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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Mahmoud Ahmadinejad sofreu suposta tentativa de assassinato nesta quarta-feira


O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que supostamente sofreu um atentado nesta quarta-feira (04/08), é casado e têm três filhos - dois homens e uma mulher.

Engenheiro de formação, o líder de 53 anos gosta de fazer referência à sua origem humilde e à sua fé muçulmana. Foi com esse discurso que chegou à Presidência do Irã, em 2005, até então dominada por religiosos intelectuais distantes do cidadão comum.

"Durante a era em que a nobreza era prestígio e a vida na cidade, a perfeição, eu nasci em uma pobre família no remoto vilarejo de Garmsar", escreveu no seu site oficial.

A imagem humilde e pacata, no entanto, não alterou a visão que a maior parte do mundo tem de Ahmadinejad, considerado pelas potências ocidentais uma ameaça à já conturbada região do Oriente Médio.

O presidente colocou o Irã no centro das preocupações mundiais ao insistir em desenvolver um programa nuclear que ele diz ter fins pacíficos. Fora do país, no entanto, pouca gente confia no homem que nega o Holocausto (o massacre de judeus na Segunda Guerra Mundial, entre 1939 e 1945), trata as mulheres como cidadãs de segunda classe e chama os Estados Unidos de "grande satã".

Quem mais teme o Irã como potência nuclear é Israel. Ahmadinejad já disse que o país deveria ser "varrido do mapa" e que a morte de 6 milhões de judeus durante a Segunda Guerra foi apenas um "mito".

Quando Ahmadinejad visitou a Universidade de Columbia, em Nova York, nos Estados Unidos, em 2007, arrancou gargalhadas da plateia ao dizer que não havia gays no seu país. O fato, no entanto, é que o Irã enforca em praça pública pessoas acusadas de homossexualismo.

Em 2009, após as polêmicas eleições que reelegeram Ahmadinejad à Presidência - marcadas por intensas acusações de fraude -, o Irã reprimiu manifestações e mandou para a cadeia dezenas de opositores, que mais tarde seriam condenados à morte e executados.

Também em 2009, Ahmadinejad visitou o Brasil e ganhou um importante aliado na região, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Lula defende o direito do Irã a desenvolver um programa nuclear para fins pacíficos. Em maio de 2010, o presidente do Brasil tentou costurar um acordo para que o país persa enriquecesse urânio na Turquia, com o objetivo de evitar sanções da ONU (Organização das Nações Unidas). A medida falou, e o Conselho de Segurança do órgão acabou aprovando as medidas pouco tempo depois.

Durante as últimas semanas, Ahmadinejad denunciou um suposto plano de Estados Unidos e Israel para atacar o Irã e ameaçou retaliar em caso de qualquer ação militar.

Fonte: http://noticias.r7.com

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