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domingo, 13 de junho de 2010

Educação é a terceira maior preocupação do país

 
A Educação é a terceira área considerada mais problemática no país. O dado faz parte de uma pesquisa do Todos Pela Educação e da Fundação SM, com realização do Ibope Inteligência, divulgada na última quarta-feira (09/06). O ensino fica lado a lado de questões como drogas e empregos, e atrás somente de saúde e segurança pública na preocupação dos eleitores.

De acordo com os 2002 entrevistados, a Educação Básica merece atenção do próximo presidente: ela aparece em quarto lugar entre áreas consideradas prioritárias e que podem ajudar a solucionar os problemas nacionais.

A pesquisa aponta ainda que os brasileiros estão mais preocupados com a Educação, já que em 2006 o tema ocupava apenas o sétimo lugar entre os anseios da população. “Este é um fato muito positivo para o país. Os dados permitem afirmar, com satisfação, que a sociedade brasileira mostra que está mais atenta para a importância da Educação. A pesquisa indica uma mensagem clara para os próximos candidatos, seja a presidente da República, governadores ou ao Legislativo: os eleitores brasileiros consideram a Educação como área relevante para o presente e o futuro do Brasil. E não é qualquer Educação, é educação de qualidade para todas as crianças e jovens”, afirma Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos Pela Educação.

Segundo ela, inserir a Educação nos temas de destaque para o País é uma das intenções do movimento - e também uma das estratégias para que as 5 Metas sejam alcançadas até 2022.

O aumento da percepção da Educação como área prioritária foi expressivo: houve crescimento de 87% na parcela dos que citam a temática como fundamental para o próximo governante.

Os entrevistados indicaram que a Educação pública no Brasil teve melhoras de 2006 para 2010. O percentual de entrevistados que consideram o ensino ótimo passou de 25% para 34%; a parcela dos que o consideram ruim ou péssimo diminuiu de 28% para 21%; e o total dos que o consideram regular manteve-se praticamente constante o (passou de 45% para 44%).

No entanto, apesar da melhora, a população faz uma crítica: 51% dos pesquisados afirmaram que o ritmo é lento. “Diante das necessidades do País, há um trabalho forte a ser feito. A Educação é uma agenda emergente para o Brasil”, afirma o cientista político e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Fernando Abrúcio.

A pesquisa também levantou a percepção dos entrevistados sobre o grau de facilidade/dificuldade para o alcance das 5 Metas do Todos Pela Educação. Na opinião dos pesquisados, todas as metas são igualmente possíveis de serem alcançadas até 2022. Numa escala de 1 a 5 - o valor mais alto indica maior facilidade de atingir o resultado -, as metas ficaram com médias entre 3,2 e 3,4.

Já quanto ao nível de importância, a Meta 1 - “Toda criança e jovem entre 4 e 17 anos na escola” aparece como a mais importante na avaliação dos entrevistados. “Essa percepção da população confirma o acerto de uma das reivindicações do Todos Pela Educação que foi aprovada pelo Congresso Nacional no final do ano passado: a Emenda Constitucional 59/09, que além de eliminar a incidência da Desvinculação das Receitas da União (DRU) sobre os recursos da Educação, ampliou a obrigatoriedade do ensino para a faixa etária de 4 a 17 anos”, ressalta Priscila.

A pesquisa é o resultado de uma parceria entre o Todos Pela Educação e a Fundação SM, com realização do Ibope Inteligência. Foram feitas 2002 entrevistas domiciliares por todo o País, no período de 13 a 18 de maio de 2010.Os pesquisados eram todos eleitores com 16 anos ou mais e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.


Fonte: http://tribunadonorte.com.br

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