A greve de parte dos policiais
militares baianos, iniciada na quarta-feira, 1º de fevereiro, poderá
desencadear um movimento nacional.
Segundo o secretário da Associação
Nacional de Entidades Representativas de Praças Militares Estaduais (Anaspra),
Roberto Caetano, que visitou os PMs baianos amotinados na Assembleia
Legislativa, há uma possibilidade de a polícia militar do Rio de Janeiro aderir
ao movimento.
Informação foi confirmada pelo coronel
Almir Rosa, comandante do policiamento militar do Rio de Janeiro. Segundo ele,
haverá, na próxima sexta-feira, 9, uma reunião na Cinelândia do Rio de Janeiro,
para discutir se haverá greve no estado. Se acatado, o movimento no Rio começa
no dia 10 de fevereiro.
O motivo da mobilização é a busca de
melhorias de condições de trabalho da categoria.
Caso o comando da PM carioca decida
entrar em greve, haverá a solicitação do apoio das polícias militares de outros
estados brasileiros. (O salário do
policial na maioria dos estados é uma vergonha! Em março de 2010, a
Câmara aprovou, em primeiro turno, a PEC 446/09, que definiria o piso da
remuneração dos policiais civis, militares e bombeiros de todos os estados.
Este piso seria de R$ 3,5 mil para os militares de menor graduação – no caso
dos soldados – e de R$ 7 mil para os de maior posto. Comentário Ciro Rod)
Nesta sexta, 3, mulheres de policiais
cariocas se reuniram no Largo do Machado e seguiram em caminhada para o Palácio
Guanabara, sede do governo estadual, onde fizeram um panelaço.
Reajuste – Em uma tentativa de conter
a ameaça de greve, o governador do Rio, Sérgio Cabral, enviou uma mensagem na
abertura dos trabalho na Assembleia Legislativa do Estado, alterando as regras
dos reajustes previstos para a categoria.
Segundo o novo modelo, em fevereiro
será concedido 10,15% de aumento.
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