Na Expo Xangai, o ministro Guido Mantega defendeu panorama positivo do crescimento nacional
O Brasil está preparado para suportar um crescimento anual da economia de até 6% sem gerar inflação. O cálculo do ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi divulgado ontem na Expo Xangai, na China, Mantega apresentou aos chineses um panorama do Brasil durante um seminário sobre investimentos e oportunidades.
Na sua apresentação, não esqueceu das avaliações sobre o país feitas pelos que definiu como “críticos de plantão”.
– Em 2007, os analistas criticavam por não crescermos como a Índia ou a China. No primeiro trimestre deste ano, crescemos a taxas chinesas, mas eles dizem que o Brasil corre risco por estar crescendo demais.
Depois de um resultado no primeiro trimestre projetando um avanço superior a 10% no ano, Mantega mostrou satisfação com a reação da economia ao fim de alguns incentivos dados para enfrentar a crise financeira. O ministro comemorou a desaceleração de 0,7% do crescimento do PIB em abril. Com isso, o país pode avançar sem riscos.
Fim da isenção do IPI, crise do euro, aumento do compulsório e um aperto fiscal de R$ 10 bilhões teriam ajudado a puxar o freio. Para Mantega, as previsões de avanço do PIB em 2010 na casa dos 7,5% não irão se concretizar. A aposta do Ministério da Fazenda é de 5,5%.
O ministro apresentou dados sobre a queda do desemprego, a redução da pobreza e a solidez do sistema financeiro como forma de atrair os investidores chineses. Ele citou os milionários investimentos previstos na área de infraestrutura dentro do PAC 2.
– As empresas brasileiras não estão dando conta dos investimentos – destacou Mantega.
Hoje é o Dia do Brasil na Expo Xangai. A bandeira nacional estará ao lado da chinesa durante todo o dia no parque de exposições. Maior autoridade brasileira presente, Mantega tem uma reunião de trabalho com o ministro das Finanças da China, Xie Xuren. Mantega vai apresentar um pedido para que o Banco do Brasil abra sua primeira agência no país asiático. Será em Xangai. Hoje, o banco tem um escritório na cidade.
Fonte: Diário Catarinense
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