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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Investimentos do governo federal e de estatais incrementaram economia, diz ministro

 
Brasília - O grande desempenho da economia nos últimos anos, principalmente depois da crise econômica do ano passado, foi resultado de iniciativas destinadas a aumentar os investimentos no Brasil, na opinião do ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa.

Ele citou como exemplo os investimentos do governo federal e de estatais como a Petrobras e Eletrobras, que mesmo com a crise acrescentaram 0,6 ponto percentual ao Produto Interno Bruto (PIB).

“Neste ano [o investimento] continua subindo, adicionando mais 0,2 ponto [percentual] no PIB”, disse. Para ele, a continuação dos investimentos e do PAC foi vital para minimizar a queda da atividade econômica no período mais agudo da crise e será importante no momento para promover a taxa de investimento, com crescimento sustentável.

Barbosa afirmou que o Programa de Suporte ao Investimento (PSI) também contribuiu para o desempenho da economia. Ele lembrou que, em meados de 2009, durante a crise, o governo lançou uma série de medidas com o objetivo de equalizar taxas de juros para a compra de bens de capital (máquinas e equipamentos para a indústria), já que os fabricantes desses produtos (indústria de base) vinham sendo duramente afetados pelas turbulências econômicas daquele momento.

“Havia uma grande capacidade ociosa e o governo, ao equalizar as taxas de juros, proporcionou taxas de juros zero e, em outros casos, taxas bem atrativas. Desde o lançamento do PSI, o investimento em bens de capital vem se recuperando e os desembolsos do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, que financia esse tipo de compra] mais do que duplicaram”.

Os desembolsos do Finame (programa de financiamento do BNDES), por exemplo, no início do PSI eram de R$ 60,5 milhões e em abril de 2010 chegaram a R$ 251 milhões.

O terceiro programa destacado por Nelson Barbosa é o Minha Casa Minha Vida, que teve um aumento de novas unidades unidades contratadas, segundo ele, em 2009, da ordem de 607,8 mil contra 312,3 mil em 2008.

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br

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