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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Bope completa 34 anos com novidades e muito trabalho pela frente


Rio - A tropa mais conhecida do país completou 34 anos nesta quinta-feira. E a nova idade será marcada por muito trabalho e novidades no Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Em março, os 'caveiras' deixam a sede de Laranjeiras, onde passaram os últimos 12 anos, para tomar posse da nova casa, em Ramos.

A sede provisória é o início da construção do projeto audacioso do novo quartel, que ocupará área de mais de 110 mil metros quadrados, e o pontapé para a ocupação das favelas que compõem os complexos de Ramos, Manguinhos e Maré.

Outra novidade é a mudança da famosa farda preta. O novo modelo de camuflagem digitalizada - que se adapta ao ambiente e confunde a silhueta dos policiais para que não sejam visualizados por criminosos durante as operações - entrará em ação a partir do segundo semestre. O uniforme atual será usado em missões noturnas e especiais.

O ano também será de intensa preparação da unidade de elite para os grandes eventos esportivos que o Rio vai sediar até 2016. O planejamento prevê que o Bope dobre seu efetivo atual - mais de 400 homens e mulheres - até os Jogos Olímpicos. Além de formar novos 'caveiras', o núcleo de instrução e treinamento da unidade vai capacitar um número maior de policiais a partir deste ano para lidarem com todo o tipo de missão, inclusive, antiterror.

A data quinta-feira não alterou a rotina de trabalho intenso. Os policiais fizeram operações no Complexo de Manguinhos, em Bonsucesso, para reprimir o tráfico e localizar criminosos fugitivos de outras favelas das zonas Norte, Oeste, de Niterói e São Gonçalo. Quatro morreram no confronto, drogas e armas foram apreendidas.

Criado na década de 1970, o Bope nasceu Núcleo da Companhia de Operações Especiais (NuCOE), idealizado a partir do fracasso da PM no resgate do diretor do Instituto Penal Evaristo de Moraes, o Galpão da Quinta, feito refém durante rebelião. Episódio semelhante, quase duas décadas depois, foi o estopim para a maior mudança do Bope.

O mal sucedido desfecho do sequestro do ônibus 174 - que terminou com a morte de uma refém e do sequestrador - também foi o marco da transformação do batalhão em uma unidade especializada em todo tipo de ocorrência de alto risco e referência em treinamento  para polícias de todo o país. De lá para cá, mais de 200 reféns foram resgatados pelo batalhão, todos intactos.

Considerada truculenta, a tropa de elite foi alçada à fama no rastro do sucesso do filme homônimo, que caiu nas graças do público pelos bordões (quem não se lembra do "Boa, Zero Meia"?) e pelo símbolo da unidade, a faca na caveira, que significa a vitória sobre a morte.

Na história recente do Bope também fazem parte momentos marcantes para o Rio, como as operações de  ocupação de mais de 64 comunidades, principalmente o Complexo do Alemão e a Rocinha, antes temidos redutos do tráfico.

Fonte: http://odia.ig.com.br

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