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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Governo federal diz que concluiu 46% das obras do PAC até agora

 
Mesmo que apenas metade das ações tenha sido concluída, governo não considera que o ritmo de execução esteja lento

O governo federal concluiu até agora 46% das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Desde 2007, quando o projeto foi lançado, até abril deste ano, os empreendimentos finalizados somam R$ 302,5 bilhões do total previsto para execução no período, que é de R$ 656,5. O décimo balanço do programa foi divulgado nesta quarta, dia 2, em Brasília.

Os números foram apresentados a sete meses do final do governo, responsável pela criação e execução do PAC. Do total de recursos aplicados em obras entregues, as ações de saneamento e de habitação representam 69,4%.

Já os empreendimentos de logística, energia social e urbano chegam a 33,6%. Em logística, houve investimentos em 5,331 quilômetros de rodovias e 356 quilômetros de ferrovias, o que equivale a um total de R$ 46 bilhões.

Na exploração e produção de petróleo e gás natural, foram gastos quase R$ 63 bilhões em ações concluídas. Em geração elétrica, o programa investiu R$ 14,5 bilhões para uma oferta de energia de 6,8 megawatts.

Mesmo que apenas metade das obras tenha sido concluída, o governo não considera que o ritmo de execução esteja lento.

— Quem conhece obras de infraestrutura e trabalha com isso sabe que as obras podem atrasar. Quatro meses, seis meses numa obra de usina hidrelétrica é nada de atraso numa obra que dura quatro ou cinco anos — disse a coordenadora do PAC, Mariam Belchior.

Nos aeroportos, os números do PAC também deixam a desejar. Problemas como a ampliação de pistas e pátios do aeroporto de Guarulhos em SP e do terminal de passageiros, em Brasília, são classificados como preocupantes. Segundo o governo, no entanto, as obras estão dentro do cronograma previsto.

— Toda previsão da Infraero em relação à infraestrutura aeroportuária tem absoluta tranquilidade sobre o atendimento no perfil das necessidades que o Brasil terá até 2016 — disse o ministro da Defesa, Nelson Jobim.

Fonte: http://www.clicrbs.com.br

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