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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Lula dá início às obras do etanolduto, avaliado em US$ 5 bilhões


Sistema de duto com extensão de 850 quilômetros prevê distribuição de combustivel das regiões produtoras até o litoral brasileiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugura nesta terça-feira as obras do etanolduto, um sistema que vai transportar etanol das regiões produtoras até o litoral brasileiro, em São Sebastião (SP) e Rio de Janeiro (RJ). A obra, que contempla um duto de 850 quilômetros de extensão que cruzará 45 municípios, é estimada em mais de US$ 5 bilhões.

Lula e o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, vão fazer a primeira solda do sistema de transporte. A cerimônia será realizada no terminal da Transpetro, em Ribeirão Preto (SP). As obras serão feitas pela PMCC, uma empresa controlada pela Petrobras e a empreiteira Camargo Corrêa.

O etanolduto vai unir as empresas produtoras de etanol. Copersucar, Cosan, Odebrecht (que controla a ETH Bioenergia) e a Uniduto, que tem São Martinho, Santa Cruz, São João, Bunge, entre outros como sócios, vão assinar um termo de compromisso para formar a empresa responsável pelo duto.

O primeiro trecho da obra pretende unir Ribeirão Preto à refinaria de Paulínia (Replan). No futuro, a produção de etanol dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso à Replan. Quando for concluído, o projeto terá capacidade instalada de transporte de até 21 milhões de metros cúbicos de etanol por ano.

Segundo a Petrobras, a maior parte do sistema do etanolduto vai utilizar as áreas de passagem dos dutos que já existem de forma a reduzir o impacto sócio-ambiental.

O sistema integrado vai se estender por uma ampla malha de dutos até Barueri e Guarulhos, na grande São Paulo, e Duque de Caxias (RJ). A partir destes terminais, o etanol será levado diretamente aos postos de combustíveis por meio de transporte rodoviário de curta distância. Para os demais estados, a Petrobras planeja atender por meio da cabotagem, saindo dos terminais do Rio e São Sebastião.

Fonte: http://economia.ig.com.br

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