O TCU (Tribunal de Contas da União) divulgou a “lista suja” de condenações por rejeição de contas, que inclui 87 agentes públicos de Mato Grosso do Sul. Entre eles, ex-prefeitos, ex-secretários, dois ex-reitores da UFMS e até o atual dirigente da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), José Antônio Roldão.
Figuram ainda na lista empresários de renome no Estado, como Jorge Elias Zahran e Luis Landes da Silva Pereira.
Em todo o País, 7.854 contas foram julgadas irregulares de 4.922 gestores, que estão inelegíveis por oito anos, conforme o relatório do TCU.
O interessado pode concorrer apenas se esta decisão tiver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário.
O líder em condenações é o Estado do Maranhão, com 728 registros, seguido pela Bahia com 700 e Distrito Federal com 614.
Nomes conhecidos da política sul-mato-grossense figuram na lista de condenados pelo TCU.
Entre eles, os ex-prefeitos Braz Melo e Humberto Teixeira (Dourados), Éder Brambilla (Corumbá), Luizinho Tenório (Cassilândia), Cláudio Paixão (Terenos), Néri Kuhnen (Ivinhema) Carlos Fróes (Ponta Porã) e Paulo Ézio Cuel (Rio Brilhante).
São citados ainda na lista o ex-administrador da Funai em Campo Grade, Jorge Antônio das Neves, e o ex-secretário de Trabalho, Emprego e Renda do governo Zeca do PT, Agamenon Rodrigues do Prado.
Os dois ex-reitores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, citados na lista do TCU, são Jorge João Chacha e Celso Vitório Pierezan.
A lista do TCU com os nomes foi entregue na noite de ontem pelo presidente do órgão, ministro Ubiratan Aguiar, ao presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Ricardo Lewandowski.
Ele entregará a lista ao procurador-geral Eleitoral, Roberto Gurgel, para as providências cabíveis, e também a todos os Tribunais Regionais Eleitorais.
“A partir desta lista, a justiça eleitoral decretará, no caso concreto, a inelegibilidade dos maus gestores do dinheiro público”, afirmou.
Fonte: Campo Grande News
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