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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Vendas no comércio varejista de MS continuam crescendo acima da média nacional


A PMC (Pesquisa Mensal do Comércio) divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que as vendas do comércio varejista de Mato Grosso do Sul continuaram crescendo acima da média nacional no mês de agosto. O presidente da Fecomércio MS, Edison de Araújo, explica que a economia de Mato Grosso do Sul passa por processo de crescimento, movimento semelhante ao de outros Estados que apresentaram índices elevados de vendas.

A variação das vendas no comércio de Mato Grosso do Sul no mês de agosto deste ano em relação ao mesmo período de 2009 foi de 13,3% ao passo que em âmbito nacional houve reação de 10,4%. No acumulado de janeiro a agosto deste ano o aumento nas vendas foi de 15% em Mato Grosso do Sul e 11,3% no País.

A estabilidade do emprego, aceleração da industrialização e também a concorrência, a partir da abertura de novas empresas, são fatores que contribuem para o aumento das vendas. O assessor econômico da Fecomercio-MS, Thales de Souza Campos, afirma que o processo se torna sustentado, uma vez que com o consumo maior mais empreendimentos se instalam na cidade, novos empregos são gerados e mais pessoas compram.

“Estamos em um momento muito positivo. Na área comercial temos quatro novos shoppings em instalação, o 26 de agosto, com 550 lojas, o Norte-Sul Plaza, com outras 209 lojas, o Bosque dos Ipês com 140 lojas e o Cidade Morena, com outras 250 lojas”, cita, lembrando que cada empreendimento tem foco em determinada classe social, o que garante mercado a todos.  A previsão é que em no máximo dois anos todos estes empreendimentos estejam concluídos, além da ampliação do Shopping Campo Grande, que passa a contar com 180 lojas contra as atuais 154 e da implantação do Shopping Iguatemi.

Em uma avaliação nacional os técnicos do IBGE avaliaram que em comparação a agosto de 2009, as reações mais expressivas foram nos segmentos: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,2%); móveis e eletrodomésticos (16,7%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (11,7%); tecidos, vestuário e calçados (12,8%); combustíveis e lubrificantes (8,8%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (12,5%); equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (24,7%) e livros, jornais, revistas e papelaria (13,7%).

Fonte: http://www.acritica.net

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