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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Feriadão contribuiu para alto índice de abstenção em MS


O feriado prolongado contribuiu para o alto índice de abstenção em Mato Grosso do Sul, que registrou 24,14% neste segundo turno (410.546 eleitores não votaram), justificou o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE/MS), Desembargador Luiz Carlos Santini, em entrevista no Bom Dia MS.

O resultado ficou acima da média nacional, cuja abstenção registrou 21,47%. No primeiro turno, o número de abstenção foi de 18,13%.

Segundo Santini, os eleitores, que não compareceram as urnas no segundo turno, tem o prazo de 60 dias para ir até uma sessão eleitoral justificar o motivo do não comparecimento a votação, caso contrário ficará em débito com a Justiça Eleitoral, além de pagar multa e ter sanções eleitorais, como o fato de não poder ser nomeado caso seja aprovado em concurso público.

O TRE/MS foi o primeiro a totalizar os votos do segundo turno. Às 18h39, o TRE-MS encerrou a apuração dos votos, contabilizando 682.305 votos para o candidato José Serra e 555.283 para a candidata Dilma Rousseff. No Estado, 1.290.433 (75,86%) dos eleitores compareceram às urnas para votar. Deste total, 19.080 (1,48%) votaram em branco e 33.765 (2,62%) anularam o voto. O Estado ficou um minuto a frente do Distrito Federal no término da apuração.

O candidato José Serra (55,13%) venceu a petista Dilma Roussef (44,87%) em Mato Grosso do Sul. No entanto, o Brasil elegeu Dilma a primeira presidente do País, eleita com mais de 56% dos votos, segundo o TSE.

Santini revelou na entrevista que no primeiro turno ocorreram situações inusitadas, que foram corrigidas neste segundo turno, onde telefones rurais e internet foram utilizadas, facilitando a transmissão dos dados, não precisando enfrentar chuva e tempo de estrada.

No 1º turno das eleições, o TRE-MS recebeu 1.000 denúncias. Nas eleições do segundo turno o número de denúncias caiu para 15. No primeiro turno 24 urnas eletrônicas foram substituídas. Na votação deste domingo houve problema em 23.

Para ele o número de abstenções pode acelerar a discussão do voto opcional, agilizando a reforma política e eleitoral brasileira. Ele acredita que uma reunião em São Paulo, no próximo dia 8, antecipará o tema, visto que isso já ocorre nos países desenvolvidos. “Quando necessário, a população comparece para votar”. No final do mês, outra reunião vai avaliar as facilidades e dificuldades para a realização das eleições, verificando em que é possível economizar.

O presidente do TRE/MS lembrou ainda que os políticos tem até amanhã para efetuar a prestação de contas. Caso contrário não sera diplomado no dia 10 de dezembro, ou seja, não estará apto para assumir o cargo e o partido perde o direito ao fundo partidário. No Estado são aguardadas 126 contas do total de 416.

Fonte: http://www.aquidauananews.com

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