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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Rio será um forte concorrente para Paris em 2025



Grandes obras estão sendo feitas na capital do Rio de Janeiro em várias modalidades, acredita-se que o Rio será em 2025 um forte concorrente em turismo e eventos para a capital Paris, na França. Pela quantidade de projetos públicos e privados previstos, já somam em mais de US$ 200 bilhões para os próximos anos, com isso percebemos claramente que tal ambição cosmopolita é possível. Além das obras, os investimentos em segurança pública serão tanto quanto das melhores capitais do mundo.

Vemos no dia a dia a enorme quantidade de obras em andamento. Há uma parte de prédios históricos e culturais do Rio, que está sendo revitalizada com um sistema de iluminação de LED por um grupo francês. Está ficando muito lindo. São vários sistemas com programações variadas e jogos de luzes de acordo com a temática do dia.

No setor de mobilidade urbana, serão ampliados para um total de 155 km de corredores BRT, inclusive os VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) do super projeto Porto Maravilha, com calçadas, ciclovias e praças.


A cidade do Rio possui alguns locais com estilos propriamente franceses, dotados de praças e jardins, inclusive com locais para piqueniques familiares e românticos.

A capital fluminense está virando um verdadeiro canteiro de obras metropolitano, com expansão para a região da Barra da Tijuca, Recreio e Zona Oeste. Estão sendo construídos já vários shoppings de alto padrão e locais para eventos comerciais internacionais. Graças a tudo isso, calcula-se que o PIB carioca cresça mais de 33% nos próximos 6 anos.

Com a devida vênia, teremos uma nova Paris no hemisfério sul. Cada um fazendo a sua parte e o governo municipal, estadual e federal cumprindo suas metas, principalmente em educação e saúde de qualidade, "chegaremos lá com certeza e com uma boa envergadura".

Fonte: Ciro Rod

terça-feira, 26 de junho de 2012

Construção civil gera 17,2 mil empregos com carteira assinada em maio



São Paulo – A construção civil brasileira gerou 17,2 mil postos de trabalho com carteira assinada no mês de maio, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (26/6) pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP). O número de contratados é 0,51% maior do que o registrado em abril. No entanto, o resultado representa uma redução de mais de 50% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram geradas 33,8 mil vagas. A pesquisa foi feita pelo sindicato em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

No acumulado do ano, o setor empregou 186.921 trabalhadores a mais, um crescimento de 5,89% em comparação com o mesmo período do ano passado. Nos últimos 12 meses, houve expansão de 7,65%, com um total de 238.962 novos contratos. Na comparação entre regiões, a Norte teve o maior crescimento, com 1,59%, no comparativo mês a mês. Em seguida, aparecem as regiões Centro-Oeste (1,21%), Sul (0,93%) e Sudeste (0,36%). O Nordeste ficou praticamente estável, com aumento de 0,04%.

De acordo com a pesquisa, a construção civil é um dos setores que mais empregam no Brasil, com cerca de 3,36 milhões de trabalhadores, contabilizados no final de maio. A Região Sudeste concentra mais da metade das vagas, com 1,69 milhão de contratos. O maior número de trabalhadores está em São Paulo, com cerca de 857 mil pessoas com carteira assinada no setor. Em abril, no entanto, houve leve redução na oferta de postos de trabalho no estado, com fechamento de 801 vagas. A segunda região que mais emprega é a Nordeste, com 715,9 mil trabalhadores com carteira assinada. Em seguida, aparecem as regiões Sul (475.278), Centro-Oeste (273.537) e Norte (201.442).

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Dicas de segurança em Paris (do livro GTB Paris)

La Tour Eiffel

Paris: dicas de segurança

"Trecho do guia de viagem PARIS, da série GTB - Guia do Turista Brasileiro, págs. 214 a 217."

Segurança

Quem está chegando de uma grande cidade brasileira como São Paulo ou Rio de Janeiro pode relaxar: estará muito mais seguro em Paris. Porém, em qualquer lugar do mundo, turistas (mulheres e pessoas idosas, principalmente) são sempre mais visados e costumam mesmo ter cara de turistas. Mantendo um comportamento discreto e não estando fantasiado de turista (boné com desenho da Tour Eiffel, máquina fotográfica exposta), você pode, eventualmente, andando na rua, até se fazer passar por um parisiense. (Basta disfarçar o ar de deslumbramento!). Não exagere: não é necessário comprar uma boina (que ninguém mais usa por lá) nem andar para cima e para baixo com uma baguete debaixo do braço e um exemplar do Le Monde na mão.

A criminalidade em Paris é muito diferente daquela das grandes cidades brasileiras — e os criminosos também. Este último ponto é mesmo um problema. Nas cidades onde estamos acostumados a circular, sabemos em que situações — e com quem — tomar cuidado.

Que tipo de criminalidade mais atinge os turistas em Paris? Sem dúvida, os furtos, sem violência, ou mesmo sem que você perceba. É o caso dos batedores de carteira. (São muito, realmente muito raros, assaltos à mão armada, seqüestros-relâmpago, essas coisas bárbaras que existem hoje em dia por aqui). Passaportes são bastante “furtáveis”, pois podem ser revendidos no mercado negro para traficantes e terroristas.

Que lugares e situações devem ser evitados?

• As periferias mais pobres. Mesmo porque não tem nada lá que possa interessar a um turista (a não ser que você seja um sociólogo e esteja recolhendo material para uma tese sobre os contrastes sociais nas capitais européias).

• Andar de metrô tarde da noite, principalmente em estações pouco movimentadas ou se você for idoso ou mulher. Se for voltar muito tarde, tome um táxi.

• Embora não seja perigoso entrar num sex-shop da rue St-Denis, perambular sozinho de madrugada por essa rua, nos jardins do Forum des Halles, ou no norte de Paris, nas proximidades das estações de metrô Stalingrad, Barbés e Château d’Eau, do Bd. de Strasbourg, do Bd. de Magenta, da rue du Faubourg Poissonière e em ruelas menos movimentadas de Pigalle não é uma boa idéia.

• Dentre os lugares turísticos, onde você deve abrir mais os olhos à noite, principalmente nos finais de semana, por incrível que pareça, é a elegante Av. des Champs-Élysées. Trombadinhas (e trombadões...) costumam agir por lá, às vezes de patins.

Dicas para todos

• Não coloque nada de valor (inclusive documentos) na bolsa de mão nem no bolso de trás da calça. Sobretudo nos horários de pico, existem batedores de carteira nos metrôs e nos mercados (principalmente no mercado das pulgas de Clignancourt). Prefira os bolsos internos de casacos e blusões – de preferência bolsos fechados com zíper ou velcro, pois quando você tira o casaco num metrô e o carrega dobrado, a carteira e os documentos podem cair.

• Evite viajar com muito dinheiro líquido. Se for necessário fazê-lo, guarde-o em uma bolsa de cintura usada por baixo da roupa (encontrada em lojas que trabalham com malas e valises). Coloque nela apenas notas de maior valor, para não fazer volume. Na carteira, transporte valores menores para o dia-a-dia. Procure deixar o grosso do dinheiro no cofre da recepção do hotel e peça um recibo.

• Cuidado com cartões de crédito. Já reparou que ninguém costuma, em nenhum estabelecimento, nem no Brasil nem no exterior, pedir documento de identidade nem conferir a assinatura? Ao pagar algo com seu cartão de crédito, verifique quando o devolverem se o cartão que estão lhe entregando é realmente o seu.

• Nunca deixe os cheques de viagem junto com seu passaporte e com o recibo de compra dos cheques. (Este último deve ser deixado bem guardado, no hotel).

• Desconfie de pessoas que o abordem para propor um táxi clandestino num aeroporto ou estação.

• Se alugar automóvel, coloque a bagagem no porta-malas, não a deixe visível. À noite, não deixe o veículo estacionado na rua com coisas de valor (mesmo no porta-malas).

• A maioria dos ladrões em Paris não tem a cara de marginal com a qual estamos acostumados. Muitos estão bem vestidos e não despertam suspeitas. Alguns agem em saguões de hotel, em aeroportos e estações e somem com sua mala.

• Cuidado com seu passaporte. Em caso de perda ou furto, faça uma declaração na polícia e avise o consulado imediatamente. Nem sempre você conseguirá obter um novo passaporte, principalmente se não tiver nenhum meio de comprovar sua identidade. Por isso mesmo, é bom ter consigo alguns documentos brasileiros como, por exemplo, carteira de identidade, além de CPF e pelo menos xerox de título de eleitor e do próprio passaporte. De qualquer modo, a taxa a ser paga para obter um passaporte novo não é barata: em torno de 90 euros. No caso de você não conseguir um novo passaporte, o consulado lhe fornecerá um laissez-passer (um documento que lhe permitirá voltar ao Brasil).

• Além de ter um xerox do passaporte, anote o número de seu cartão de crédito e o de seus cheques de viagem numa caderneta.

• Paris não é muito grande e é bem sinalizada. É quase impossível você se perder! Em todo caso, ao sair leve um cartão do hotel onde você se hospedar, com o endereço e telefone. Decore o nome da rua de seu hotel — e da estação de metrô mais próxima (é moleza). Ande sempre com o mapa do metrô com você. Se estiver com crianças ou adolescentes, deixe um cartão com o nome e o endereço do hotel no bolso de cada um deles. Cuidado para não se confundir com ruas que têm nomes parecidos, como a rue St-Honoré e a rue du Faubourg St-Honoré ou a rue Montmartre e o Bd. (boulevard) Montmartre.

Dicas para homens desacompanhados

A capital francesa tem atrações de todo tipo, lugares lindos para se visitar, museus, shows, concertos ou mesmo espetáculos bem sensuais e de alto padrão. Boates de strip-tease e barzinhos de garçonetes seminuas e garotas de programa existem no Brasil; não é necessário ir a Paris para isso. Como sabemos, porém, que alguns homens que viajam sozinhos saem em busca de aventuras e acabam arrumando aborrecimentos, preferimos dar algumas dicas.

• A rue St-Denis e seus arredores, no norte do Halles, e algumas ruas de Pigalle são barra pesada.

• Recuse abordagens na rua e não se deixe arrastar para dentro de espeluncas onde será obrigado a gastar uma fortuna com bebidas que não pediu. Se resolver ir em alguma casa de strip-tease, vá acompanhado por um amigo e escolha uma de melhor categoria, freqüentada por grupos de turistas.

• Não saia para um programa desses com somas elevadas em dinheiro vivo.

• Não consuma nada sem ter examinado detalhadamente os preços no cardápio.

• Se possível, não vá sozinho; leve um amigo.

• São comuns os golpes e furtos praticados por prostitutas ou travestis. À noite, o Bois de Boulogne é lugar onde os travestis recebem seus clientes e o Bois de Vincennes é um dos locais de prostituição feminina. Mesmo que você seja apenas um curioso, saiba que só se chega nesses lugares de carro e que em ambos ocorrem assaltos e batidas policiais.

• Ah, sim, camisinha em francês chama-se préservatif.

Dicas para mulheres desacompanhadas

• Há algo que só acontece com as muito ingênuas, mas... acontece, então é bom saber. Existem abordagens extremamente sedutoras, nas ruas, às turistas e às estudantes estrangeiras, principalmente por um pessoal da pesada, que na maioria das vezes não é francês. Lembre-se de que, se eles estão atrás das estrangeiras, é porque as parisienses não caem nessa. A abordagem começa sempre com aquele papo: “De onde você é? Brasileira? Puxa, que bom...” (Bom para quem?) e termina com um convite para jantar na casa deles ou algo parecido. Você chega lá e encontra uma turminha esperando. Se for abordada na rua, não dê trela!

• Não aproveite sua viagem a Paris para levar suas jóias mais caras para tomar sol no Bateau-Mouche. Isso chama a atenção. Reserve-as para uma noitada especial em que você vá voltar de táxi ou alguém (um amigo, não algum gentil desconhecido!) vá lhe dar uma carona até o hotel.

No guia de viagem PARIS da série GTB você encontra todas as dicas que lhe evitarão cair em roubadas quando visitar Paris

domingo, 24 de junho de 2012

Ativistas expressam frustração diante de 'fracasso' da Rio+20



Frustração e raiva são os sentimentos que predominam entre ativistas ambientais e sociais pelo "fracasso" da cúpula da ONU Rio+20, que terminou nesta sexta-feira com um acordo que consideram decepcionante e vergonhoso. (Se faz necessário esclarecer que, o "fracasso" se deu pelos diversos interesses contrários a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, principalmente dos países ricos no qual declinou a Rio+20 e não pela organização em si, que nesse caso foi uma das melhores do mundo - De Ciro Rod)

"A Rio+20 foi decepcionante. Para os 175 milhões de membros de organizações que representamos, há um profundo sentimento de raiva e frustração", disse Sharon Burrow, membro da Confederação Sindical Internacional (CSI), após uma reunião de vários ativistas com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. "Não há prazos, não há medidas concretas, não temos nenhuma garantia (...) e para o meio ambiente, andamos para trás", completou.

O documento final para preservar o meio ambiente e combater a pobreza aprovado por líderes nesta sexta-feira é "abstrato e não corresponde à realidade", disse a jornalistas Kumi Naidoo, do Greenpeace International.

"O Rio não conseguiu nos dar o futuro que queremos porque não temos os líderes de que necessitamos. Os líderes dos países mais poderosos apoiam o status quo e querem manter as coisas como estão, colocando vergonhosamente o lucro privado à frente das pessoas e do planeta", disse o Greenpeace em comunicado, qualificando a cúpula de um "fracasso de proporções épicas".

Uma das principais críticas das organizações é que o texto final prevê uma transição para a chamada "economia verde" que preserve os recursos naturais e leve em conta a necessidade de erradicar a pobreza - conceito visto pelos ativistas como um disfarce para mais uma etapa da acumulação capitalista.

"A Rio+20 repete o livro falho de falsas soluções defendido pelos mesmos atores que provocaram a crise global", afirma a declaração final da Cúpula dos Povos "contra a mercantilização da vida", aprovada nesta sexta-feira em uma assembleia.

"A maioria dos governos demonstrou irresponsabilidade com o futuro da humanidade e do planeta e promoveu os interesses das corporações na conferência oficial", afirma o texto, que destaca "a vitalidade e a força das mobilizações e os debates na Cúpula dos Povos".

Darci Frigo, ativista brasileira dos direitos humanos, declarou que "a ONU não está representando os interesses dos povos na medida em que os atores que causaram a crise são os mesmos que propõem as soluções".

Organizada pela sociedade civil paralelamente à conferência oficial, a Cúpula dos Povos foi iniciada há uma semana com a participação de cerca de 50 mil ativistas, indígenas, estudantes e religiosos que pediram em protestos e debates soluções concretas para os principais problemas do planeta.

O maior dos protestos reuniu mais de 20 mil pessoas nas ruas do centro do Rio. Os ativistas prometem mais manifestações. "Dissemos a Ban que vamos nos mobilizar. Os líderes mundiais devem sentir a pressão das pessoas dizendo que querem uma alternativa, um modelo econômico diferente", declarou Burrow.

Sobre a Rio+20

Vinte anos após a Eco92, o Rio de Janeiro voltou a receber governantes e sociedade civil de diversos países para discutir planos e ações para o futuro do planeta. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorreu na cidade de 13 a 22 de junho, deverá contribuir para a definição de uma agenda comum sobre o meio ambiente nas próximas décadas, com foco principal na economia verde e na erradicação da pobreza.

Depois do período em que representantes de mais de 100 países discutiram detalhes do documento final da Conferência, o evento ingressou quarta-feira na etapa definitiva e mais importante. Nesta sexta, o Segmento de Alto Nível faz sua última plenária e encerrou a Rio+20 com a aprovação do texto por diversos chefes de Estado e de governo de países-membros das Nações Unidas.

Apesar dos esforços do secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, vários líderes mundiais não vieram ao Brasil, como o presidente americano Barack Obama, a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro ministro britânico David Cameron. Além disso, houve impasse em relação ao texto do documento definitivo, que segue sofrendo críticas dos representantes mundiais. Ainda assim, o governo brasileiro aposta em uma agenda fortalecida após o encontro.

Fonte: AFP

sábado, 23 de junho de 2012

Lei de Acesso recebeu dez mil pedidos de informação



Interesse particular pela informação pública: após o primeiro mês, o órgão mais demandado pela Lei de Acesso foi a Superintendência de Seguros Privados.

Um mês após entrar em vigor, a Lei de Acesso a Informação rendeu resultados considerados surpreendentes para o Executivo federal. O Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão, chamado de e-SIC, registrou mais de 10,4 mil solicitações de informações feitas a todos os órgãos do Executivo federal. O sistema foi desenvolvido pela Controladoria-Geral da União (CGU) para centralizar o acompanhamento dos pedidos.

Dos 10,4 mil pedidos feitos, o governo respondeu a 70% das demandas (7.225). Em 3.055 casos (30%), não houve resposta à solicitação. O governo avalia ter conseguido dar uma resposta satisfatória – que atendeu plenamente ao pedido – em 6.377 casos (88,2% do total). O número pode ser menor porque no caso de algumas das solicitações feitas, o prazo de 20 dias, prorrogável por mais dez, ainda não expirou.

Para o secretário de Prevenção à Corrupção da CGU, Mário Vinícius Spinelli, os números do primeiro mês de vigência da Lei de Acesso são “mais do que satisfatórios”. “Percebemos claramente que a sociedade está utilizando a lei para obter informações de interesse público. Por outro lado, o alto número de pedidos respondidos mostram que os órgãos conseguiram se preparar bem”, avaliou ele, em entrevista ao Congresso em Foco.

Segundo Spinelli, os resultados foram possíveis porque houve um grande empenho do governo para instruir os servidores que atuariam nos Serviços de Informação ao Cidadão, no sentido de organizar fluxos internos de obtenção dos dados. “Agora, quando um órgão é solicitado, ele já tem mapeado quem é o responsável por determinada informação e como poderá fornecê-la. Os órgãos foram obrigados a se organizar e isso é muito importante para a efetividade da lei”, explica.

Número baixo

Apesar dos números considerados exemplares pela CGU, o especialista em transparência pública, Fabiano Angélico, pondera sobre o entusiasmo público. “Nossa expectativa era realmente baixa. Então, esse número de 10 mil pedidos é de fato animador. Mas se pensarmos que somos um país de 190 milhões de cidadãos, veremos que, na verdade, ainda é um número baixo”, disse ao Congresso em Foco. Para Fabiano, falta divulgação e esclarecimento, principalmente nos estados e municípios. “No governo federal, as coisas estão caminhando muito bem, mas quando paramos para analisar os resultados estaduais e municipais vemos que a situação é lamentável”.

De acordo com levantamento feito pelo Fórum de Direito de Acesso a Informações Públicas, apenas seis estados regulamentaram a LAI no âmbito do Executivo, conforme determina a legislação. Os governos de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo já têm regras específicas. “Essa situação é preocupante, pois se pensarmos que a quase totalidade dos corruptos deste país saem das administrações estaduais e municipais, uma lei como essa que tem a prerrogativa de ser um instrumento de combate à corrupção também, deve ser mais levada à sério”, disse Fabiano.

Estabilização

Segundo os primeiros registros, a estreia da lei obteve 965 pedidos de informação. No entanto, no transcorrer dos dias, a média de solicitações ficou em 316 solicitações por dia. Para Spinelli, ainda não é possível prever qual será o comportamento dos cidadãos na busca por informações. “Os três primeiros dias tiveram o maior número de solicitações porque existia uma demanda represada e também uma ansiedade da população por testar a lei. Agora, há uma tendência de estabilização. Por outro lado, a sociedade vai conhecer mais a legislação, então é difícil fazer tal previsão. Temos que esperar”, disse.

Porém, Fabiano afirma que é preciso manter a sociedade constantemente alerta sobre as possibilidades da legislação. “Nos outros países que adotaram leis de acesso a informação, a demanda caiu com o passar do tempo e a atenção reduziu. Dessa forma, a administração pública tende a se retrair novamente”, argumentou. Fabiano ressalta que é papel da imprensa manter o assunto em pauta, estimulando o uso da legislação.

Fonte: http://www.jornalfloripa.com.br

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Rio+20: proteger é preservar

Proteger é Preservar

A Rio+20 está um verdadeiro colosso. Avaliando de forma equânime tenho a dizer que o evento está muito bem organizado, com uma mega estrutura de segurança e mobilidade urbana.

Vários eventos estão ocorrendo de forma simultânea, temos 300 opções de atividades, a que destaco com maior participação é a "Cúpula dos Povos" que iniciou-se hoje e vai até o dia 23 de junho.

As discussões seguem para um impasse que é a questão dos financiadores da sustentabilidade. Quando se fala em grana, os países ricos dão logo um jeito de escamotear as responsabilidades!

Espero que sinceramente todos os participantes da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável unam-se em prol do maior objetivo que é o equilíbrio entre o "Meio Ambiente e a Humanidade", a fim de propagar um ecossistema realmente sustentável por muitas gerações. 

Parabéns a todos os organizadores do Governo Federal, do Governo do Estado do Rio de Janeiro, da Prefeitura do Rio de Janeiro, das ONGs, da ONU e todas as entidades civis organizadas do Brasil e do Mundo.

Fonte: Ciro Rod

sábado, 9 de junho de 2012

Saúde pública em alta versus mercado imobiliário no Brasil



Conforme recentes decisões tomadas no Distrito Federal, o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação e Cultura estão trabalhando de forma sincronizada, no sentido de ampliar o quantitativo de profissionais de medicina no Brasil.

Ao longo de minha carreira na área de saúde, inclusive sindical, aprendi que para se fazer saúde pública de qualidade tem que se investir na crescente profissionalização de um dos pilares da saúde, nesse caso refiro-me aos médicos.

Como equacionar tal situação? O ministro do MEC, Aluízio Mercadante disse: temos que aumentar o número de vagas nas Universidades para o curso de medicina! Já o ministro da saúde Alexandre Padilha, afirmou que temos que aumentar os investimentos incentivando o PAC da saúde! E agora vamos pensar juntos: para se preparar uma receita culinária é preciso ingredientes, sem o qual não se faz o produto. Então a equação é a seguinte: o ministro Mercadante arruma os ingredientes, no caso os profissionais de saúde, que o ministro Padilha faz o bolo, no caso a estruturação de todo aparelhamento das unidades de saúde em voga: UPA (Unidades de Pronto Atendimento) com as UBS (Unidades Básicas de Saúde), simples assim!!!

Se não houver essa sincronia, a coisa não anda. Calcula-se que seja necessária uma demanda de mais de 150.000 novos médicos até 2020 conforme o Conselho Federal de Medicina (CFM), inclusive em parcerias com universidades internacionais. "Serão repassados recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) para a construção de 136 UPAs. O dinheiro também será destinado à ampliação de 56 UPAs e de 5.459 unidades básicas de saúde. Segundo o ministério, o objetivo é aumentar o acesso aos serviços de saúde com qualidade, desafogar os atendimentos nas urgências e emergências e ampliar a assistência especializada. (Correio Braziliense)"


Pergunto: onde entra o mercado imobiliário? Sutilmente e com força, na construção de novas unidades de saúde. Valorizando a engrenagem geopolítica de novos serviços públicos para um fluxo local, ou seja, quanto mais serviços ofertados, maior é a valorização imobiliária da região, com ofertas de novos imóveis para suprir os novos usuários do serviço, principalmente os idosos aposentados e os profissionais de saúde em questão que ajudarão a aquecer o comércio local. Por esse detalhe é que acompanho cada passo dos governantes (presidente, governadores e prefeitos) em todos os âmbitos, pois, é a política que dita todas as vertentes da sociedade.

Em síntese, a perspectiva é boa para os próximos anos, é esperar para ver. Acredito imensamente na boa intenção dos tecnocratas do Governo Dilma. Como dizia no tempo da vovó, “a esperança e a última que morre”.

Fonte: Ciro Rod 

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Governo dobra diárias de servidores durante Rio+20 para até R$ 1.162



Valor da indenização a funcionários públicos federais e militares que ficarem no Rio para conferência e até 8 dias depois foi aumentado por decreto

Preocupado com os elevados preços de hospedagem durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, o governo federal decidiu dobrar o valor da indenização de diárias aos servidores públicos federais e militares que ficarem no Rio de Janeiro para a Rio+20. Decreto publicado na quarta-feira no Diário Oficial da União prevê aumento de 100% nas diárias - o benefício é válido até 30 de junho, oito dias após o fim do encontro.

O valor de indenização das diárias varia conforme o cargo, função e o destino da autoridade. No caso de viagens ao Rio de Janeiro, o preço variava para servidores públicos federais de R$ 224,20 (cargos de nível intermediário e auxiliar) a R$ 581 (ministros). Agora, passa a ficar entre R$ 448,40 e R$ 1.162.

Para militares, a margem da diária, que era de R$ 186,20 (praças especiais) a R$ 406,70 (comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica), ficou de R$ 372,40 a R$ 813,40. O Ministério do Planejamento atribui a medida à defasagem dos atuais valores e lembra que medida semelhante foi tomada por conta da realização dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio.

Parlamento Europeu quase não vem por conta dos preços

O preço das diárias cobradas durante a conferência irritou a presidente Dilma Rousseff, que exigiu que o governo pressionasse o setor e reduzisse os valores. O Parlamento Europeu chegou a comunicar que não mandaria mais sua delegação ao País, ao constatar que a conta ficaria na casa dos 100 mil euros.

No mês passado, o Palácio do Planalto anunciou acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (Abih-RJ) e a agência Terramar para reduzir de 25% a 35% o valor das diárias durante a Rio+20. O acordo também acabou com os pacotes que exigiam um período mínimo de dias de permanência. Na época, o presidente da Embratur, Flávio Dino, justificou a pressão do governo, alegando que a "lei da oferta e da procura não é absoluta, não pode se traduzir em práticas abusivas".

Fonte: Agência Estado

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Setor aéreo terá reforço durante a Rio+20



Pelo menos 470 pessoas serão deslocadas para agilizar o atendimento

O sistema aéreo brasileiro terá regras especiais durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que começa na próxima quarta-feira, dia 13, na capital fluminense. Os aeroportos do país, principalmente os dos Rio de Janeiro, vão operar em esquema especial e receber reforços para garantir a rapidez no atendimento e a segurança de chefes de Estado e delegações estrangeiras que virão ao Brasil para a conferência.

O planejamento do setor aéreo para a Rio+20 inclui mudanças na rotina e reforço de pessoal na Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), na Polícia Federal, responsável pelo controle na imigração, na Receita Federal, na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e no Sistema Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro).

As regras para operação dos aeroportos e do espaço aéreo brasileiro estão em um manual feito pela Secretaria de Aviação Civil (SAC). O documento, que também servirá para orientar ações do setor aéreo em outros megaeventos – como a Jornada Mundial da Juventude, em 2013, e a Copa de 2014 – é sigiloso. Segundo informações divulgadas pela SAC, o texto prevê, por exemplo, o reforço do contingente nos terminais.

Para a Rio+20, pelo menos 470 pessoas serão deslocadas para agilizar o atendimento. A maioria vai atuar nos aeroportos do Galeão e Santos Dumont, e nas bases aéreas do Galeão e de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. Também haverá reforços no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e em outros terminais internacionais do país.

Além dos órgãos do setor aéreo, o Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, vai participar da operação especial dos aeroportos para a Rio+20. Durante a conferência, 225 servidores do Itamaraty vão trabalhar em esquema de plantão nos aeroportos do Galeão, Santos Dumont e Guarulhos e nas bases aéreas do Galeão e de Santa Cruz.

Nesta quarta-feira, dia 6, o governo fez uma simulação da chegada de participantes da conferência ao aeroporto do Galeão para testar a logística de desembarque, checagem de passaportes e passagem pela imigração. As equipes também simularam o esquema especial para desembarque de um chefe de Estado, da aeronave até a saída do aeroporto em comboio.

Além das ações civis, a Força Aérea Brasileira (FAB) terá um esquema especial para a Rio+20. Pelo menos 5 mil militares da FAB vão reforçar a segurança nas bases aéreas do Galeão, Afonsos e Santa Cruz, no Rio, na Base Aérea de Guarulhos e no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).

Mais de 50 equipes especializadas farão a escolta das autoridades que estarão no Rio de Janeiro para a conferência, com 426 batedores.

Fonte: Agência Brasil 

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Delegado Federal que chefia segurança da Rio+20 se preocupa com as mulheres



Nada de traficantes ou milicianos. Uma das maiores preocupações do delegado da Polícia Federal Victor Cezar Carvalho dos Santos, na tarde da última sexta-feira, eram "37 mulheres loucas para conhecerem o Rio". São primeiras-damas, mulheres de chefes de Estado que chegam à cidade no fim deste mês para a Rio+20. Com 15 anos de PF, o delegado terá em suas mãos a segurança de autoridades no encontro sobre meio ambiente e em todos os grandes eventos que a cidade vai sediar nos próximos anos.

O evento vai acontecer na Zona Oeste. Há preocupação com a circulação das autoridades?

Não acredito que a milícia de Rio das Pedras, por exemplo, vá planejar um ataque a um chefe de Estado que esteja participando do evento no Rio Centro. Não é o perfil desses criminosos. A milícia não é a grande ameaça, apesar de trabalharmos com todas as possibilidades em nosso planejamento. Estamos preparados para tudo, fizemos todo tipo de simulação.

Quantos chefes de Estado estão confirmados ?

Cento e sete, com 37 primeiras-damas. Hoje, recebi a informação de que elas querem passear pelo Rio. Vai exigir uma operação monstruosa. Não está definido para onde vão, mas já imagino: Cristo, favelas pacificadas (risos)...

O que mais preocupa em relação à segurança?

Não são os problemas que temos aqui, como a milícia e o tráfico, mas aqueles que os países que vem para cá vivem, como o terrorismo. Países como Irã e Colômbia, que vivem situações complicadas, e trazem um pouco dessa realidade para cá. Agora, são os chefes de Estado. Na Copa ou Olimpíadas, são as delegações de atletas que representam esses países.

Quais as áreas mais críticas da cidade?

O trajeto do aeroporto, porque tem que passar pelo Complexo da Maré e do Alemão, além da Cidade de Deus. Zona Sul é a mesma coisa, porque tem Rocinha, Vidigal. São locais por onde as comissões vão passar.

A pacificação não traz uma tranquilidade maior ?

Não descarta que algum fato isolado ocorra. Que algum desavisado, que esteja cheirado, por exemplo, resolva fazer alguma coisa. Não acredito que vá acontecer, mas de qualquer forma não dá para descartar.

Algum crime praticado hoje no Rio é uma ameaça?

Todo tipo de criminalidade nos preocupa. Imagina "baterem" a carteira de uma primeira-dama. Não descartamos nenhuma possibilidade: é desde o "batedor" de carteira até invasão do espaço aéreo com ataque à bomba.

Quantos homens da Polícia Federal estarão envolvidos na segurança da Rio+20?

Três mil; 500 do Rio e 2.500 do resto do país.

Qual é o maior desafio em planejar essa segurança?

De logística, porque dependemos dos meios. Buscamos a excelência, mas se não tem dinheiro, como é muito comum, é difícil. O maior desafio é ter recursos adequados. Na Copa, serão 12 cidades sede pelos quais os policiais federais vão se deslocar. Não sabemos como será isso.

Mas houve algum problema na Rio + 20?

Não, mas não pode acontecer como no Pan, quando equipamentos chegaram após o término do evento.

Vocês estão esperando equipamentos chegarem?

Estamos esperando veículos e aquelas pistolas de descarga elétrica, por exemplo. Vamos recebendo tudo aos poucos.O que preocupa é que os carros o policial tem que ter o mínimo de tempo para se familiarizar.

Qual seria o pior cenário na Rio+20?

A explosão de uma bomba suja (química, biológica ou radiológica) num ataque ao pavilhão do Rio Centro que vai concentrar todos os chefes de estado. Não vai acontecer, mas estamos preparados. Para tudo.

Fonte: http://extra.globo.com

terça-feira, 5 de junho de 2012

Greve nas Universidades Federais



Paralisação nas instituições federais teve início no dia 17 de maio.

Veja a posição das universidades e dos sindicatos sobre a greve nacional. (Apesar do movimento grevista as Universidades Públicas ainda são as preferidas e as melhores no Brasil - De Ciro Rod)

A greve dos professores das universidades federais chega nesta terça-feira (5) ao seu 20º dia longe de um acordo entre o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e o governo federal. A greve começou em 17 de maio, e atualmente professores de 49 instituições federais de ensino superior estão sem dar aulas. Estudantes de 19 universidades também entraram em greve para pedir melhores condições de ensino. Segundo a Andes, a greve afeta mais de 1 milhão de estudantes.

Nesta terça-feira (5), os professores programaram uma grande marcha na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para reivindicar maior atenção do governo ao movimento. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que todos os acordos firmados em 2011 com os professores universitários da rede federal foram cumpridos pelo governo e, nesse cenário, não vê justificativa para uma greve da categoria neste momento.

A categoria pleiteia carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.

Os professores também reclamam da política de expansão das universidades federais feitas pelo governo através do programa Reuni. Segundo a Andes, a expansão foi feita às pressas e provocou a queda das condições de trabalho, com salas lotadas, excesso de disciplinas e de orientações na graduação e na pós-graduação, ausência de laboratórios e estrutura para pesquisa e extensão, e de uma política efetiva de assistência estudantil.

O G1 entrou em contato com as 49 universidades em greve e com suas respectivas associações de docentes para saber da posição de cada uma sobre a paralisação. Veja abaixo:

VEJA A POSIÇÃO DA UNIVERSIDADE E DOS PROFESSORES DAS 49 INSTITUIÇÕES FEDERAIS EM GREVE
UF
Instituição
Posição da universidade
Posição do sindicato de professores
AC
Universidade Federal do Acre (Ufac)
Segundo a assessoria de imprensa da Ufac, 100% dos professores aderiram ao movimento. De acordo com a instituição, cerca de 8 mil estudantes estão sem aula.

.
Segundo a Associação de Docentes da Ufac (Adufac), 95% dos cerca de 600 professores paralisaram totalmente as atividades desde 21 de maio. O sindicato reinvindica a contratação professores efetivos, principalmente no Colégio de Aplicação da Ufac, melhoria na infra-estrutura de salas de aula, laboratório, museus e da manutenção dos banheiros, melhores condições de permanência estudantil (atualmente, apenas 10% dos estudantes recebem bolsa), compra de livros para a biblioteca.
AL
Universidade Federal de Alagoas (Ufal)
A universidade está em greve desde o dia 17 de maio. A Ufal reconhece o movimento dos 1.500 professores. O Conselho Universitário acatou a decisão de suspensão de todas as atividades de ensino.
Segundo a Associação dos Docentes da Ufal , a greve tem adesão 100% dos docentes. Além das reinvindicações do sindicato nacional, a associação luta pela não privatização do Hospital Universitário.
AM
Universidade Federal do Amazonas (Ufam)
De acordo a reitoria da Ufam, mais de 28 mil estudantes foram afetados pela greve (o número inclui os alunos da capital e dos municípios do interior). A reitora, professora Márcia Perales, declarou o apoio aos docentes e enfatizou sobre a legitimidade do movimento. “As reivindicações dos docentes são justas e trarão ganhos a uma categoria muito importante para o futuro de uma nação”.

Oficialmente, 100% do corpo docente da Universidade Federal do Amazonas deveria estar em greve, contudo há um ou outro professor que fura o movimento, segundo a Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (Adua). Além das reinvidicações nacionais, o corpo de docentes e demais funcionários reinvidicam melhorias na infraestrutura da universidade. Segundo a Adua, a instituição carece de laboratórios, acervo nas bibliotecas e condições sanitárias basicas.

AP
Universidade Federal do Amapá (Ufap)
O G1 entrou em contato com a reitoria da universidade mas ainda não obteve retorno.
O G1 não conseguiu contato com o Sindicato dos Docentes da Universidade Federal do Amapá (Sindufap).
BA
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
A greve atinge 100 % do corpo docente. A UFRB possui 7.500 estudantes, que estão sem atividades de ensino. Existe um consenso na comunidade acadêmica de que os docentes precisam de uma nova carreira e um novo patamar de salários. "Nós apoiamos integralmente essas reivindicações dos docentes", diz o reitor Paulo Gabriel Nacif. "Não temos dúvidas que o Governo Federal concorda que temos a necessidade de avançar nessa questão para efetivamente consolidarmos o processo em curso de expansão e interiorização da educação superior federal."

Os docentes reclamam de problema de climatização em alguns centros (salas muito quentes, sem ar condicionado). Também reivindicam conclusões de obras que atualmente estão paralisadas, especialmente de laboratórios e do hospital veterinário. Indicam ainda ausência de hospital para direcionar a demanda dos cursos de Enfermagem e Nutrição. Por fim, entre os pontos principais, também há a questão da “falta de local adequado para estágio” – hoje estudantes são dirigidos para unidades de saúde em Salvador e em Feira de Santana.
BA/PE
Universidade do Vale do São Francisco (Univasf)
 Mais de 95% dos 393 professores aderem ao movimento. A Univasf possui 4.599 alunos matriculados. A reitoria se diz "sensível à pauta de reivindicações dos docentes, inclusive, o Conselho Universitário (Conuni), órgão deliberativo e consultivo máximo da instituição, aprovou moção de apoio às reivindicações dos professores da Rede Federal de Educação Superior (Ifes)”.
Além das reivindicações do sindicato nacional, os docentes da Univasf reclamam da sobrecarga de trabalho para coordenadores e subcoordenadores nos cinco campi; acessibilidade – transporte público não funciona nem para chegar nem para se deslocar dentro dos campi; maior autonomia na tomada de decisões de cada campus – alega que a centralização dificulta pequenas soluções dentro de cada unidade; implantação de posto de atendimento de emergência em cada campus, que atualmente não existe.
BA
Universidade Federal da Bahia (UFBA)
A reitoria aguarda a oficialização da greve dos docentes da UFBA para se pronunciar.
Nesta terça-feira, os professores vão fazer um referendo que irá decidir sobre a adesão à greve. Serão inseridas “mesas coletoras de votos” em parte das unidades da universidade, pelas quais os docentes filiados ao sindicato oficial irão se posicionar sobre a declaração de greve aprovada na Assembleia Geral do dia 29 de maio.
DF
Universidade de Brasília (UnB)
A UnB não sabe quantos alunos foram afetados. O calendário de atividades da graduação foi suspenso na última semana. Isso significa que, mesmo que um professor esteja em sala de aula, se um aluno aderir à paralisação e quiser repor aula depois, o professor vai ter que dar aula de novo. A suspensão do calendário foi uma decisão do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe).
Segundo a Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (AdUnB), a adesão é de quase 100%. O presidente da AdUnB disse que o reitor não recebeu a AdUnB para tratar da greve. Segundo o professor Ebnezer Maurílio Nogueira da Silva, a reitoria está "apática" e "não tem dialogado" sobre o assunto. A reitoria diz que reconhece o movimento dos docentes.
ES
Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)
Segundo a administração da Ufes, do total de 1.717 professores, 65% aderiram à greve. A administração não sabe precisar quantos alunos foram afetados. Em nota, a universidade fiz que reconhece as reivindicações dos docentes. "A Ufes vem se empenhando fortemente na sua expansão e fortalecimento, buscando, desta forma, dar respostas às demandas crescentes da sociedade no que tange à formação de pessoas e ao desenvolvimento do conhecimento científico, tecnológico e cultural."
85% dos professores aderiram à greve, segundo a Associação dos Docentes da Ufes (Adufes). As principais reivindicações dos professores são a restruturação do plano de carreira dos profissionais e a destinação de 10% do PIB para a educação. Eles também pedem melhorias na estrutura dos campi, tanto no que diz respeito às salas quanto aos equipamentos.
GO
Universidade Federal de Goiás (UFG)
A reitoria está na expectativa do início da greve dos professores. A UFG possui cerca de 30 mil alunos só na graduação, fora especializações, mestrado, doutorado e educação à distância.
A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Goiás (Adufg) decidiu, em reunião da diretoria executiva na manhã desta terça-feira (4) acatar o indicativo de greve para o dia 15 de junho, deliberado pela Federação de Sindicatos de Professores de instituições Federais de Ensino Superior (Proifes). A decisão será avaliada em um plebiscito marcado para o dia 12.
MA
Universidade Federal do Maranhão  (UFMA)
A assessoria de comunicação da UFMA informou que o posicionamento da entidade sobre reivindicações é o mesmo do Ministério da Educação (MEC). A universidade não informou quantos alunos estão afetados pela greve.
A adesão da UFMA à greve aconteceu em 14 de maio. Segundo a Associação dos Professores da UFMA, seção sindical do Andes (Apruma), em todos os campi da UFMA, na capital São Luís, Imperatriz, Bacabal, Chapadinha, Pinheiro e Codó, os professores paralisaram as aulas – total ou parcialmente, chegando a um percentual de 90%. Os docentes pedem reformulação do piso salarial, hoje de R$ 551, inclusão de gratificações aos vencimentos em caráter irrestituível e melhoria das condições de trabalho, limitação de no máximo 30 alunos por turma; a quantidade de 12 horas aulas para contratos de 40 horas; e que as eleições, na UFMA, sejam realizadas dentro do prazo regimental.
MG
Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
A assessoria da UFTM informou que 65% de professores estão em greve e 50% dos alunos sem aula. Quanto às reivindicações, a Reitoria está aguardando as negociações da pauta nacional. No curso de medicina, as turmas, até o sétimo período estão, completamente, sem aulas. Só os períodos onde os alunos fazem residência, permanecem com aulas normais.
De acordo com o representante do comando de greve da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Bruno Curcino, em média, 70% do corpo docente aderiu à greve. Na instituição os cursos foram divididos em cinco grupos. Três deles contam com mais de 90% de adesão dos professores. Outros dois grupos tem 55% de paralisação.
MG
Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
A UFU informou que é favorável ao movimento e inclusive divulgou uma moção de apoio em maio desse ano: "O Conselho Universitário da UFU reconhece o estado de greve dos docentes e dos estudantes. Além disso, é sensível às reivindicações pautadas e refuta qualquer cerceamento à livre expressão de docentes, técnicos e discentes."
De acordo com o representante do comando de greve da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Aurelino José Ferreira Filho, 52% do corpo docente aderiu à greve, iniciada no dia 17 de maio e ainda sem previsão de retorno. Hoje, a universidade conta com 1.649 professores ativos. Após a greve dos professores da UFU, os alunos da instituição também aderiram à paralisação, no dia 25 de maio. Por isso, aproximadamente 70% dos 22 mil estudantes dos diversos campi da universidade estão parados, de acordo com o Diretório Central dos Estudantes (DCE).
MG
Universidade Federal de Viçosa (UFV)
O G1 entrou em contato com a reitoria da universidade mas não obteve retorno.
O G1 entrou em contato com a associação dos professores da UFV (Aspuv) mas não obteve retorno.
MG
Universidade Federal de Lavras (Ufla)
O G1 entrou em contato com a reitoria da universidade mas não obteve retorno.
O G1 entrou em contato com a associação dos professores da Ufla (Adufla) mas não obteve retorno.
MG
Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop)
O G1 entrou em contato com a reitoria da universidade mas não obteve retorno.
Segundo o sindicato, 95% dos professores estão paralisados. A universidade está praticante fechada. Além das da pauta nacional, a categoria faz reivindicações de infraestrutura, de vigilância e outras variações. A principal é a reestruturação de carreira porque querem que haja impacto no reajuste salarial.
MG
Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ)
Segundo a universidade, os 12 mil estudantes estão sem aulas. A reitoria apoia os direitos dos grevistas e considera legítimas as reivindicações dos professores.
O G1 entrou em contato com a associação dos professores da UFSJ (Adfunrei) mas não obteve retorno.
MG
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
Houve uma reunião do Conselho Universitário na última sexta-feira e a reitoria apoiou a greve. A Moção de Apoio à Greve dos professores será entregue nesta segunda-feira (4) ao Comando Local de Greve. Não há informações sobre número de estudantes atingidos nem sobre número de docentes em greve.
O G1 entrou em contato com a associação dos professores da UFVJM (Sindfafeid) mas não obteve retorno.
MG
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG)
O G1 entrou em contato com a direção do Cefet-MG mas não obteve retorno.
O sindicato segue a reivindicação nacional, mas tem uma questão particular sobre a transformação do Cefet-MG em universidade. A paralisação atinge todos os seus 11 campi. Houve 100% de adesão do corpo docente, em todos os níveis de ensino: técnico, graduação e pós-graduação.
MG
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
A reitoria da UFJF afirma que não vai se pronunciar sobre a greve.
Segundo a Associação dos Professores de Ensino Superior de Juiz de Fora (Apesjf), que responde pela UFJF e pelo IF Sudeste MG, cerca de 85% de professores estão em greve nas duas instituições. Quanto aos estudantes, em torno de 20 mil alunos estão sem aula em ambas instituições. Os professores seguem as reivindicações nacionais.
MG
Instituto Superior do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG)
O G1 entrou em contato com a direção do instituto mas não obteve retorno.
MG
Universidade Federal de Alfenas (Unifal)
A reitoria da Unifal diz que está aguardando e acompanhando a negociação entre o Ministério do Planejamento e o Comando Nacional da Greve.
Mais de 90% do Corpo Docente entrou em greve. A Unifal possui atualmente 367 docentes. Dos 5.535 alunos da instituição, cerca de 10% continuam tendo atividades curriculares, 90% estão parados.
MS
Universidade Federal de Grandes Dourados (UFGD)
A UFGD informa que não é possível dizer qual qual a porcentagem do corpo docente que entrou em greve porque mesmo durante a paralisação, os servidores assinam a folha de ponto. A instituição tem 6 mil alunos.
O G1 entrou em contato com a associação dos professores da UFGD (Adufdourados) mas não obteve retorno.
MT
Universidade Federal do Mato Grosso (UFMAT)
A greve teve adesão de 100% dos professores da graduação, afetando  19.385 alunos. “Há a necessidade de revisão das questões básicas de carreira dos docentes e rediscutir a progressão de carreiras”, disse o vice-reitor Francisco Dutra.
De acordo com o membro do comando local de greve, Antônio Carlos Máximo, o percentual de adesão à greve é de mais de 90%. Os quatro campi da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) estão com as atividades paralisadas.
PA
Universidade Federal Rural da Amazonia (Ufra)
O G1 entrou em contato com a direção da Ufra mas não obteve retorno.
O G1 entrou em contato com a associação dos professores da Ufra (Adufra) mas não obteve retorno.
PA
Universidade Federal do Pará (UFPA)
A greve tem adesão de 80% dos docentes, e mais de 52 mil alunos estão sem aulas. Segundo a reitoria, "a UFPA garantirá o funcionamento, o mais normal possível, das atividades da Instituição".
Os professores pedem implantação de políticas de segurança pública na universidade, a liberação do terreno para construção da Casa do Professor, a regulamentação do transporte coletivo para professores no interior do estado, e a criação de creche universitária para a comunidade acadêmica.
PA
Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa)
O G1 entrou em contato com a direção da Ufopa mas não obteve retorno.
O G1 entrou em contato com a associação dos professores da Ufopa (Sindufopa) mas não obteve retorno.
PB
Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
A universidade tem 40 mil alunos, mas não se sabe exatamente quantos estão sendo afetados pela greve. A reitoria disse que não se posiciona sobre a greve e que o sindicato discute diretamente com o Governo Federal.

O Conselho Universitário (Consuni) emitiu uma moção de apoio ao movimento grevista nas instituições federais de ensino superior do país.
De acordo com o Sindicato dos Docentes da Universidade Federal da Paraíba (AdufPB) a adesão está entre 90 e 95% dos professores.

Os professores reclamam do inchaço que a universidade sofreu depois da implantação do Reuni, uma vez que não havia estrutura suficiente para suportar a demanda dos novos cursos e alunos.

PB
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
O G1 entrou em contato com a direção da UFCG mas não obteve retorno.
Segundo o professor Washington Farias, suplente da diretoria da AdufCG e membro comando de greve, a universidade aderiu ao Reuni e o projeto de expansão foi desenvolvido sem sistematização, de modo que o funcionamento dos cursos e campi ficaram precários. Houve aumento de alunos por turma e, como consequência, sobrecarga dos professores, além de falta de material de trabalho e salas adequadas.
PE
Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
Em nota, o Conselho Universitário diz que as reivindicações dos servidores docentes e técnico-administrativos relativas a salários e carreiras são muito importantes, reconhece a greve dos docentes e manifesta-se pela necessidade de diálogo e negociação efetiva entre o Governo Federal e as representações sindicais.
A associação dos docentes (Aduferpe) não tem um levantamento da adesão dos professores à greve. A universidade tem 33.408 estudantes.
PE
Universidade Federal Rural  de Pernambuco (UFRPE)
A universidade tem 15 mil alunos e mil professores.A reitoria afirma que reconhece e apoia as reivindicações dos professores. A UFRPE afirma ainda que, em momento posterior, serão tomadas todas as providências para sanar problemas que possam vir a acontecer como consequências da greve.
Segundo o sindicato, 95% dos professores adeririam à greve. A categoria afirma que tem laboratório desmantelado, prédio novo que não pode ser ocupado porque está rachado. Prédio de matemática em que construíram fosso de elevador e não cabe o elevador. E a biblioteca do campus de Garanhuns terá que ser demolida antes de ser inaugurada por causa da infiltração.
PE
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
O Conselho Universitário reconhece a greve dos docentes e manifesta-se pela necessidade de diálogo e negociação efetiva entre o Governo Federal e as representações sindicais. A universidade tem 33.408 estudantes.

O sindicato de professores não informa quantos docentes aderiram à greve. O comando local planeja ir aos departamentos nos próximos dias conscientizar professores que ainda não aderiram ao movimento.
PI
Universidade Federal do Piauí (UFPI)
Aulas na graduação estão parcialmente paradas, mas as aulas do ensino a distância e da pós-graduação seguem normalmente. A universidade não sabe a porcentagem de adesão à greve porque não há ponto para professores. São mais de 20 mil alunos.
A greve conta com 90% de adesão dos professores, segundo o presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí (Adufpi), Mario Angelo de Meneses Sousa. Além da pauta nacional, eles reivindicam melhores condições de trabalho.
PI
Instituto Federal do Piaui (IFPI)
De acordo com o pró-reitor de ensino, Paulo Henrique Lima, o instituto tem 14 mil alunos e cerca de 700 professores em 11 campi. Quatro deles estão funcionando em 100%, diz ele. Outros cinco tiveram mais da metade das atividades paralisadas pelos professores.
95% dos professores dos sete campi em greve, segundo o presidente do Sindicato dos Docentes do IFPI (Sindifpi), Marconis Fernandes Lima. Além da pauta nacional, reivindicam melhores condições de trabalho e democratização da gestão.
PR
Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Segundo a UFPR, 20 mil estudantes estão sendo prejudicados com a greve. A universidade analisa a questão do limite das horas-aula e diz que a média é de nove horas-aula por professor. Para tentar resolver este e também os problemas de infraestrutura, a UFPR montou uma comissão que vai rever todo o Regimento Interno. O Conselho Universitário aprovou um manifesto a favor das solicitações da categoria já na paralisação de 2011.
De acordo com a Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná, 80% dos docentes aderiram à mobilização. Além da pauta nacional, os professores também reivindicam limite de 12 horas-aula para os professores que possuem dedicação exclusiva, com 40 horas semanais. Isso, de acordo com a APUFPR, para garantir os trabalhos na área de extensão e pesquisa.
PR
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
De acordo com a assessoria de comunicação da UTFPR, quase 100% dos professores estão em greve. Os 9,5 mil alunos da instituição são afetados pela paralisação.
Entre as reivindicações estão a contratação de mais professores efetivos com a abertura de novas vagas para docentes, considerando a expansão da universidade e a atual sobrecarga de trabalho; limite máximo de 12 horas por semana (para docentes com dedicação exclusiva e com regime de trabalho de 40h) e 10 horas (para professores com regime de trabalho de 20h) e de 16 horas a 18 horas para professores substitutos.
PR
Universidade de Integração Latino-Americana (Unila)
Estimativa é de que 90% dos professores estão em greve. As aulas nos laboratórios continuam e o curso completo de ciências biológicas não teve as atividades paralisadas. A Unila tem 1,2 mil alunos e a estimativa é que também 90% deles estejam sendo afetados com a greve.
De acordo com a presidente da Associação de docentes da Unila (Adunila), Gisele Ricobon, a categoria pede a institucionalização da universidade, de um regimento interno, a descentralização administrativa e infraestrutura para avaliação dos alunos, já que a universidade é recente. Eles pedem também a avaliação do plano de carreiras dos professores.
RJ
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
O G1 entrou em contato com a reitoria da UFFRJ  mas não obteve retorno.
Os professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro deliberaram em assembleia pela interrupção das atividades por tempo indeterminado. A greve começou no dia 22 de maio.
RJ
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio)
A greve na Unirio começou no dia 17. A reitoria não tem informações sobre a adesão à greve.
O G1 entrou em contato com a associação dos professores da Unirio mas não obteve retorno.
RJ
Universidade Federal Fluminense (UFF)
O Conselho Universitário da UFF decidiu apoiar a greve e aprovou a indicação de suspensão do calendário acadêmico-escolar, em assembléia realizada no último dia 30. Com isso, atividades acadêmicas realizadas a partir da efetivação da suspensão não serão reconhecidas pela instituição.
O G1 entrou em contato com a associação dos professores da UFF mas não obteve retorno
RJ
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
A reitoria da UFRJ não tem um número atual da adesão à greve. Há duas semanas, no início da greve, a adesão de professores era de 40%. A reitoria ainda vai esperar uma avaliação do quanto a universidade foi afetada e aguarda para ver como será a adesão do corpo administrativo, que entra em greve nesta terça-feira (5).
Os professores querem melhores condições de trabalho após a expansão das universidades federais. Segundo a Adufrj, o aumento de vagas para alunos não foi acompanhado pelo aumento do número de docentes, o que causou uma sobrecarga aos professores. Na Faculdade de Direitotem professores dando aulas para 120 alunos em uma sala.
RN
Universidade Federal do Semi-Árido (Ufersa)
A greve atinge 100% dos docentes. São quase 6 mil alunos sem aulas. O reitor renunciou no dia 31 para disputar eleições municipais. Um vice-reitor assumiu interinamente até agosto.
Segundo a associação de professores, não há aulas nos campi de Angicos, Mossoró, Pau dos Ferros e Caraúbas.Os professores reclamam da falta de laboratórios e de docentes do quadro permanente.
RO
Universidade Federal de Rondônia (Unir)
A Unir está com 90% dos professores parados. Hoje a universidade conta com 647 docentes. A paralisação atinge todo o estado. A reitoria se mostra solidária ao movimento dos docentes.
A associação de docentes da Unir diz que a categoria pleiteia melhores condições de trabalho, plano de cargos e carreira, e melhorias na infraestrutura da universidade.
RR
Universidade Federal de Roraima (UFRR)
A instituição afirmou que não irá se pronunciar sobre a greve.
O G1 entrou em contato com a associação dos professores da UFRR mas não obteve retorno.
RS
Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
A greve atinge 85% dos professores. Servidores e alunos também estão em greve. A reitoria reconhece o movimento. Cerca de 10 mil estudantes estão sem aulas.
Os professores reclamam da infraestruitura precária da universidade, que quase duplicou o número de alunos, nos últimos anos, mas não houve contratações de professores e funcionários no mesmo ritmo. A biblioteca é insuficiente para atender a demanda dos alunos.
RS
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
Quase 27 mil alunos estão sem aulas. Dirigentes da UFSM reconhecem como justas as reivindicações de professores e de servidores, e se comprometem a fazer gestão junto à Andifes, Ministério da Educação e segmentos políticos gaúchos.
A paralisação chega a 40% dos docengtes. Nas unidades da UFSM em Frederico Westphalen e Palmeiras das Missões a paralisação é de 100% dos professores. Na unidade de Santa Maria, a principal, a paralisação é parcial. O sindicato reclama das instalações da faculdade, como a falta de laboratórios e a dificuldade no pagamento do auxílio transporte para professores que trabalham em outros municípios.
RS
Universidade Federal do Pampa (Unipampa)
Professores dos 10 campi da Unipcampa aderiram à greve. Segundo a reitoria, 90% das atividades estão paradas, afetando 9,7 mil alunos.
Segundo o sindicato, está sendo elaborada uma pauta de reinvindicações que será discutida em assembléia e entregue ao reitor da universidade.
SE
Universidade Federal do Sergipe (UFS)
Segundo o reitor da UFS, Josué Modesto dos Passos Subrinho, todos os 106 cursos de graduação estão sem aula, mas os projetos de pesquisa funcionam normalmente. Estão sem aulas 23 mil alunos dos cursos de graduação.
A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe (Adufs) diz que adesão é de 90%. No dia 12 haverá uma assembleia para discutir as reivindicações dos professores.
SP
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
Segundo a reitoria, a greve atinge 100% dos docentes dos 6 campi da Unifesp (Baixada Santista, Diadema, Guarulhos, Osasco, São José dos Campos e São Paulo. Todos os alunos foram afetados. 
o Comando Local de Greve calcula entre 70 e 80% a adesão. Estudantes de 5 dos 6 campi da Unifesp também deflagraram greve. Os professores pedem valorização da carreira docente, maior financiamento para educação e políticas de acesso a permanência estudanti.
TO
Universidade Federal do Tocantins (UFT)
A reitoria reconhece a greve que atinge quase todo o quadro docente. A UFT tem 904 professores e 15.062 alunos. Alunos entraram em greve pedindo o cancelamento do calendário acadêmico.
O G1 entrou em contato com a associação dos professores da UFT mas não obteve retorno
 Fonte: G1