Saber

O saber é humano, a sabedoria é divina...

domingo, 13 de junho de 2010

Siderúrgica de 5,2 bilhões de euros, ThysssenKrupp CSA é inaugurada no Rio de Janeiro esta semana

 
RIO - O colorido em nada lembra o cenário cinzento das siderúrgicas convencionais. Mas é lá, em meio a paredes revestidas de azul e verde, que as máquinas da ThysssenKrupp CSA Siderúrgica do Atlântico começam a operar na próxima sexta-feira. O projeto foi adiado duas vezes, teve o orçamento revisto outras tantas e finalmente sai do papel ao custo de 5,2 bilhões de euros e com a promessa de geração de 3.500 empregos diretos e 14 mil indiretos na fase final de operação, prevista para o próximo ano. Hoje, 1.600 pessoas trabalham diretamente no complexo, erguido no distrito industrial de Santa Cruz, Zona Oeste do Rio, revela reportagem de Danielle Nogueira na edição deste domingo (13/06) de O Globo.

Os números são grandiosos. A começar pelo orçamento bilionário, que faz do empreendimento o maior investimento privado em execução no país. Na primeira etapa - de implantação do projeto -, concluída semana passada, foram consumidos 950 mil metros cúbicos de concreto, ou 12 vezes o volume usado na construção do Maracanã. No pico das obras, 30 mil pessoas andavam para cima e para baixo pelos nove quilômetros quadrados de terreno - área equivalente a duas vezes os bairros de Ipanema e Leblon.

Alguns deles destoavam dos demais pelos olhos puxados. Eram os chineses "importados" com as máquinas que compõem hoje a coqueria, onde o carvão é transformado em coque, insumo essencial à fabricação do aço. A montagem da unidade ficou a cargo da chinesa Citic, que exigiu o uso de mão de obra asiática na execução da tarefa, criando polêmica com engenheiros brasileiros há alguns anos. Dos 600 chineses que vieram para cá, hoje restam 150.

Embora na segunda fase do empreendimento - a de operação, que começa esta semana - o número de empregos seja menor que durante as obras, o impacto sobre a economia fluminense não será menos sensível. A estimativa é que as compras de bens e serviços movimentem R$ 250 milhões por ano daqui para frente, excluindo a aquisição de matérias-primas. Desse montante, mais de 70% terão como origem o Brasil, especialmente o Estado do Rio.

Fonte: http://oglobo.globo.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário