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sábado, 4 de dezembro de 2010

Grande parte de vagas abertas para o Natal ainda não foram preenchidas


Um dos maiores centros de recrutamento de trabalhadores de São Paulo está vazio. O movimento caiu pela metade em relação ao ano passado.

Cento e quarenta mil vagas temporárias foram abertas para o Natal, em todo Brasil.

Mas faltam candidatos para preencher um terço delas. Durante a semana, os repórteres do Jornal Nacional acompanharam o movimento em um dos maiores postos de atendimento ao trabalhador, em São Paulo.

Sem quase nada pra fazer, não tem jeito, o sono chega mesmo. Um dos maiores centros de recrutamento de trabalhadores de São Paulo está vazio. O movimento caiu pela metade em relação ao ano passado e não é por falta de vagas.

“Nós temos uma grande rede de supermercados com mil vagas temporarias. e hoje compareceram 40 pessoas, então, os candidatos que comparecem ao posto hoje ele não tem concorrente e ele tem a grande chance de sair daqui empregado”, conta a gerente de atendimento, Zilda Borges.

Mas ele, o candidato, não quer qualquer emprego. Tem que ser efetivo.

“Só por uma questão de estabilidade, pelo menos é uma coisa garantida. Eu já sei que não vou passar por aquele período de temporário”, conta Jarbas Guimarães.

Como está difícil mesmo preencher as vagas temporárias, algumas empresas mudaram a estratégia, anteciparam as seleções. Neste posto aqui são varias procurando trabalhadores já para a Páscoa, mas com essa quantidade de cadeira vazias, está evidente. Faltam interessados.

Só para este Natal, quase 140 mil postos de trabalho temporário foram abertos em todo o país. A maioria é para comércio, com salário médio de R$ 770,00.

Mas pelo menos um terço ainda não foi preenchido. A vida de temporário não tem atraído tanto porque o mercado de trabalho está aquecido e o desemprego é o menor em oito anos.

A espera também é das empresas. No ano passado, em três dias preenchia-se uma vaga temporária. Hoje, são pelo menos dez.

Na rua, no shopping. Em todo lugar a placa está lá: precisa-se de trabalhador. E se ele não aparece, o jeito é fisgá-lo ali mesmo na porta da loja.

“A gente olha o perfil, vê a carinha andando no shopping, vai lá e dá certo”, diz uma vendedora.

Fonte: http://g1.globo.com

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