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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Anvisa proíbe importação de produtos de emagrecimento


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a importação e comercialização de produtos que contenham em sua composição o insumo Caralluma Fimbriata e de produtos da marca Divine Shen. Ambos são utilizados na perda de peso e serão retirados do mercado. A determinação, divulgada na segunda-feira, foi publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União.

O primeiro produto prometia acelerar a perda de peso, enquanto o segundo era capaz de reduzir a vontade do indivíduo de se alimentar. A determinação, já em vigor, vale para todo o território nacional.

Caralluma Fimbriata

A Anvisa afirmou que nenhum produto que contenha em sua composição a Caralluma Fimbriata encontra-se regularizado no País. Segundo a agência, o consumidor deve abandonar o consumo, pois a sua composição não foi analisada.

A primeira ação da Anvisa em relação às falsas alegações de propriedades relacionadas ao emagrecimento foi tomada em maio deste ano, quando houve a proibição de propaganda de insumos anunciados como naturais e com propriedade capazes de acelerar a perda de peso.

Divine Shen

A medida quanto ao produto Divine Shen, preventiva, vale até que seja esclarecido como algo registrado como alimento foi misturado ao medicamento Sibutramina, cuja ação no sistema nervoso central pode reduzir a sensação de fome. A 2ª Promotoria de Justiça Criminal iniciou a apuração depois de receber a denúncia de que o produto, proveniente da China, estaria adulterado.

Sibutramina é uma substância usada no tratamento da obesidade e controla a vontade de se alimentar. Porém, de acordo com a Anvisa, estudos europeus mostraram que pacientes com histórico de doença cardiovascular podem ter aumentado o risco de doença coronariana, acidente vascular cerebral, taquicardia e aumento da pressão arterial quando expostos ao medicamento.

A Anvisa notificará Organização Mundial da Saúde e a Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre a decisão, para que a medida tomada não seja classificada como uma violação ao comércio internacional. A agência também fará contato com as autoridades chinesas para obter informações sobre o produto.

Fonte: http://noticias.terra.com.br

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