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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Nordeste: menor satisfação com a qualidade de vida


Estresse atinge 70% dos nordestinos. Apenas metade dos entrevistados de pesquisa, está satisfeita com sua saúde e bem-estar.

Descobrir como o brasileiro percebe sua saúde e seu bem-estar. Esse foi o desafio enfrentado por uma pesquisa inédita realizada pela Philips, em parceria com o Instituto Ipsos. A pesquisa foi realizada entre os dias 11 e 19 de fevereiro de 2010, com 875 pessoas em todo o Brasil. Os resultados mostraram que, na região Nordeste, 55% dos entrevistados estão satisfeitos com sua saúde e bem-estar, índice mais baixo das regiões pesquisadas. Para 64% dos entrevistados esse resultado tem maior impacto na saúde física da família; 57% acham que influencia na maneira de se relacionar com família e 54% acredita que o sentimento de satisfação com saúde e bem-estar ajuda no relacionamento afetivo.

Por outro lado, três aspectos contradizem o nível de satisfação com a saúde e bem-estar. Boa parte dos moradores da região Nordeste (70%) se considera estressada, 30% estão acima do peso e 21% não dormem o suficiente.

Se o índice de stress é alto, então, o que fazer para melhorar a sensação de bem-estar? Dos entrevistados, 78% passam o tempo relaxando em casa, enquanto 74% ficam com amigos e família e 35% dedicam seu tempo a hobbies.

Em relação à expectativa de vida, 65% dos moradores da região Nordeste do País esperam viver igual ou mais tempo que os pais. Dos entrevistados, 1% espera viver menos que 50 anos; 5%, de 51 a 60 anos; 6%, de 61 a 70 anos; 14%, de 71 a 80 anos; 16%, de 81 a 90 anos; 24%, de 91 a 100 anos e 16% mais de 100 anos.

De uma forma geral, os resultados apontam que a maioria dos brasileiros (71%) sente que sua saúde e bem-estar são bons ou muito bons e que estão felizes com suas vidas e otimistas com relação ao futuro.

No entanto, o sentimento de satisfação contradiz o real estado de saúde e bem-estar. Um terço dos entrevistados, por exemplo, sofre de privação do sono, mais da metade de quem respondeu à pesquisa (53%) sente que sua privação de sono tem impacto sobre a saúde mental e física e 48% sobre o desempenho no emprego. Além disso, 46% dos brasileiros se consideram acima do peso e a boa parte dos entrevistados (36%) se diz estressada.

A pesquisa investigou como os brasileiros se sentem em relação a um conjunto de aspectos importantes da vida (saúde física e mental, relacionamento, trabalho, vida social, peso, salário, entre outros) e o quanto esses aspectos interferem para seu sentimento de saúde e bem-estar. Um levantamento está sendo realizado em diversos países pelo Philips Center para Saúde e Bem-Estar e o Brasil, até o momento, é o único país da América Latina que realizou o estudo.

Apesar da satisfação da maioria, os números mostram que o índice de contentamento é mais alto para homens (76 %) do que para mulheres (66 %). Elas apontaram índices mais baixos de satisfação em todos os aspectos questionados, como trabalho (40% das mulheres estão satisfeitas contra 48% dos homens), estado físico (44% das mulheres X 56% dos homens) e sensação de bem-estar (56% das mulheres X 58% dos homens). De forma geral, a pesquisa também indica que as áreas mais insatisfatórias apontadas pelos brasileiros são as que dizem respeito ao emprego e à integração com a comunidade. Um dos resultados levantados mostra, por exemplo, que os brasileiros são mais felizes com seus amigos e na vida em família. Ainda de acordo com a pesquisa, a saúde física dos familiares, por exemplo, tem maior impacto na percepção de saúde e bem-estar do brasileiro, bem como o relacionamento com o cônjuge ou parceiro e a família, apetite e estresse.

Olhando para as diferenças por classes sociais, a pesquisa aponta que as classes A, B e C mostram resultados de índice muito semelhantes em todos os aspectos, exceto a vida em comunidade. Já as classes D e E mostram as pontuações mais baixas em comparação às demais classes em todos os aspectos, especialmente para empregos (37%). De modo geral, os brasileiros (classes A, B e C) se sentem melhor ou tão bem quanto há cinco anos. Com os dados atuais da pesquisa, é possível entender que para as classes D e E, uma leve melhora (de 39% para 49%) foi percebida no último ano, em comparação com os últimos cinco. Pode-se dizer, então, que a vida do brasileiro vem sofrendo uma tendência de melhora. Com relação às regiões, todos os índices são mais baixos, em média, para o Nordeste, comparados a outras regiões.

Relação mais próxima

A Philips quer se aproximar dos seus consumidores no mundo todo, por isso a realização da pesquisa ajudará a entender melhor como pensa a população dos países em que a empresa atua. “No Brasil, além de conhecer melhor as pessoas, a Philips tem interesse em fomentar o debate sobre saúde e bem-estar e isso possibilitará que toda a sociedade seja envolvida nessa discussão, ajudando a apontar alternativas e conscientizando os envolvidos da importância de se pensar nessas questões”, argumenta o presidente da Philips do Brasil, Marcos Bicudo.

Entre os principais objetivos do estudo está a identificação das atitudes dos cidadãos brasileiros no que se refere a sua saúde e seu bem-estar. A Philips vem passando, nos últimos anos, por um processo global de reposicionamento, por meio do qual busca ser reconhecida pelo mercado e seus consumidores como uma empresa de saúde e bem-estar, fornecedora de soluções para cuidados com a saúde, eficiência energética e estilo de vida. As informações levantadas pela pesquisa darão suporte à publicação do “The Philips Index: State of a Nation, Brazil”, documento que reunirá os principais pontos levantados pela pesquisa e, após uma análise, buscará respostas e alternativas de atuação aos problemas apontados, dentro das suas três áreas de negócio.

“Acreditamos que podemos contribuir muito com o País, ajudando a identificar problemas e apontar soluções, além de possibilitar que ofereçamos as melhores soluções em saúde e bem-estar, especialmente para o acesso a saúde e eficiência energética, de acordo com a necessidade da população”, afirma Bicudo.

De acordo com Bicudo, é muito importante para a Philips entender que os brasileiros acham que passar tempo relaxando em casa ou com amigos e família contribui para melhorar seu sentimento de bem-estar. A pesquisa indicou que ter hobbies e praticar esportes também são maneiras populares de intensificar sentimentos de bem-estar, principalmente entre os homens. Outra informação relevante é que os mais velhos (55 anos ou mais) mencionam que consultam um profissional para sua saúde mental mais do que os mais jovens, como forma de melhorar sua sensação de bem-estar.

“As informações são muito interessantes. Por exemplo, os homens tendem a ter mais hobbies, praticar mais esportes e ir à academia mais vezes que as mulheres. As mulheres, por sua vez, preferem passar mais tempo em casa e com amigos e família, e procurar a ajuda de um profissional para sua saúde mental, quando comparadas aos homens”, destaca.

A pesquisa foi realizada por meio de questionários via internet, respondidos por 875 pessoas, de 11 a 19 de fevereiro de 2010. O público pesquisado abrangeu homens e mulheres, divididos pelas classes sociais A, B, C, D e E, nas cinco regiões brasileiras e entre as seguintes faixas etárias: 16 a 24 anos, 25 a 34 anos, 35 a 44 anos, 45 a 54 anos, 55 a 64 anos e 65 anos ou mais. “Isso nos permitiu ter um amplo panorama do sentimento da população em relação à sua qualidade de vida em diversas situações sociais e econômicas, respeitando as diferentes idades e culturas”, avalia Bicudo.

Fonte: http://www.guiaviverbem.com.br

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