Ministro francês das Relações Exteriores escreve carta pedindo às autoridades da União Europeia que se mobilizem para impedir a morte de Sakineh Mohammadi Ashtiani. Mãe de família de 43 anos, ela foi condenada por adultério, mesmo depois de ficar viúva.
A França lançou um apelo aos 27 países da União Europeia para salvar a iraniana Sakineh Mohamadi Ashtiani, condenada à morte no Irã por apedrejamento depois de ser acusada de adultério. O ministro francês das Relações Exteriores, Bernard Kouchener, defende a necessidade de uma carta assinada pelas nações do bloco europeu e também pede sanções contra o Irã para forçar o país a respeitar os direitos humanos.
"Uma carta comum de todos os Estados membros da União Europeia às autoridades iranianas se tornou algo necessário, estou convencido disso, se quisermos salvar esta mulher", escreveu Kouchner em carta enviada na quarta-feira à chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton.
O ministro francês propõe um amplo debate com os responsáveis pela diplomacia dos países da União Européia, que devem se reunir em Bruxelas entre os dias 10 e 11 de setembro.
A sentença de apedrejamento de Sakineh Mohammadi Ashtiani, mãe de família de 43 anos, provocou uma onda de indignação em todo o mundo. A mobilização do governo da França a favor da iraniana é lançada depois que uma série de personalidades francesas manifestaram apoio à causa. Artistas, intelectuais e líderes políticos franceses publicaram, na segunda-feira, em Paris, um texto apoiando Sakineh.
Ela foi condenada à morte em 2006, acusada de adultério e de um complô para matar o marido. O Brasil foi o primeiro país a manifestar apoio, oferecendo asilo à iraniana. A proposta foi negada por Teerã.
Fonte: http://www.guiaglobal.com.br
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