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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Crédito imobiliário empurra construção civil no Paraná


Londrina, no norte do Paraná, é um dos maiores canteiros de obras de habitação do país. Quando ficar pronto, será um novo bairro. Vai abrigar 3.000 famílias, quase 10 mil pessoas. Hoje é a cidade dos operários.

Tijolo, concreto e tecnologia. Haja gente trabalhando duro. São 90 prédios e milhares de casas, um bairro inteiro em construção. A equipe de reportagem do Bom Dia Brasil no Paraná foi descobrir como funciona um dos maiores canteiros de obras do país.

É o barulho do pleno emprego. Fábio fazia bicos pra sobreviver. Agora está há quase um ano com carteira assinada. “É uma garantia e a firma paga super bem”, comenta.

O crédito imobiliário empurra a construção civil. Segundo dados do Ministério do Trabalho, o setor já gerou mais de dois milhões de empregos formais.

Em Londrina, no norte do Paraná, a paisagem ajuda a explicar os números. É um dos maiores canteiros de obras de habitação do país. Quando ficar pronto, será um novo bairro. Vai abrigar 3.000 famílias, quase 10 mil pessoas. Hoje é a cidade dos operários.

A cidade recebe pelas manhãs ao menos 400 forasteiros que todos os dias vão e vem. A esses se juntam outros 200 que vivem nos alojamentos. Gente de outras regiões do país e até de outros países. Ortega é de Assunção, Paraguai.

Ao todo, 1.200 homens e mulheres. Uma multidão que ergue junta 1.272 residências e 90 prédios. Para tudo andar depressa, a retaguarda não pode falhar. A argamassa não vem de fábrica distante. Tem uma bem perto, exclusiva.

Quando fura o pneu da miniescavadeira, a borracharia fica dentro do canteiro. “É bastante serviço”, diz um operário.

As inovações tecnológicas encurtam o tempo das tarefas. O início do acabamento antes era só braço e colher. Hoje é com uma geringonça. “Dependendo da pessoa que estiver te acompanhando, 30 ou 40 minutos são o suficiente, agora é rápido”, diz outro operário.

Dentro de um dos apartamentos que estão ficando prontos, um homem parece mais alto que todos os outros. “Parece um gigante”, aponta. Eis o segredo: pernas mecânicas. Fábio não precisa mais do andaime. Parece estranho para alguns colegas. “Eles pensam que é prótese, mas é para trabalhar”, explica Fábio.

Com tanta novidade, com tanta gente, o que um dia foi um terreno vai ganhando a forma do concreto.

Fonte: http://g1.globo.com

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