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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Venezuela reforça presença militar na fronteira e denuncia Colômbia à ONU


SAN CRISTÓBAL - Cumprindo ordens do presidente venezuelano, Hugo Chávez, após o rompimento de relações diplomáticas com a Colômbia, a Venezuela reforçou sua presença militar em dois estados na fronteira com o vizinho, disse nesta segunda-feira o general Franklin Márquez. No plano diplomático, a crise aberta pela denúncia de que o governo Chávez abrigaria guerrilheiros levou a Venezuela a denunciar à Organização das Nações Unidas (ONU) um "plano agressivo contra a soberania e a integridade territorial" do país, que seriam "impulsionado pelo presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, em cumplicidade com o governo dos Estados Unidos".

O governo americano negou nesta segunda-feira planejar qualquer tipo de ação militar em território venezuelano . Ainda assim, o embaixador venezuelano nas Nações Unidas, Jorge Valero, entregou uma carta ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, detalhando sua decisão de romper com o governo colombiano e mencionando o suposto plano com os EUA.

Lula se reúne com chanceler da Venezuela

Como parte da ofensiva diplomática para explicar o rompimento com a Colômbia, o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, foi recebido nesta segunda-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e irá na terça-feira a Buenos Aires. Líderes sul-americanos e do bloco regional União de Nações Sul-Americanas (Unasul) disseram estar dispostos a mediar uma reaproximação entre Bogotá e Caracas.

Na Venezuela, o reforço da segurança na fronteira é o primeiro movimento de tropas conhecido desde o rompimento anunciado na quinta-feira por Chávez. A Guarda Nacional dobrou o seu contingente nos Estados de Táchira e Apure. Em Zulia, outro Estado fronteiriço, não houve alteração.

- Temos um reforço de 980 a 1.000 efetivos militares que se somam ao resguardo da fronteira, mas não há operações extraordinárias, nos mantemos em estado de alerta - disse o general Márquez, chefe do Primeiro Comando Regional da Guarda Nacional, com autoridade sobre os estados de Táchira e Apure, onde o número habitual de soldados é de cerca de 500.

Chávez ameaçou no domingo cortar o fornecimento de petróleo aos EUA , seu maior comprador, caso a Colômbia promova um ataque militar contra a Venezuela.

Fonte: http://moglobo.globo.com

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