Governador reeleito do Mato Grosso do Sul citou Nelson Trad Filho e Simone Tebet como possíveis sucessores
O governador reeleito do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), não deve mais disputar cargos eletivos e após o mandato 2011 a 2014 irá se aposentar. Puccinelli disse em reunião com correligionários que iria prestigiar a “gurizada mais nova”.
Segundo o governador, não há nenhum nome em específico. “Ninguém em especial, mas podem ser meninos ou meninas, os mais jovens. Pode ser Nelsinho, pode ser Simone, as novas lideranças que pontifiquem”, revelou ele, referindo-se ao prefeito de Campo Grande Nelson Trad Filho (PMDB), e a nova vice-governadora de MS a partir do ano que vem Simone Tebet (PMDB).
Em 2007, no começo do primeiro mandato como governador, Puccinelli disse que não tinha intenção de concorrer à reeleição e se dedicaria somente à família e aos netos. Apesar disso, disputou novamente o cargo e venceu.
Quando foi reeleito prefeito de Campo Grande, em 2001, Puccinelli tinha interesse de ocupar todos os cargos políticos, exceto o da presidência da República, devido a sua origem italiana.
O governador também afastou a hipótese de renunciar ao cargo, em 2014, para concorrer a uma vaga de senador. “Alguns andaram dizendo por aí ‘você vai ser candidato a senador’, não. Não quero ser candidato ao Senado, concluo meu mandato como governador e encerro a carreira, pelo menos a vontade de agora é essa”, descartou.
Remanejamento
Uma das modificações de Puccinelli no executivo é encaixar a deputada estadual Celina Jallad (PMDB) para compor o grupo de sete conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS). Celina não concorreu a reeleição para o cargo de deputada estadual neste pleito.
A assessoria do TCE afirmou que o conselheiro corregedor, Osmar Dutra, se aposenta no dia 18 de novembro, e, desocupa uma das sete cadeiras, onde Celina será acomodada, segundo o governador.
“É a Assembléia quem define, mas Celina é o nome da minha indicação”, determinou Puccinelli.
O governador também tem interesse de aproveitar os “bons quadros” da política sul-mato-grossense. Puccinelli referiu-se ao deputado estadual Youssif Domingos, líder na Assembléia Legislativa da bancada do PMDB, que “desempenhou um bom trabalho, mas que ficou sem mandato”. Youssif tentou a reeleição ao mandato de deputado, mas ficou como segundo suplente, com 20.809 votos, o equivalente a 1,60% dos votos válidos do eleitorado do estado.
“Vou trazê-lo para o governo. Ele é um ‘bom quadro’, é uma pessoa competente, correto e leal companheiro, por isso vou aproveitá-lo”, justificou Puccinelli.
O governador descartou a possibilidade de Youssif ser um dos novos secretários de governo e relatou que “não vai chamar dois titulares na Assembleia Legislativa” para ocupar cargos do 1º escalão do Estado. “Vou aproveitá-lo. Pode ser numa secretaria, na administração direta ou indireta como agência, empresa, ou autarquia. O fato é que ele tem boa aplicabilidade”, finalizou o governador.
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br
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