Fonte: Whitney Houston - One Moment In Time
Saber
O saber é humano, a sabedoria é divina...
sábado, 8 de dezembro de 2012
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Barack Obama mais quatro anos na Casa Branca
Obama reeleito
Numa eleição
disputadíssima, em que mais uma vez o estado de Ohio teve importância
fundamental, o presidente americano Barack Obama foi reeleito para mais quatro
anos à frente da Casa Branca ao derrotar o republicano Mitt Romney. Passava um
pouco das 2h da madrugada quando as redes de televisão projetavam a vitória do
democrata, superando os 270 votos necessários no Colégio Eleitoral.
Mesmo antes de
terminar a apuração em todos os estados, Obama pôde ser considerado o vencedor
da disputa, graças ainda aos resultados apresentados nos estados de New
Hampshire, Pensilvânia, Wisconsin e Michigan.
O democrata
comemorou no Twitter: "Isto aconteceu graças a vocês. Obrigado. Mais
quatro anos. Estamos todos juntos nisto. Fizemos assim na campanha e é como
somos. Muito obrigado".
O voto hispânico,
afroamericano, das mulheres e dos jovens voltou a ser decisivo, como há quatro
anos, mas desta vez em uma eleição muito disputada contra Mitt Romney, que pode
vencer na votação geral no país.
Romney admitiu a
derrota em um discurso para seus partidários em Boston, quando afirmou ter
telefonado a Obama para cumprimentá-lo pela vitória. "Os eleitores dele e
sua campanha também merecem felicitações. Eu desejo bem a todos eles, mas
especialmente ao presidente, à primeira-dama e a suas filhas. Acabo de ligar
para o presidente Obama para felicitá-lo por sua vitória. Este é um momento de
grandes desafios para a América e rezo para que o presidente tenha êxito
guiando a nossa nação", disse.
Obama foi o
primeiro afro-americano eleito presidente dos Estados Unidos, sob o lema de
mudança e esperança. O presidente governará com os republicanos mantendo a
maioria na Câmara dos Representantes, mas com um Senado sob o controle
democrata.
O presidente dos
Estados Unidos é eleito por um Colégio Eleitoral formado por delegados dos
Estados, o que explica a vitória de Obama mesmo perdendo no voto popular. O
índice de participação foi recorde, segundo todas as estimativas.
A eleição começou a
ser definida após o fechamento dos centros de votação nos primeiros estados da
costa leste, quando as projeções das TVs apontaram vantagem de Obama em
estados-chave como Pensilvânia e Ohio, e uma pequena vantagem na Flórida.
Finalmente, Obama confirmou seu favoritismo na Pensilvânia, com 20 delegados,
em Ohio, com 18, e venceu na equilibrada Flórida, onde os 29 delegados foram
decisivos para a reeleição. Obama também venceu nos estados-chave de Virgínia,
com 13 delegados, Colorado, 9, e Nevada, 6. Com estes três Estados
determinantes, Obama assegurou 303 eleitores no Colégio Eleitoral, 33 a mais
que os 270 necessários para permanecer na Casa Branca.
Ao discursar como
vitorioso, Obama disse ao público que comemorava sua reeleição em Chicago que
"sabemos, nos nossos corações, que, para os Estados Unidos da América, o
melhor está por vir" e garantiu que permanece na Casa Branca "mais
determinado e inspirado". Ele parabenizou o processo democrático no país e
disse que quer "trabalhar com líderes dos dois partidos", pois há
muito trabalho a fazer.
A vitória de Barack
Obama foi comemorada por partidários na madrugada desta quarta-feira, diante da
Casa Branca.
Segundo os
primeiros resultados das eleições, ele contará com a maioria democrata no
Senado, mas enfrentará uma situação adversa na Câmara dos Deputados, onde os
Republicanos fizeram maior número de cadeiras.
Fonte: http://www.jb.com.br
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Senado aprova projeto de lei para combater crimes na internet
O Senado aprovou
nesta quarta-feira (31/10) o Projeto de Lei da Câmara 35/2012, que altera o
Código Penal para tipificar como crime uma série de infrações no universo
virtual. A proposta,
apelidada de “lei Carolina Dieckmann”, foi votada na Câmara em maio
deste ano, logo depois que fotos da atriz em poses sensuais foram parar na
internet sem sua autorização. Como recebeu emendas no Senado, a proposta segue
novamente para a Câmara dos Deputados, onde será revista.
“Ele [o projeto]
produzirá uma mudança na utilização da internet no Brasil. Inclusive punir os
criminosos que roubaram e distribuíram as fotos da atriz Carolina Dieckmann”,
afirmou então o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS). “Infrações
relacionadas ao meio eletrônico como invadir computadores, violar dados de
usuários ou derrubar sites estão mais perto de se tornarem crimes”, definiu a
Agência Senado ao anunciar a aprovação.
O projeto de lei que
tem autoria do deputado Paulo Teixeira (PT-SP) classifica como crime, por
exemplo, a violação indevida de equipamentos e sistemas conectados ou não à
rede de computadores, com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou
informações sem autorização do titular, ou ainda para instalar vulnerabilidades.
A pena nesses casos é de três meses a um ano de detenção, além de multa.
Também está prevista
punição de seis meses a dois anos de reclusão, além de multa, para quem obtiver
dados após a invasão ou controlar a máquina invadida remotamente. A pena aumenta
de um a dois terços se houver divulgação, comercialização ou transmissão a
terceiro dos dados obtidos. Segundo a Agência Senado, estima-se que, em 2011,
as instituições financeiras tiveram prejuízos de cerca de R$ 2 bilhões com
delitos cibernéticos.
Carolina Dieckmann
A história da atriz
se encaixa em algumas dessas categorias. Os responsáveis pela publicação teriam
invadido o computador de Carolina e roubado suas fotos, para então divulgá-las
na internet sem sua autorização. Antes da publicação das fotos, a atriz teria
sido chantageada. O processo aberto por Carolina ainda não foi concluído.
Em agosto, ela
comentou o caso para a revista “Caras”. “Está no ritmo da justiça brasileira,
mas o importante foi não ficar quieta, não deixar passar. Temos que deixar essa
ideia de que a internet não é terra de ninguém, que se pode tudo. Quis abrir os
olhos e mostrar que esses crimes podem ser solucionados e que todo mundo tem o
direito de entrar na Justiça. Fiz o que sempre achei que precisava ser feito e
não tive medo. Estou em dia com a minha cidadania.”
Fonte: http://tecnologia.uol.com.br
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
domingo, 28 de outubro de 2012
Fernando Haddad vence José Serra e é eleito prefeito de São Paulo
Lula, Dilma e Haddad
Apadrinhado pelo
ex-presidente Lula, ex-ministro concorreu a contragosto das alas tradicionais
do PT e derrotou nas urnas o ex-governador do PSDB
O ex-ministro da
Educação Fernando Haddad é o novo prefeito de São Paulo. Sem nunca ter
disputado uma eleição, Haddad entrou na corrida pelas mãos do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva e sai das urnas neste domingo tendo derrotado um dos
principais líderes do PSDB, o ex-governador José Serra. Com 100% das urnas
apuradas, Haddad teve 55.78% dos votos válidos contra 44.22% de Serra.
A vitória de Haddad
devolve ao PT o comando da maior cidade do País, perdido há oito anos, quando a
então prefeita Marta Suplicy foi derrotada por Serra em sua tentativa de se
reeleger. Também ajuda a consagrar dentro do partido o processo de renovação
capitaneado pelo próprio Lula e que pavimentou também a eleição da presidenta
Dilma Rousseff em 2010.
Ao escolher Haddad
como candidato na maior cidade do País, Lula contrariou as principais alas
tradicionais do PT de São Paulo. A maior resistência à candidatura do
ex-ministro veio por parte do grupo de Marta, que se colocou como adversária de
Haddad na disputa interna e só deixou o páreo após uma intervenção de Lula e
Dilma. Marta não aderiu à campanha do ex-ministro da Educação enquanto não
recebeu como contrapartida o comando do Ministério da Cultura.
O grupo de Marta,
entretanto, não foi o único a resistir. Aliados do hoje ministro da Educação,
Aloizio Mercadante, também operaram internamente contra Haddad. Nesse caso,
entretanto, a aceitação, assim como a adesão à campanha, foram mais rápidas.
Para amarrar a
candidatura de Haddad, Lula levou nada menos do que três anos. Os primeiros
passos foram dados ainda em 2009, quando já estava arrematada a candidatura de
Dilma Rousseff. Na época, faltava definir quem seria o candidato do PT ao
governo de São Paulo. Foi ali que Lula, ainda presidente, ventilou pela
primeira vez o nome de Haddad. O ex-presidente chegou a pedir a líderes da
legenda no Estado que “testassem” o desempenho do então ministro em eventos pelo
interior paulista. E propôs que seu nome fosse incluído em uma série de
reuniões entre a direção partidária e possíveis candidatos ao governo, num
esforço para medir o nível das resistências internas.
Haddad chegou a se
sentar a portas fechadas com a Executiva do PT. Disse aos colegas que tinha
interesse em disputar uma eleição, mas que não teria condições de fazê-lo sem
apoio interno. Ele acabou saindo da reunião defendendo a candidatura Mercadante,
que depois receberia do próprio Lula um pedido para se lançar na corrida
estadual.
Nas últimas semanas,
quando a vitória do ex-ministro já era tida como praticamente certa, líderes
petistas já anteviam uma mudança nos discursos dos que lá atrás se posicionaram
contra a candidatura de Haddad. "Quem era contra agora vai ter que ouvir
quieto", disse um dirigente do partido. Marta, por exemplo, foi além.
Neste domingo, ao conversar com jornalistas depois de votar, elogiou o
"tino político" e a "intuição" de Lula por ter insistido na
candidatura do ex-ministro da Educação.
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Haddad tem 48% e Serra 37%, diz 1ª pesquisa IBOPE do segundo turno
Levantamento com 1.204 pessoas foi realizado entre 9 e 11 de outubro.
Margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Rio será um forte concorrente para Paris em 2025
Grandes
obras estão sendo feitas na capital do Rio de Janeiro em várias modalidades,
acredita-se que o Rio será em 2025 um forte concorrente em turismo e eventos para a capital Paris, na França. Pela quantidade de projetos públicos e privados previstos, já somam em mais de
US$ 200 bilhões para os próximos anos, com isso percebemos claramente que tal ambição
cosmopolita é possível. Além das obras, os investimentos em segurança pública
serão tanto quanto das melhores capitais do mundo.
Vemos no
dia a dia a enorme quantidade de obras em andamento. Há uma parte de prédios
históricos e culturais do Rio, que está sendo revitalizada com um sistema de
iluminação de LED por um grupo francês. Está ficando muito lindo. São vários
sistemas com programações variadas e jogos de luzes de acordo com a temática do
dia.
No setor
de mobilidade urbana, serão ampliados para um total de 155 km de corredores
BRT, inclusive os VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) do super projeto Porto
Maravilha, com calçadas, ciclovias e praças.
A cidade
do Rio possui alguns locais com estilos propriamente franceses, dotados de
praças e jardins, inclusive com locais para piqueniques familiares e
românticos.
A capital
fluminense está virando um verdadeiro canteiro de obras metropolitano, com
expansão para a região da Barra da Tijuca, Recreio e Zona Oeste. Estão sendo
construídos já vários shoppings de alto padrão e locais para eventos comerciais
internacionais. Graças a tudo isso, calcula-se que o PIB carioca cresça mais de
33% nos próximos 6 anos.
Com a
devida vênia, teremos uma nova Paris no hemisfério sul. Cada um fazendo a sua
parte e o governo municipal, estadual e federal cumprindo suas metas,
principalmente em educação e saúde de qualidade, "chegaremos lá com
certeza e com uma boa envergadura".
Fonte:
Ciro Rod
terça-feira, 26 de junho de 2012
Construção civil gera 17,2 mil empregos com carteira assinada em maio
São Paulo – A
construção civil brasileira gerou 17,2 mil postos de trabalho com carteira
assinada no mês de maio, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira
(26/6) pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo
(SindusCon-SP). O número de contratados é 0,51% maior do que o registrado em
abril. No entanto, o resultado representa uma redução de mais de 50% em
comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram geradas 33,8 mil
vagas. A pesquisa foi feita pelo sindicato em parceria com a Fundação Getulio
Vargas (FGV).
No acumulado do ano,
o setor empregou 186.921 trabalhadores a mais, um crescimento de 5,89% em
comparação com o mesmo período do ano passado. Nos últimos 12 meses, houve
expansão de 7,65%, com um total de 238.962 novos contratos. Na comparação entre
regiões, a Norte teve o maior crescimento, com 1,59%, no comparativo mês a mês.
Em seguida, aparecem as regiões Centro-Oeste (1,21%), Sul (0,93%) e Sudeste
(0,36%). O Nordeste ficou praticamente estável, com aumento de 0,04%.
De acordo com a
pesquisa, a construção civil é um dos setores que mais empregam no Brasil, com
cerca de 3,36 milhões de trabalhadores, contabilizados no final de maio. A
Região Sudeste concentra mais da metade das vagas, com 1,69 milhão de
contratos. O maior número de trabalhadores está em São Paulo, com cerca de 857
mil pessoas com carteira assinada no setor. Em abril, no entanto, houve leve
redução na oferta de postos de trabalho no estado, com fechamento de 801 vagas.
A segunda região que mais emprega é a Nordeste, com 715,9 mil trabalhadores com
carteira assinada. Em seguida, aparecem as regiões Sul (475.278), Centro-Oeste
(273.537) e Norte (201.442).
Fonte: Agência Brasil
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Dicas de segurança em Paris (do livro GTB Paris)
La Tour Eiffel
Paris: dicas de
segurança
"Trecho do guia de
viagem PARIS, da série GTB - Guia do Turista Brasileiro, págs. 214 a 217."
Segurança
Quem está chegando de
uma grande cidade brasileira como São Paulo ou Rio de Janeiro pode relaxar:
estará muito mais seguro em Paris. Porém, em qualquer lugar do mundo, turistas
(mulheres e pessoas idosas, principalmente) são sempre mais visados e costumam
mesmo ter cara de turistas. Mantendo um comportamento discreto e não estando
fantasiado de turista (boné com desenho da Tour Eiffel, máquina fotográfica
exposta), você pode, eventualmente, andando na rua, até se fazer passar por um
parisiense. (Basta disfarçar o ar de deslumbramento!). Não exagere: não é
necessário comprar uma boina (que ninguém mais usa por lá) nem andar para cima
e para baixo com uma baguete debaixo do braço e um exemplar do Le Monde na mão.
A criminalidade em
Paris é muito diferente daquela das grandes cidades brasileiras — e os
criminosos também. Este último ponto é mesmo um problema. Nas cidades onde
estamos acostumados a circular, sabemos em que situações — e com quem — tomar
cuidado.
Que tipo de
criminalidade mais atinge os turistas em Paris? Sem dúvida, os furtos, sem
violência, ou mesmo sem que você perceba. É o caso dos batedores de carteira.
(São muito, realmente muito raros, assaltos à mão armada, seqüestros-relâmpago,
essas coisas bárbaras que existem hoje em dia por aqui). Passaportes são
bastante “furtáveis”, pois podem ser revendidos no mercado negro para
traficantes e terroristas.
Que lugares e
situações devem ser evitados?
• As periferias mais
pobres. Mesmo porque não tem nada lá que possa interessar a um turista (a não
ser que você seja um sociólogo e esteja recolhendo material para uma tese sobre
os contrastes sociais nas capitais européias).
• Andar de metrô
tarde da noite, principalmente em estações pouco movimentadas ou se você for
idoso ou mulher. Se for voltar muito tarde, tome um táxi.
• Embora não seja
perigoso entrar num sex-shop da rue St-Denis, perambular sozinho de madrugada
por essa rua, nos jardins do Forum des Halles, ou no norte de Paris, nas
proximidades das estações de metrô Stalingrad, Barbés e Château d’Eau, do Bd.
de Strasbourg, do Bd. de Magenta, da rue du Faubourg Poissonière e em ruelas
menos movimentadas de Pigalle não é uma boa idéia.
• Dentre os lugares
turísticos, onde você deve abrir mais os olhos à noite, principalmente nos
finais de semana, por incrível que pareça, é a elegante Av. des Champs-Élysées.
Trombadinhas (e trombadões...) costumam agir por lá, às vezes de patins.
Dicas para todos
• Não coloque nada de
valor (inclusive documentos) na bolsa de mão nem no bolso de trás da calça.
Sobretudo nos horários de pico, existem batedores de carteira nos metrôs e nos
mercados (principalmente no mercado das pulgas de Clignancourt). Prefira os
bolsos internos de casacos e blusões – de preferência bolsos fechados com zíper
ou velcro, pois quando você tira o casaco num metrô e o carrega dobrado, a
carteira e os documentos podem cair.
• Evite viajar com
muito dinheiro líquido. Se for necessário fazê-lo, guarde-o em uma bolsa de
cintura usada por baixo da roupa (encontrada em lojas que trabalham com malas e
valises). Coloque nela apenas notas de maior valor, para não fazer volume. Na
carteira, transporte valores menores para o dia-a-dia. Procure deixar o grosso
do dinheiro no cofre da recepção do hotel e peça um recibo.
• Cuidado com cartões
de crédito. Já reparou que ninguém costuma, em nenhum estabelecimento, nem no
Brasil nem no exterior, pedir documento de identidade nem conferir a
assinatura? Ao pagar algo com seu cartão de crédito, verifique quando o
devolverem se o cartão que estão lhe entregando é realmente o seu.
• Nunca deixe os
cheques de viagem junto com seu passaporte e com o recibo de compra dos cheques.
(Este último deve ser deixado bem guardado, no hotel).
• Desconfie de
pessoas que o abordem para propor um táxi clandestino num aeroporto ou estação.
• Se alugar
automóvel, coloque a bagagem no porta-malas, não a deixe visível. À noite, não
deixe o veículo estacionado na rua com coisas de valor (mesmo no porta-malas).
• A maioria dos
ladrões em Paris não tem a cara de marginal com a qual estamos acostumados.
Muitos estão bem vestidos e não despertam suspeitas. Alguns agem em saguões de
hotel, em aeroportos e estações e somem com sua mala.
• Cuidado com seu
passaporte. Em caso de perda ou furto, faça uma declaração na polícia e avise o
consulado imediatamente. Nem sempre você conseguirá obter um novo passaporte,
principalmente se não tiver nenhum meio de comprovar sua identidade. Por isso
mesmo, é bom ter consigo alguns documentos brasileiros como, por exemplo,
carteira de identidade, além de CPF e pelo menos xerox de título de eleitor e
do próprio passaporte. De qualquer modo, a taxa a ser paga para obter um
passaporte novo não é barata: em torno de 90 euros. No caso de você não
conseguir um novo passaporte, o consulado lhe fornecerá um laissez-passer (um
documento que lhe permitirá voltar ao Brasil).
• Além de ter um
xerox do passaporte, anote o número de seu cartão de crédito e o de seus
cheques de viagem numa caderneta.
• Paris não é muito
grande e é bem sinalizada. É quase impossível você se perder! Em todo caso, ao
sair leve um cartão do hotel onde você se hospedar, com o endereço e telefone.
Decore o nome da rua de seu hotel — e da estação de metrô mais próxima (é
moleza). Ande sempre com o mapa do metrô com você. Se estiver com crianças ou
adolescentes, deixe um cartão com o nome e o endereço do hotel no bolso de cada
um deles. Cuidado para não se confundir com ruas que têm nomes parecidos, como
a rue St-Honoré e a rue du Faubourg St-Honoré ou a rue Montmartre e o Bd.
(boulevard) Montmartre.
Dicas para homens
desacompanhados
A capital francesa
tem atrações de todo tipo, lugares lindos para se visitar, museus, shows,
concertos ou mesmo espetáculos bem sensuais e de alto padrão. Boates de
strip-tease e barzinhos de garçonetes seminuas e garotas de programa existem no
Brasil; não é necessário ir a Paris para isso. Como sabemos, porém, que alguns
homens que viajam sozinhos saem em busca de aventuras e acabam arrumando
aborrecimentos, preferimos dar algumas dicas.
• A rue St-Denis e
seus arredores, no norte do Halles, e algumas ruas de Pigalle são barra pesada.
• Recuse abordagens
na rua e não se deixe arrastar para dentro de espeluncas onde será obrigado a
gastar uma fortuna com bebidas que não pediu. Se resolver ir em alguma casa de
strip-tease, vá acompanhado por um amigo e escolha uma de melhor categoria,
freqüentada por grupos de turistas.
• Não saia para um
programa desses com somas elevadas em dinheiro vivo.
• Não consuma nada
sem ter examinado detalhadamente os preços no cardápio.
• Se possível, não vá
sozinho; leve um amigo.
• São comuns os
golpes e furtos praticados por prostitutas ou travestis. À noite, o Bois de
Boulogne é lugar onde os travestis recebem seus clientes e o Bois de Vincennes
é um dos locais de prostituição feminina. Mesmo que você seja apenas um
curioso, saiba que só se chega nesses lugares de carro e que em ambos ocorrem assaltos
e batidas policiais.
• Ah, sim, camisinha
em francês chama-se préservatif.
Dicas para mulheres
desacompanhadas
• Há algo que só
acontece com as muito ingênuas, mas... acontece, então é bom saber. Existem
abordagens extremamente sedutoras, nas ruas, às turistas e às estudantes
estrangeiras, principalmente por um pessoal da pesada, que na maioria das vezes
não é francês. Lembre-se de que, se eles estão atrás das estrangeiras, é porque
as parisienses não caem nessa. A abordagem começa sempre com aquele papo: “De
onde você é? Brasileira? Puxa, que bom...” (Bom para quem?) e termina com um
convite para jantar na casa deles ou algo parecido. Você chega lá e encontra
uma turminha esperando. Se for abordada na rua, não dê trela!
• Não aproveite sua
viagem a Paris para levar suas jóias mais caras para tomar sol no
Bateau-Mouche. Isso chama a atenção. Reserve-as para uma noitada especial em
que você vá voltar de táxi ou alguém (um amigo, não algum gentil desconhecido!)
vá lhe dar uma carona até o hotel.
No guia de viagem
PARIS da série GTB você encontra todas as dicas que lhe evitarão cair em
roubadas quando visitar Paris
domingo, 24 de junho de 2012
Ativistas expressam frustração diante de 'fracasso' da Rio+20
Frustração e raiva
são os sentimentos que predominam entre ativistas ambientais e sociais pelo
"fracasso" da cúpula da ONU Rio+20, que terminou nesta sexta-feira
com um acordo que consideram decepcionante e vergonhoso. (Se faz necessário esclarecer que, o "fracasso" se deu pelos diversos interesses contrários a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, principalmente dos países ricos no qual declinou a Rio+20 e não pela organização em si, que nesse caso foi uma das melhores do mundo - De Ciro Rod)
"A Rio+20 foi
decepcionante. Para os 175 milhões de membros de organizações que
representamos, há um profundo sentimento de raiva e frustração", disse
Sharon Burrow, membro da Confederação Sindical Internacional (CSI), após uma
reunião de vários ativistas com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
"Não há prazos, não há medidas concretas, não temos nenhuma garantia (...)
e para o meio ambiente, andamos para trás", completou.
O documento final
para preservar o meio ambiente e combater a pobreza aprovado por líderes nesta
sexta-feira é "abstrato e não corresponde à realidade", disse a
jornalistas Kumi Naidoo, do Greenpeace International.
"O Rio não
conseguiu nos dar o futuro que queremos porque não temos os líderes de que
necessitamos. Os líderes dos países mais poderosos apoiam o status quo e querem
manter as coisas como estão, colocando vergonhosamente o lucro privado à frente
das pessoas e do planeta", disse o Greenpeace em comunicado, qualificando
a cúpula de um "fracasso de proporções épicas".
Uma das principais
críticas das organizações é que o texto final prevê uma transição para a
chamada "economia verde" que preserve os recursos naturais e leve em
conta a necessidade de erradicar a pobreza - conceito visto pelos ativistas
como um disfarce para mais uma etapa da acumulação capitalista.
"A Rio+20 repete
o livro falho de falsas soluções defendido pelos mesmos atores que provocaram a
crise global", afirma a declaração final da Cúpula dos Povos "contra
a mercantilização da vida", aprovada nesta sexta-feira em uma assembleia.
"A maioria dos
governos demonstrou irresponsabilidade com o futuro da humanidade e do planeta
e promoveu os interesses das corporações na conferência oficial", afirma o
texto, que destaca "a vitalidade e a força das mobilizações e os debates
na Cúpula dos Povos".
Darci Frigo, ativista
brasileira dos direitos humanos, declarou que "a ONU não está
representando os interesses dos povos na medida em que os atores que causaram a
crise são os mesmos que propõem as soluções".
Organizada pela
sociedade civil paralelamente à conferência oficial, a Cúpula dos Povos foi
iniciada há uma semana com a participação de cerca de 50 mil ativistas,
indígenas, estudantes e religiosos que pediram em protestos e debates soluções
concretas para os principais problemas do planeta.
O maior dos protestos
reuniu mais de 20 mil pessoas nas ruas do centro do Rio. Os ativistas prometem
mais manifestações. "Dissemos a Ban que vamos nos mobilizar. Os líderes
mundiais devem sentir a pressão das pessoas dizendo que querem uma alternativa,
um modelo econômico diferente", declarou Burrow.
Sobre a Rio+20
Vinte anos após a
Eco92, o Rio de Janeiro voltou a receber governantes e sociedade civil de
diversos países para discutir planos e ações para o futuro do planeta. A
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorreu na
cidade de 13 a 22 de junho, deverá contribuir para a definição de uma agenda
comum sobre o meio ambiente nas próximas décadas, com foco principal na
economia verde e na erradicação da pobreza.
Depois do período em
que representantes de mais de 100 países discutiram detalhes do documento final
da Conferência, o evento ingressou quarta-feira na etapa definitiva e mais
importante. Nesta sexta, o Segmento de Alto Nível faz sua última plenária e
encerrou a Rio+20 com a aprovação do texto por diversos chefes de Estado e de
governo de países-membros das Nações Unidas.
Apesar dos esforços
do secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, vários líderes mundiais não vieram ao
Brasil, como o presidente americano Barack Obama, a chanceler alemã Angela
Merkel e o primeiro ministro britânico David Cameron. Além disso, houve impasse
em relação ao texto do documento definitivo, que segue sofrendo críticas dos
representantes mundiais. Ainda assim, o governo brasileiro aposta em uma agenda
fortalecida após o encontro.
Fonte: AFP
sábado, 23 de junho de 2012
Lei de Acesso recebeu dez mil pedidos de informação
Interesse particular
pela informação pública: após o primeiro mês, o órgão mais demandado pela Lei
de Acesso foi a Superintendência de Seguros Privados.
Um mês após entrar em
vigor, a Lei de Acesso a Informação rendeu resultados considerados
surpreendentes para o Executivo federal. O Sistema Eletrônico do Serviço de
Informações ao Cidadão, chamado de e-SIC, registrou mais de 10,4 mil
solicitações de informações feitas a todos os órgãos do Executivo federal. O
sistema foi desenvolvido pela Controladoria-Geral da União (CGU) para
centralizar o acompanhamento dos pedidos.
Dos 10,4 mil pedidos
feitos, o governo respondeu a 70% das demandas (7.225). Em 3.055 casos (30%),
não houve resposta à solicitação. O governo avalia ter conseguido dar uma
resposta satisfatória – que atendeu plenamente ao pedido – em 6.377 casos
(88,2% do total). O número pode ser menor porque no caso de algumas das
solicitações feitas, o prazo de 20 dias, prorrogável por mais dez, ainda não
expirou.
Para o secretário de
Prevenção à Corrupção da CGU, Mário Vinícius Spinelli, os números do primeiro
mês de vigência da Lei de Acesso são “mais do que satisfatórios”. “Percebemos
claramente que a sociedade está utilizando a lei para obter informações de
interesse público. Por outro lado, o alto número de pedidos respondidos mostram
que os órgãos conseguiram se preparar bem”, avaliou ele, em entrevista ao
Congresso em Foco.
Segundo Spinelli, os
resultados foram possíveis porque houve um grande empenho do governo para
instruir os servidores que atuariam nos Serviços de Informação ao Cidadão, no
sentido de organizar fluxos internos de obtenção dos dados. “Agora, quando um
órgão é solicitado, ele já tem mapeado quem é o responsável por determinada
informação e como poderá fornecê-la. Os órgãos foram obrigados a se organizar e
isso é muito importante para a efetividade da lei”, explica.
Número baixo
Apesar dos números
considerados exemplares pela CGU, o especialista em transparência pública,
Fabiano Angélico, pondera sobre o entusiasmo público. “Nossa expectativa era
realmente baixa. Então, esse número de 10 mil pedidos é de fato animador. Mas
se pensarmos que somos um país de 190 milhões de cidadãos, veremos que, na
verdade, ainda é um número baixo”, disse ao Congresso em Foco. Para Fabiano,
falta divulgação e esclarecimento, principalmente nos estados e municípios. “No
governo federal, as coisas estão caminhando muito bem, mas quando paramos para
analisar os resultados estaduais e municipais vemos que a situação é
lamentável”.
De acordo com
levantamento feito pelo Fórum de Direito de Acesso a Informações Públicas,
apenas seis estados regulamentaram a LAI no âmbito do Executivo, conforme
determina a legislação. Os governos de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro,
Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo já têm regras específicas. “Essa
situação é preocupante, pois se pensarmos que a quase totalidade dos corruptos
deste país saem das administrações estaduais e municipais, uma lei como essa
que tem a prerrogativa de ser um instrumento de combate à corrupção também,
deve ser mais levada à sério”, disse Fabiano.
Estabilização
Segundo os primeiros
registros, a estreia da lei obteve 965 pedidos de informação. No entanto, no
transcorrer dos dias, a média de solicitações ficou em 316 solicitações por
dia. Para Spinelli, ainda não é possível prever qual será o comportamento dos
cidadãos na busca por informações. “Os três primeiros dias tiveram o maior
número de solicitações porque existia uma demanda represada e também uma
ansiedade da população por testar a lei. Agora, há uma tendência de
estabilização. Por outro lado, a sociedade vai conhecer mais a legislação,
então é difícil fazer tal previsão. Temos que esperar”, disse.
Porém, Fabiano afirma
que é preciso manter a sociedade constantemente alerta sobre as possibilidades
da legislação. “Nos outros países que adotaram leis de acesso a informação, a
demanda caiu com o passar do tempo e a atenção reduziu. Dessa forma, a
administração pública tende a se retrair novamente”, argumentou. Fabiano
ressalta que é papel da imprensa manter o assunto em pauta, estimulando o uso
da legislação.
Fonte: http://www.jornalfloripa.com.br
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Rio+20: proteger é preservar
Proteger é Preservar
A Rio+20 está um verdadeiro colosso. Avaliando de forma equânime tenho a dizer que o evento está muito bem organizado, com uma mega estrutura de segurança e mobilidade urbana.
Vários eventos estão ocorrendo de forma simultânea, temos 300 opções de atividades, a que destaco com maior participação é a "Cúpula dos Povos" que iniciou-se hoje e vai até o dia 23 de junho.
As discussões seguem para um impasse que é a questão dos financiadores da sustentabilidade. Quando se fala em grana, os países ricos dão logo um jeito de escamotear as responsabilidades!
Espero que sinceramente todos os participantes da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável unam-se em prol do maior objetivo que é o equilíbrio entre o "Meio Ambiente e a Humanidade", a fim de propagar um ecossistema realmente sustentável por muitas gerações.
Parabéns a todos os organizadores do Governo Federal, do Governo do Estado do Rio de Janeiro, da Prefeitura do Rio de Janeiro, das ONGs, da ONU e todas as entidades civis organizadas do Brasil e do Mundo.
Fonte: Ciro Rod
sábado, 9 de junho de 2012
Saúde pública em alta versus mercado imobiliário no Brasil
Conforme recentes decisões
tomadas no Distrito Federal, o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação e
Cultura estão trabalhando de forma sincronizada, no sentido de ampliar o
quantitativo de profissionais de medicina no Brasil.
Ao longo de minha
carreira na área de saúde, inclusive sindical, aprendi que para se fazer saúde
pública de qualidade tem que se investir na crescente profissionalização de um dos
pilares da saúde, nesse caso refiro-me aos médicos.
Como equacionar tal
situação? O ministro do MEC, Aluízio Mercadante disse: temos que aumentar
o número de vagas nas Universidades para o curso de medicina! Já o ministro da
saúde Alexandre Padilha, afirmou que temos que aumentar os investimentos incentivando o PAC da saúde! E agora vamos pensar juntos: para se preparar uma receita culinária
é preciso ingredientes, sem o qual não se faz o produto. Então a equação é a
seguinte: o ministro Mercadante arruma os ingredientes, no caso os profissionais
de saúde, que o ministro Padilha faz o bolo, no caso a estruturação de todo
aparelhamento das unidades de saúde em voga: UPA (Unidades de Pronto
Atendimento) com as UBS (Unidades Básicas de Saúde), simples assim!!!
Se não houver essa
sincronia, a coisa não anda. Calcula-se que seja necessária uma demanda de mais de 150.000 novos médicos até 2020 conforme o Conselho Federal de Medicina (CFM), inclusive em parcerias com universidades
internacionais. "Serão repassados recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) para a construção de 136 UPAs. O dinheiro também será destinado à ampliação de 56 UPAs e de 5.459 unidades básicas de saúde. Segundo o ministério, o objetivo é aumentar o acesso aos serviços de saúde com qualidade, desafogar os atendimentos nas urgências e emergências e ampliar a assistência especializada. (Correio Braziliense)"
Pergunto:
onde entra o mercado imobiliário? Sutilmente e com força, na construção de
novas unidades de saúde. Valorizando a engrenagem geopolítica de novos serviços
públicos para um fluxo local, ou seja, quanto mais serviços ofertados, maior
é a valorização imobiliária da região, com ofertas de novos imóveis para
suprir os novos usuários do serviço, principalmente os idosos aposentados e os
profissionais de saúde em questão que ajudarão a aquecer o comércio local. Por
esse detalhe é que acompanho cada passo dos governantes (presidente, governadores e prefeitos) em todos os âmbitos, pois, é a política que dita todas as vertentes da sociedade.
Em
síntese, a perspectiva é boa para os próximos anos, é esperar para ver.
Acredito imensamente na boa intenção dos tecnocratas do Governo Dilma. Como
dizia no tempo da vovó, “a esperança e a última que morre”.
Fonte:
Ciro Rod
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Governo dobra diárias de servidores durante Rio+20 para até R$ 1.162
Valor da indenização
a funcionários públicos federais e militares que ficarem no Rio para
conferência e até 8 dias depois foi aumentado por decreto
Preocupado com os
elevados preços de hospedagem durante a Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável, o governo federal decidiu dobrar o valor da
indenização de diárias aos servidores públicos federais e militares que ficarem
no Rio de Janeiro para a Rio+20. Decreto publicado na quarta-feira no Diário
Oficial da União prevê aumento de 100% nas diárias - o benefício é válido até
30 de junho, oito dias após o fim do encontro.
O valor de
indenização das diárias varia conforme o cargo, função e o destino da
autoridade. No caso de viagens ao Rio de Janeiro, o preço variava para
servidores públicos federais de R$ 224,20 (cargos de nível intermediário e
auxiliar) a R$ 581 (ministros). Agora, passa a ficar entre R$ 448,40 e R$
1.162.
Para militares, a margem
da diária, que era de R$ 186,20 (praças especiais) a R$ 406,70 (comandantes da
Marinha, Exército e Aeronáutica), ficou de R$ 372,40 a R$ 813,40. O Ministério
do Planejamento atribui a medida à defasagem dos atuais valores e lembra que
medida semelhante foi tomada por conta da realização dos Jogos Pan-Americanos
de 2007, no Rio.
Parlamento Europeu
quase não vem por conta dos preços
O preço das diárias
cobradas durante a conferência irritou a presidente Dilma Rousseff, que exigiu
que o governo pressionasse o setor e reduzisse os valores. O Parlamento Europeu
chegou a comunicar que não mandaria mais sua delegação ao País, ao constatar
que a conta ficaria na casa dos 100 mil euros.
No mês passado, o
Palácio do Planalto anunciou acordo com a Associação Brasileira da Indústria de
Hotéis do Rio de Janeiro (Abih-RJ) e a agência Terramar para reduzir de 25% a
35% o valor das diárias durante a Rio+20. O acordo também acabou com os pacotes
que exigiam um período mínimo de dias de permanência. Na época, o presidente da
Embratur, Flávio Dino, justificou a pressão do governo, alegando que a
"lei da oferta e da procura não é absoluta, não pode se traduzir em
práticas abusivas".
Fonte: Agência Estado
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Setor aéreo terá reforço durante a Rio+20
Pelo menos 470
pessoas serão deslocadas para agilizar o atendimento
O sistema aéreo
brasileiro terá regras especiais durante a Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que começa na próxima quarta-feira, dia
13, na capital fluminense. Os aeroportos do país, principalmente os dos Rio de
Janeiro, vão operar em esquema especial e receber reforços para garantir a
rapidez no atendimento e a segurança de chefes de Estado e delegações
estrangeiras que virão ao Brasil para a conferência.
O planejamento do
setor aéreo para a Rio+20 inclui mudanças na rotina e reforço de pessoal na
Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), na Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac), na Polícia Federal, responsável pelo controle
na imigração, na Receita Federal, na Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) e no Sistema Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional
(Vigiagro).
As regras para
operação dos aeroportos e do espaço aéreo brasileiro estão em um manual feito
pela Secretaria de Aviação Civil (SAC). O documento, que também servirá para
orientar ações do setor aéreo em outros megaeventos – como a Jornada Mundial da
Juventude, em 2013, e a Copa de 2014 – é sigiloso. Segundo informações
divulgadas pela SAC, o texto prevê, por exemplo, o reforço do contingente nos
terminais.
Para a Rio+20, pelo
menos 470 pessoas serão deslocadas para agilizar o atendimento. A maioria vai
atuar nos aeroportos do Galeão e Santos Dumont, e nas bases aéreas do Galeão e
de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. Também haverá reforços no aeroporto de
Guarulhos, em São Paulo, e em outros terminais internacionais do país.
Além dos órgãos do
setor aéreo, o Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, vai participar
da operação especial dos aeroportos para a Rio+20. Durante a conferência, 225
servidores do Itamaraty vão trabalhar em esquema de plantão nos aeroportos do
Galeão, Santos Dumont e Guarulhos e nas bases aéreas do Galeão e de Santa Cruz.
Nesta quarta-feira,
dia 6, o governo fez uma simulação da chegada de participantes da conferência
ao aeroporto do Galeão para testar a logística de desembarque, checagem de
passaportes e passagem pela imigração. As equipes também simularam o esquema
especial para desembarque de um chefe de Estado, da aeronave até a saída do
aeroporto em comboio.
Além das ações civis,
a Força Aérea Brasileira (FAB) terá um esquema especial para a Rio+20. Pelo
menos 5 mil militares da FAB vão reforçar a segurança nas bases aéreas do
Galeão, Afonsos e Santa Cruz, no Rio, na Base Aérea de Guarulhos e no Aeroporto
de Viracopos, em Campinas (SP).
Mais de 50 equipes
especializadas farão a escolta das autoridades que estarão no Rio de Janeiro
para a conferência, com 426 batedores.
Fonte: Agência Brasil
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Delegado Federal que chefia segurança da Rio+20 se preocupa com as mulheres
Nada de traficantes
ou milicianos. Uma das maiores preocupações do delegado da Polícia Federal
Victor Cezar Carvalho dos Santos, na tarde da última sexta-feira, eram "37
mulheres loucas para conhecerem o Rio". São primeiras-damas, mulheres de chefes
de Estado que chegam à cidade no fim deste mês para a Rio+20. Com 15 anos de
PF, o delegado terá em suas mãos a segurança de autoridades no encontro sobre
meio ambiente e em todos os grandes eventos que a cidade vai sediar nos
próximos anos.
O evento vai acontecer
na Zona Oeste. Há preocupação com a circulação das autoridades?
Não acredito que a
milícia de Rio das Pedras, por exemplo, vá planejar um ataque a um chefe de
Estado que esteja participando do evento no Rio Centro. Não é o perfil desses
criminosos. A milícia não é a grande ameaça, apesar de trabalharmos com todas
as possibilidades em nosso planejamento. Estamos preparados para tudo, fizemos
todo tipo de simulação.
Quantos chefes de
Estado estão confirmados ?
Cento e sete, com 37
primeiras-damas. Hoje, recebi a informação de que elas querem passear pelo Rio.
Vai exigir uma operação monstruosa. Não está definido para onde vão, mas já
imagino: Cristo, favelas pacificadas (risos)...
O que mais preocupa
em relação à segurança?
Não são os problemas
que temos aqui, como a milícia e o tráfico, mas aqueles que os países que vem
para cá vivem, como o terrorismo. Países como Irã e Colômbia, que vivem
situações complicadas, e trazem um pouco dessa realidade para cá. Agora, são os
chefes de Estado. Na Copa ou Olimpíadas, são as delegações de atletas que
representam esses países.
Quais as áreas mais
críticas da cidade?
O trajeto do
aeroporto, porque tem que passar pelo Complexo da Maré e do Alemão, além da
Cidade de Deus. Zona Sul é a mesma coisa, porque tem Rocinha, Vidigal. São
locais por onde as comissões vão passar.
A pacificação não
traz uma tranquilidade maior ?
Não descarta que
algum fato isolado ocorra. Que algum desavisado, que esteja cheirado, por
exemplo, resolva fazer alguma coisa. Não acredito que vá acontecer, mas de
qualquer forma não dá para descartar.
Algum crime praticado
hoje no Rio é uma ameaça?
Todo tipo de
criminalidade nos preocupa. Imagina "baterem" a carteira de uma
primeira-dama. Não descartamos nenhuma possibilidade: é desde o
"batedor" de carteira até invasão do espaço aéreo com ataque à bomba.
Quantos homens da
Polícia Federal estarão envolvidos na segurança da Rio+20?
Três mil; 500 do Rio
e 2.500 do resto do país.
Qual é o maior
desafio em planejar essa segurança?
De logística, porque
dependemos dos meios. Buscamos a excelência, mas se não tem dinheiro, como é
muito comum, é difícil. O maior desafio é ter recursos adequados. Na Copa,
serão 12 cidades sede pelos quais os policiais federais vão se deslocar. Não
sabemos como será isso.
Mas houve algum
problema na Rio + 20?
Não, mas não pode
acontecer como no Pan, quando equipamentos chegaram após o término do evento.
Vocês estão esperando
equipamentos chegarem?
Estamos esperando
veículos e aquelas pistolas de descarga elétrica, por exemplo. Vamos recebendo
tudo aos poucos.O que preocupa é que os carros o policial tem que ter o mínimo
de tempo para se familiarizar.
Qual seria o pior
cenário na Rio+20?
A explosão de uma
bomba suja (química, biológica ou radiológica) num ataque ao pavilhão do Rio
Centro que vai concentrar todos os chefes de estado. Não vai acontecer, mas
estamos preparados. Para tudo.
Fonte: http://extra.globo.com
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