria das reclamações recebidas pela Justiça Eleitoral diz respeito a barulho, principalmente dos carros de som.

Veja quais são as principais mudanças com as novas regras:

Propaganda na internet: Antes ignorada pela legislação, a propaganda eleitoral na internet passa a ser permitida e os candidatos são autorizados a usarem redes sociais, como Orkut, Twitter e Facebook, para fazer propaganda. A nova regra proíbe apenas os anúncios pagos (em portais de notícias, por exemplo), além de propaganda em sites de pessoas jurídicas ou de entidades da administração pública.

Doações: Doadores podem usar a internet para contribuir com os candidatos. Neste caso, as doações podem ser feitas por cartão de crédito, antes vedadas pela legislação eleitoral. A legislação também permite doações por boletos bancários e transferência entre contas.

E-mails e SMS: A propaganda por meio de mensagem eletrônica (e-mails ou mensagens para celular, por exemplo) também é autorizada pela nova proposta. O candidato, porém, precisa incluir na mensagem uma opção para quem quiser se descadastrar e parar de recebê-las. Outra restrição é a de que as listas de destinatários precisam ser próprias do candidato, ou seja, os candidatos não podem comprar essas listas de empresas que vendem o serviço.

Direito de resposta: Candidatos que foram ofendidos por meio da internet podem procurar a Justiça para obter seu direito de resposta. A divulgação desta deve ocorrer em até 48h, na mesma página, local, horário e tamanho do usado na ofensa. O tempo de exposição da resposta não pode ser menor que o dobro do tempo em que a mensagem considerada ofensiva ficou no ar.

Debates: Estão liberados os debates na internet. A nova regra permite que só os debates com candidatos na TV e rádio aconteçam com a participação de dois terços deles. Antes, todos os candidatos de partidos com representantes na Câmara precisavam ser convidados.

Som: Pode fazer comício, passeata e carreata e usar carro de som tocando jingles ou mensagens dos candidatos. Os showmícios, como na eleição passada, estão vetados. Os amplificados não podem ficar a menos de 200 metros de locais como as sedes dos três poderes, nem hospitais. Perto de escolas, bibliotecas e igrejas, só quando estes locais estiveram fora do horário de funcionamento.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) também proibiu a distribuição de camisetas, chaveiros, bonés, canetas e cestas básicas até a data das eleições. 

Este tipo de brinde só pode ser feito sem o nome e o número do candidato. A marca do partido está liberada.

Fonte: http://www.campogrande.news.com.br 

Inpe prevê chuva e mínima de 2ºC na próxima semana


O Centro de Previsão de Tempo e Estados Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais prevê uma semana gelada para Mato Grosso do Sul, com temperatura de até 2ºC, decorrente da entrada de uma frente fria.

A frente deve chegar ao Sul do País na próxima sexta-feira e no sábado já estará no sudoeste de Mato Grosso do Sul. No domingo há 90% de probabilidade de chover em todo o Estado e a temperatura começa a cair.

Já na segunda-feira os termômetros devem marcar 10º na Capital e o modelo estendido do CPTEC aponta que os termômetros devem marcar 4C na quinta-feira que vem e 2º na sexta-feira.

Fonte: http://www.campogrande.news.com.br

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Jobim quer satélites brasileiros vigiando as fronteiras e a faixa marítima do país


Natal - Ao participar hoje (27/07) da 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o ministro da Defesa, Nelson Jobim, defendeu o desenvolvimento de satélites nacionais para o monitoramento das fronteiras brasileiras e a faixa marítima do país.

As imagens que chegam hoje ao Brasil vêm de satélites de outros países. De acordo com o ministro, não há previsão para a construção dos equipamentos nacionais - que além de apoiar as atividades militares – servirão também para outras áreas.

“[As imagens] poderão ser usadas pela meteorologia e pela agricultura”, afirmou o ministro, durante a reunião da SBPC, que vai até sexta-feira (30/07) na capital potiguar.

Sobre a política externa brasileira, Jobim disse que o país deve manter a posição de autonomia, independente das pressões de outras nações.

Fonte: Agência Brasil

Portugal Telecom vende Vivo para Telefónica e entra na Oi


RIO - Uma aliança com a Oi foi o caminho encontrado pela Portugal Telecom para vender sua parte na Vivo sem, entretanto, tirar o pé do mercado brasileiro de telecomunicações. A portuguesa vai deter uma participação final, direta e indireta, de 22,4% no grupo Oi, em um negócio que vai totalizar R$ 8,44 bilhões no máximo.

Após dois meses de negociações, a Telefónica fechou acordo com a Portugal Telecom, com aprovação do governo português, para adquirir 50% da Brasilcel, controladora da Vivo, por 7,5 bilhões de euros.

Míriam: Para consumidor, nada melhora com mudança nas teles

O ministro das Comunicações, José Artur Filardi, disse que vê como "positiva" a operação de troca de ações anunciada pela Oi e Portugal Telecom .

Investidores no Brasil, porém, não receberam bem o negócio. Como serão feitos aumentos de capital da Oi, eles precisarão aumentar o aporte na companhia para não ver diluídas suas participações na empresa.

Os papéis PN da Vivo lideravam os ganhos do Ibovespa, com valorização de 4,70%, a R$ 48,50, seguidos pelas ações Telesp PN (2,34%, a R$ 37,97). Fora do índice, as ações ON da Vivo disparavam 10,82%, a R$ 108,05. Já as maiores baixas do Ibovespa partiam de Telemar Norte Leste PNA (-5,31%, a R$ 49,71), Telemar PN (-0,38%, a R$ 28,34) e Telemar ON (-10,85%, a R$ 37,35).

Total da operação da Vivo pode chegar a 8,3 bilhões de euros

No caso da Vivo, o montante de 7,5 bilhões de euros que os espanhóis pagarão pela fatia dos portugueses - 1 bilhão de euros acima da proposta que a Telefónica havia oferecido em maio - será pago em três parcelas, até outubro de 2011.

A primeira delas, de 4,5 bilhões de euros, será paga no fechamento da operação previsto para acontecer dentro de 60 dias. No dia 31 de outubro, a operadora pagará mais 1 bilhão. Uma parcela final de 2 bilhões de euros será efetivada em 31 de outubro de 2011.

O grupo espanhol também estima gastar mais 800 milhões de euros na oferta obrigatória (tag along) pelas ações ordinárias da Vivo que não fazem parte do bloco de controle, e que representam 3,8% do capital social da operadora brasileira. Com isso, o valor total da operação dever chegar a 8,3 bilhões de euros.

A venda da fatia da Portugal Telecom (PT) na Vivo para a Telefónica não deve modificar os planos de investimento da operadora brasileira de telefonia móvel . Dos R$ 2,490 bilhões em investimentos previstos pela Vivo para 2010, apenas R$ 817,9 milhões foram realizados no primeiro semestre.

O objetivo da Telefónica é fazer uma fusão entre a Vivo e a Telesp, a operadora de telefonia fixa do grupo. A união, no entanto, não será realizada em um primeiro momento e por enquanto as duas empresas vão continuar trabalhando de forma independente.

Acordo já não tem compromisso de melhorias para acionistas

Segundo comunicado divulgado pela Telefónica, a oferta está fechada, de maneira que já não existe compromisso algum em relação às melhoras adicionais que contemplava a última proposta, a qual obteve o voto favorável da maioria dos acionistas da Portugal Telecom assembleia de acionistas realizada no último dia 30 de junho, em Lisboa. Ou seja, a distribuição de mais dividendos e um chamamento de ações da companhia portuguesa estão descartados.

"Estamos muito satisfeitos de haver alcançado este acordo com a Portugal Telecom, que beneficia os acionistas das duas companhias", afirma o presidente da Telefónica, Cesar Alierta, na nota. "Trata-se de uma oportunidade única de criação de valor. A Vivo é líder do mercado de telefonia móvel no Brasil, país no qual a Telefónica mantém uma aposta decidida de futuro."

A Telefónica também fez uma menção indireta à união de suas operações fixas e móveis no Brasil, dizendo que a combinação da Telesp e da Vivo será a maior operadora integrada do país, com 69 milhões de clientes (dados de março).

A operadora ressaltou que o fechamento da compra das ações da Portugal Telecom na Vivo ainda depende da aprovação das autoridades reguladoras brasileiras.

Fonte: http://oglobo.globo.com