O Programa Nacional
de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) tem como objetivo expandir,
interiorizar e democratizar a oferta de cursos técnicos e profissionais de
nível médio e cursos de formação inicial e continuada para trabalhadores. A
medida intensifica o programa de expansão de escolas técnicas em todo o País.
Até 2014, o Governo
Federal prevê a construção de 208 novas unidades da rede em duas fases. Na
primeira fase, em execução, serão construídas 88 unidades que devem ser
inauguradas até 2012. Para 2013 e 2014, deverão ser construídas outras 120
unidades.
Ao todo, será formada
uma rede com cerca de 600 escolas técnicas profissionalizantes, administradas
pelos 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Isso equivale a
um atendimento direto a 600 mil estudantes em todo o País.
O Pronatec também
amplia as vagas das redes estaduais de educação profissional. Esta ação será
abarcada pelo programa Brasil Profissionalizado, parte do Plano de
Desenvolvimento da Educação (PDE), que teve a adesão das 27 unidades da
federação. Os recursos serão repassados para construção, reforma, ampliação de
infraestrutura escolar e de recursos pedagógicos, além da formação de
professores.
Os recursos do
programa virão do orçamento do Ministério da Educação, do Fundo de Amparo ao
Trabalhador (FAT), do Sistema S (Sesi, Senai, Sesc e Senac) e do Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O mesmo Projeto de
Lei, cujo substitutivo foi aprovado pela Câmara dos Deputados e encaminhado ao
Senado, que cria o Pronatec amplia o alcance do Fundo de Financiamento ao
Estudante do Ensino Superior (Fies), que passa a chamar-se Fundo de
Financiamento Estudantil, com a mesma sigla.
Assim, o fundo poderá
prover mais duas linhas de crédito, sendo uma para estudantes egressos do
ensino médio e outra para empresas que desejam formar seus funcionários em
escolas privadas habilitadas pelo MEC ou no Sistema S. O funcionamento é
similar ao do Fies do ensino superior, porém com 18 meses de carência e seis
vezes o tempo do curso, mais 12 meses para pagamento.
As escolas do Sistema
S e das redes públicas também ofertarão cursos de formação inicial e continuada
para capacitar os favorecidos do seguro desemprego que sejam reincidentes nesse
benefício. Esta ação se aplica também ao público beneficiado pelos programas de
inclusão produtiva, como o Bolsa Família.
Fonte: MEC
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