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sábado, 5 de junho de 2010

Nova reserva do pré-sal em Campos

 
Petrobras divulga descoberta de petróleo no litoral do Estado do Rio

Rio - A Petrobras anunciou mais uma descoberta de petróleo na região do pré-sal, dessa vez, no campo de Marlim, que fica na Bacia de Campos, no litoral do Estado do Rio de Janeiro. A companhia relatou que o volume presumido da reserva é de 380 milhões de barris de óleo equivalente. A partir de agora, serão feitos testes para avaliar a produtividade.

O petróleo é do tipo leve (29º API) e está em profundidade de água de 648 metros, a 170 km do litoral da cidade de Macaé e em profundidade de 4.460 metros. Foram perfurados mil metros de sal até que se chegasse ao reservatório.

Até o momento, a divulgação das descobertas no pré-sal demonstram que, se a Bacia de Campos representa 85% da produção no pós-sal, a Bacia de Santos vem se revelando como a grande promessa. Juntos, os campos na área da Bacia de Santos teriam 14 bilhões de barris de óleo equivalente, enquanto os de Campos só atingiriam 2,38 bilhões — já incluindo Marlim.

Segundo a Petrobras, outros reservatórios da Bacia de Santos, como Júpiter, Carioca, Bem-Te-Vi, Parati, Caramba, Iguaçu e Iracema estão em fase de avaliação e não há estimativas fechadas, até agora, do volume total de reservas.

Mão de obra só em 10 anos

Presidente da Michael Page no Brasil ( empresa inglesa que recruta executivos para cargos gerenciais), o especialista Paulo Pontes afirmou ontem que a necessidade de profissionais qualificados para trabalhar no setor de petróleo e gás levará 10 anos para ser suprida.

Por conta do que ficou conhecido como “apagão” de mão de obra qualificada, os salários no setor estão cada vez mais convidativos. A maior necessidade é de geofísicos e engenheiros e operadores de equipamentos especiais. Segundo ele, um geofísico capacitado para a função tem salário avaliado em R$ 30 mil.

Um engenheiro recém formado pode receber R$ 7 mil no setor de petróleo e gás. Enquanto o Brasil forma 30 mil engenheiros por ano, a Índia produz 250 mil e a China coloca 400 mil no mercado. Para mudar o panorama no País, a Federação Nacional de Engenheiros (FNE) lançou campanha para atrair o interesse de estudantes do Ensino Médio pela carreira.


Fonte: http://odia.terra.com.br

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