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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Seis universidades brasileiras estão entre as melhores do mundo


Ranking elaborado por instituição de Xangai inclui USP, Unicamp, UFMG, UFRJ, Unesp e UFRGS

Seis universidades brasileiras estão entre as 500 instituições mais bem conceituadas do mundo. O ranking elaborado pela Universidade de Comunicações de Xangai (Jiaotong), divulgado nessa sexta-feira, é liderado pelas norte-americanas. Harvard aparece em primeiro lugar.

Entre as 150 melhores, a Universidade de São Paulo (USP) é a única brasileira a figurar na lista. Ela e a Universidade Nacional Autônoma do México (Unam) são as únicas latino-americanas entre as 200 primeiras. Na ampliação para as 300 melhor posicionadas, outra brasileira figura na lista: a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A Universidade Federal de Minas Gerais, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) estão entre as 400 melhores e, depois, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) também foi incluída no ranking, entre as 500 instituições com melhor conceito.

Como no ano passado, a relação das 500 melhores universidades estabelecida pela Jiaotong traz os EUA na liderança, ocupando 17 dos 19 primeiros postos. Pelo oitavo ano consecutivo, Harvard lidera o ranking, seguida por Berkeley, que tomou a segunda posição de Stanford.

As universidades britânicas de Cambridge (5ª) e Oxford (10ª) são as únicas fora dos EUA entre as dez melhores. Entre países, a Alemanha ocupa a segunda posição no ranking das 500 melhores, com 39 universidades, bem atrás dos Estados Unidos, com 154 instituições.

Grã-Bretanha, com 38 universidades, e Japão, 25, aparecem à frente da França, que com 22 instituições caiu da quinta para a sexta posição, empatada com Itália e China. O ranking completo pode ser visto no site da Jiaotong.

A ideia da lista, divulgada desde 2003, surgiu quando Pequim decidiu criar universidades de nível internacional e precisou definir os critérios de excelência. O ranking é muito criticado na Europa, especialmente na França, que denuncia uma avaliação voltada para a pesquisa, em detrimento da formação.

A Jiaotong considera o número de prêmios Nobel, de medalhas Fields (Nobel da matemática) e de artigos publicados em revistas como "Nature" e "Science". A União Europeia prevê criar no próximo ano seu próprio ranking das melhores universidades, orientado pela formação dos estudantes.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br

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