RECIFE - Segundo o médico Kelsen Eulálio, professor de doenças infecto-contagiosas do curso de medicina da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e do Instituto de Doenças Tropicais Nathan Portella, o Nordeste é área endêmica da leishmaniose visceral. Piauí, Ceará e Bahia são os estados com mais casos.
De acordo com Ana Nilce Maia Elkhoury, do Programa de Doenças Transmitidas por Vetores e Antropozoonose do Ministério da Saúde, os tipos da doença são diferentes e as formas de contenção também. O Ministério da Saúde diz que tem feito esforço no diagnóstico precoce e na difusão de informações sobre a doença, pois a população não reconhece os sintomas.
Nilce afirma que, no caso da leishmaniose tegumentar, a prioridade são as ações preventivas. Ela diz que não há como erradicar a doença, uma vez que ela é essencialmente silvestre. Sobre a forma visceral, diz que há necessidade de ações mais complexas, com identificação das áreas prioritárias. Trabalha-se para reduzir o contato do homem com o vetor, seja pelo esclarecimento da população seja pelo controle químico, com borrifamento de inseticida.
Fonte: http://oglobo.globo.com
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