Fraudadora do INSS, ex-advogada desviou cerca de R$ 400 milhões na década de 90
A ex-advogada Maria Jorgina de Freitas, que causou um rombo sem precedentes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na década de 1990, foi solta sábado.
Ela estava presa há quase 13 anos e deixou a penitenciária Oscar Stevenson, em Benfica, Zona Norte do Rio, onde cumpriu parte da pena por ter desviado cerca de R$ 400 milhões.
A liberdade, segundo o portal da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap), foi concedida por meio de alvará de soltura por término de pena.
No final de maio, ela foi condenada a devolver R$ 200 milhões aos cofres públicos; 57 imóveis da ex-advogada irão a leilão para abater a dívida.
A decisão é da 27ª Vara Federal do Rio de Janeiro, que também condenou o contador Carlos Alberto Mello e manteve o bloqueio de todos os bens dos envolvidos na fraude, para leilão.
Até agora, apenas R$ 69 milhões subtraídos foram devolvidos.
O escândalo foi descoberto em março de 1991, com a divulgação de uma lista de beneficiários de milionárias indenizações, obtidas por fraudes aplicadas por advogados.
O procurador do INSS Volney Ávila denunciou, no mesmo mês, a existência da quadrilha. O esquema funcionava a partir de documentos forjados para autorizar o pagamento de indenizações por acidentes de trabalho, geralmente aplicados, segundo a Justiça, em São João de Meriti, Duque de Caxias e Vassouras.
Fonte: http://oglobo.globo.com
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