Os dados são do IDH, Índice Medido pela Onu, que analisa dados de educação, saúde e renda para calcular o desenvolvimento humano de cada país.
A copeira Francisca Pinheiro trabalha o dia inteiro como copeira. À noite ela faz supletivo. Este ano termina o equivalente ao segundo grau. Quer fazer curso técnico de enfermagem.
“O trabalho exigiu que a gente estudasse, e aí tem as minhas filhas também que eu preciso ensinar elas alguma coisa. Aí sem saber não dá."
Como Francisca, em média, o adulto no Brasil estudou cerca de sete anos e meio. Já para a criança que entra hoje na escola, a previsão é de 13 anos e oito meses de permanência em sala de aula. Mesmo assim, sete anos a menos do que é considerado ideal.
Os dados são do IDH, Índice Medido pela Onu, que analisa dados de educação, saúde e renda para calcular o desenvolvimento humano de cada país. No caso da educação este ano houve uma mudança: em vez de considerar alfabetização, o índice mediu os anos médios de estudo do brasileiro.
O IDH varia de zero a um, sendo um o melhor. O Brasil está entre os países que tem um desenvolvimento humano elevado - acima de meio ponto. Este ano, o índice brasileiro ficou em 0,69. O país subiu quatro posições, em relação ao ano passado - 77 para 73.
"Nós estamos abaixo da média da América Latina certo, da América do Sul e do Caribe. Você olha pros países vizinhos nós estamos piores Uruguai, Chile, Argentina até do Peru”, diz o economista Roberto Macedo.
Para o professor Erasto Fortes Mendonça, não basta apenas entrar na escola. “Além do acesso, é necessário que a gente mantenha um nível de qualidade da educação e pra isso, os estudos tem demonstrando que você precisa investir na infraestrutura da escola, nos currículos escolares e especialmente na valorização dos profissionais que atuam área educacional".
Fonte: http://g1.globo.com
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