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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Governo proíbe testes de HIV a empregados

 
O Ministério do Trabalho orientou hoje (31/05/2010), por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União, que não serão permitidos testes de HIV nos exames médicos do trabalhador, por motivo de admissão, mudança de função, avaliação periódica, retorno ou demissão.

A portaria acrescenta que não estão proibidas campanhas ou programa de prevenção da saúde, que estimulem o trabalhador a fazer exame sorológico, de forma voluntária, sem vínculo com a relação de trabalho e resguardada a privacidade dos resultados.


Fonte: http://www.estadao.com.br

Norte supera Centro-Oeste em ranking do eleitorado e Sul perde participação


Amapá, Pará, Roraima, Amazonas e Acre são os Estados onde os eleitores aumentaram mais

Na chamada pré-campanha de 2010, os eleitores já viram José Serra (PSDB) tomando chimarrão no Rio Grande do Sul e rezando para o Padre Cícero no Ceará. Dilma Rousseff pilotou um trator no interior de São Paulo e afagou Minas com flores no túmulo de Tancredo Neves. Desde abril, porém, eles não pisaram na região Norte - colégio eleitoral pequeno, mas que se destaca como o que mais cresce no País.

Desde as eleições de 2006, o eleitorado do Norte aumentou 11,2% e passou o do Centro-Oeste, que caiu para o último lugar do ranking, apesar de ter crescido 7,6%. Os cinco Estados onde o número de eleitores mais aumentou são nortistas: Amapá, Pará, Roraima, Amazonas e Acre.

Houve crescimento abaixo da média nacional no Nordeste, no Sudeste e no Sul. Esta última região é a que mais vem perdendo participação no total. O crescimento de seu eleitorado foi de 16,5% nos últimos dez anos, menos da metade dos 38,5% atingidos pelo Norte.

As mudanças nas 27 casas do tabuleiro eleitoral se devem a fenômenos migratórios e a variações na taxa de natalidade. As projeções de população para 2030 indicam continuidade na tendência de encolhimento proporcional do Sul e de crescimento maior do Norte, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A eleição de 2006 - terceira consecutiva em que houve polarização entre tucanos e petistas - foi marcada pelo contraste regional: no primeiro turno, Nordeste e Norte penderam para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto Sul e Centro-Oeste abraçaram Geraldo Alckmin (PSDB). O Sudeste se dividiu: o tucano venceu em São Paulo, e o petista, nos demais Estados. No segundo turno, Alckmin caiu em todas as regiões e teve votação ainda mais concentrada no Sul e Sudeste.

Projeção. Em 2010, a tendência de regionalização do voto é similar, segundo as pesquisas. "Não tenho dúvidas de que isso vai se repetir", disse o sociólogo Alberto Almeida, diretor do instituto de pesquisas Análise e autor dos livros A Cabeça do Eleitor e A Cabeça do Brasileiro. Almeida prevê que, como Alckmin, Serra terá desempenho acima de sua média no Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste, enquanto Dilma repetirá Lula ao colher seus melhores resultados no Norte e no Nordeste.

Os fenômenos que turbinaram o presidente entre o eleitorado nortista e nordestino em 2006 estão presentes também neste ano: o crescimento mais acentuado da renda e do consumo e a maior abrangência dos programas sociais do governo federal naquelas regiões.

Segundo estudo do Ministério do Trabalho, Norte e Nordeste lideraram o ranking de criação de empregos formais de 2003 a 2009 - o aumento foi de 67% e de 48%, respectivamente. É lá também que a valorização do salário mínimo acima da inflação teve impacto maior, pois a parcela que recebe o piso é mais ampla que nas demais regiões.

Geografia do voto. A consolidação de um bipartidarismo de fato no plano nacional pode ensejar um quadro com redutos tradicionais para PSDB e PT. Nos Estados Unidos, o mapa eleitoral situa republicanos no centro-sul, enquanto democratas se concentram no norte e nas costas leste e oeste. São os red states e blue states, em alusão às cores vermelha e azul, dos dois partidos. Já Estados sem maioria definida são os swing states, cujo eleitorado oscila entre as legendas. Como costumam desempatar os embates em que há equilíbrio de forças, são chamados de battleground states - ou Estados "campos de batalha".

No Brasil, o Estado que mais se assemelha a um campo de batalha, na acepção americana, é Minas. Em 2002 e em 2006, Lula venceu lá a disputa presidencial, mas os tucanos ganharam a disputa estadual, com Aécio Neves.

Segundo maior colégio eleitoral do País, Minas concentra 14,4 milhões de votantes - mais do que a soma de Mato Grosso, Amazonas, Alagoas, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Rondônia, Tocantins, Acre, Amapá e Roraima.

Com o mapa brasileiro dividido em duas cores e áreas contíguas, é corrente a avaliação de que vencerá a eleição quem conquistar os mineiros. É por isso que Serra se esforçou tanto para ter Aécio como vice. E é por isso que Dilma, nascida em Belo Horizonte, não perde oportunidades de destacar a sua "mineiridade".


Fonte: http://www.estadao.com.br

Especialistas discutem tendências da ciência, tecnologia e inovação


As políticas de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) passaram por uma transformação profunda nos últimos anos e as novas tendências foram analisadas, na última sexta-feira no encerramento da 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI).

Ambiente para inovação

Na sessão "Nova geração de políticas de CT&I", a presidente do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Lucia Carvalho Pinto de Melo, destacou que os pilares de um sistema moderno de CT&I se baseiam em três elementos: consenso nas escolhas estratégicas, confiança e cooperação.

"A confiança no ambiente para a inovação se fundamenta na relação entre os atores do sistema e na segurança jurídica. A cooperação na execução das políticas deve se dar tanto entre esses atores como entre o público e o privado. Esse sistema de CT&I alimenta o processo decisório, que deve eleger prioridades", disse.

Segundo Lucia, até a década de 1960 o processo de produção do conhecimento era entendido como um fator socialmente neutro: bastava fazer ciência que isso seria suficiente para que a sociedade a absorvesse e dela tirasse proveito. Mas, desde então, a visão começou a mudar e a CT&I passou a ser vista como um instrumento para o desenvolvimento social.

"Nos últimos 20 anos, as tecnologias da informação proporcionaram uma mudança radical e a CT&I passou ser tratada como elemento fundamental para a competitividade do país. Essa tendência deverá se intensificar ainda mais no futuro. Hoje, o papel da CT&I como vetor de transformação econômica e social já é considerado um consenso em muitos países", disse.

Transformações induzidas pela tecnologia

Lucia acrescentou que, além da transformação provocada por diversas tecnologias emergentes - como as tecnologias da informação e da comunicação, a biotecnologia e a nanotecnologia -, novos atores e novos setores da sociedade passaram a fazer parte do processo de produção de conhecimento.

"As redes sociais também trouxeram um impacto importante para geração de políticas científicas e tecnológicas. Mas não há uma forma única de organizar esses atores e agentes para acelerar a produção de conhecimento. Trata-se de um processo dinâmico que precisa ser continuamente estudado, com o desenvolvimento de novos indicadores e de novas lógicas de organização", afirmou.

Ambiente favorável à inovação

Mario Cimoli, especialista em estudos sobre Economia da Tecnologia da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), ressaltou que uma política de CT&I moderna deve estar coordenada com as políticas industriais e educacionais.

"Esse é o conceito básico. Não se pode fazer boas políticas científicas sem associá-las às boas políticas industriais e educacionais. Outro fator fundamental para que essas políticas funcionem bem, dentro de uma concepção contemporânea de CT&I, é que os investimentos em ciência aumentem incessantemente ao longo do tempo", afirmou.

Para o economista argentino, o Brasil está conseguindo se manter em consonância com as tendências modernas das políticas de CT&I, ao contrário dos outros países da América Latina.

"Na Cepal [Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe] temos conversado com governos de muitos países e é comum que tenhamos que explicar, por exemplo, que é preciso fazer políticas de CT&I, que o desenvolvimento requer investimento do Estado, que é preciso formar recursos humanos para pesquisa e que o mercado sozinho não vai resolver a necessidade de inovação e competitividade do país. No Brasil essa discussão está muito mais avançada", apontou.

Segundo Cimoli, ao aumentar os gastos com CT&I, os governos sinalizam que o conhecimento é uma variável importante entre as prioridades do país. Isso torna o ambiente propício à inovação.

"No entanto, na América Latina, com exceção do Brasil, a política de CT&I é considerada uma responsabilidade restrita ao ministro de Ciência e Tecnologia, que geralmente se limita a aplicar os modelos desenvolvidos nos Estados Unidos", afirmou.

Instituições sofisticadas

Para Glauco Arbix, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP), há uma crescente maturidade no debate sobre CT&I no Brasil.

"A maneira como as instituições empresariais tentam tratar a tecnologia tem, hoje, uma perspectiva completamente diferente da que víamos há alguns anos. Temos que aproveitar este momento para dar um salto em termos de CT&I", disse.

Segundo Arbix, o Brasil está se transformando em uma referência para a América Latina no campo de políticas de CT&I. Mas, segundo ele, o país ainda tem muito a avançar. "É importante ser a referência para o continente, mas o Brasil tem condições de assumir um papel ainda mais significativo no plano internacional", afirmou.

De acordo com ele, ainda que haja uma série de problemas - como as dificuldades burocráticas, e a tendência a avaliar projetos empresariais como se fossem projetos acadêmicos, por exemplo -, o Brasil adquiriu uma sofisticação institucional na área de CT&I que é encontrada em poucos países.

Arbix defendeu a criação de uma agência nacional de inovação com peso, recursos e capacidade de patrocinar e articular a interação entre programas, instituições e políticas de CT&I.

"Defendo que essa agência não seja ligada ao Ministério de Ciência e Tecnologia, mas à própria Presidência da República, para sinalizar que se trata de uma ideia prioritária. O Brasil é muito grande para ter programas pequenos. Precisamos hierarquizar e selecionar melhor nossas prioridades", disse.

Experiência do Canadá

Howard Alper, professor da Universidade de Ottawa, analisou a experiência do Canadá com políticas de CT&I nos últimos três anos. Segundo ele, o país tem procurado enquadrar suas políticas nas novas tendências mundiais de estratégias de apoio à pesquisa científica e tecnológica.

"O governo canadense investiu US$ 10,4 bilhões no período 2008-2009. Cerca de US$ 3 bilhões foram destinados ao apoio da educação de nível superior. Os programas diretos de apoio às empresas receberam cerca de US$ 1 bilhão. O governo também apoia a inovação por meio de incentivos fiscais ao setor privado", disse Alper, que é presidente do Conselho de Ciência, Tecnologia e Inovação do Canadá.

Segundo ele, o setor empresarial realiza 54% das atividades de pesquisa e desenvolvimento no Canadá. O sistema de ensino superior realiza 35% e o governo 9%. "A parte do governo é pequena, mas extremamente importante, porque é direcionada para alvos específicos, proporcionando a liberdade para investir em prioridades", disse.

Alper afirmou que o Canadá tem necessidade de muito mais investimento de empresas em CT&I. "E precisa também aproveitar melhor sua mão-de-obra qualificada", afirmou. O país elegeu, segundo ele, quatro áreas prioritárias para investimentos em CT&I: "ciências e tecnologias ambientais", "recursos naturais e energia", "ciências e tecnologias de saúde e da vida" e "tecnologias da informação e da comunicação".

"As prioridades foram estabelecidas com base no trabalho do Conselho de CT&I canadense, que procura estabelecer uma abordagem moderna de políticas de inovação. O conselho é enxuto para poder fortalecer a voz de especialistas externos. Com isso, ajudamos o governo a lidar com os complexos assuntos de CT&I", disse.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br

Câmara realiza audiência pública sobre projeto de lei para concursos


RIO - Uma audiência pública nesta segunda-feira (31/05/2010), às 10h, na Câmara Municipal irá discutir o Projeto de Lei (PL) 432/2009, de autoria do vereador Dr. Jairinho (PSC), que propõe a regulamentação dos concursos públicos no Rio. Ainda sem previsão para ser votado em plenário, o projeto já obteve parecer favorável pela constitucionalidade na Comissão de Justiça e Redação. Segundo o parlamentar, “há uma grande carência de normatização do instrumento mais democrático do país: o concurso público”.

O objetivo do PL 432/2009 é estabelecer regras sobre a republicação do edital; dar garantia de ampla divulgação em todas as etapas do concurso; proibir a abertura de um novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado; fixar conteúdo mínimo no edital do concurso, destacando-se a exigência de explicação resumida da relação existente entre a disciplina cobrada e as atribuições do cargo ou emprego público, a fim de evitar exigências desproporcionais; e a previsão legal de direito adquirido à nomeação para o candidato aprovado dentro do número de vagas inicial do edital.

De acordo com Dr. Jairinho, o Projeto de Lei 432/2009 pretende assegurar “a lisura dos concursos públicos” e obter o apoio do Executivo municipal. “É visível o crescimento do interesse das pessoas pelos concursos públicos. Há concursos que reúnem mais de 500 mil candidatos. É fundamental impormos regras a fim de que seja garantida a transparência e a excelência do processo seletivo. Ao contratarmos servidores por mérito, em seleções públicas e abertas a todos os brasileiros, diminuímos o espaço para os favores e negociatas”, justificou.

Para Luís Gustavo Bezerra de Menezes, diretor da Academia do Concurso Público (ACP), a fixação de regras garantirá mais transparência aos processos seletivos. “Os concursos públicos são as formas mais democráticas de seleção de pessoal que existem. Se o cidadão estuda, passa. Basta ter entre 18 e 65 anos e atender à escolaridade exigida. Não importa, para o administrador público, o sexo, a raça, a aparência do candidato, apenas a sua competência”.

Fonte: http://jbonline.terra.com.br

MEC lança novo Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia


Brasília - O Ministério da Educação (MEC) lança nesta segunda-feira (31) uma nova edição do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia. Será às 19h no Hotel Lakeside em Brasília.

A publicação inclui dez novos cursos, divididos nos eixos tecnológico-militar (seis), de segurança (três) e de apoio educacional (um). O catálogo orienta instituições e estudantes sobre o teor e a infraestrutura de cada formação.

O lançamento ocorre na abertura do seminário internacional Cursos Superiores de Tecnologia: Educação e o Mundo do Trabalho, que será realizado até esta terça-feira (1). Estarão presentes os ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Defesa, Nelson Jobim. Representantes do Uruguai, da Argentina, do Canadá, da França e do Chile já confirmaram participação no encontro.

Fonte: http://oglobo.globo.com

Universidades precisam olhar mais para a educação básica, defendem especialistas


BRASÍLIA - O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Cnpq)), Carlos Alberto Aragão, declarou que as instituições de ensino superior do país precisam começar a lidar mais com a "pré-universidade". A afirmação foi feita durante o debate sobre o futuro das universidades e das pós-graduaçôes brasileiras, na Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, na última sexta-feira (28).

Na avaliação dele, "os problemas da universidade começam no ensino fundamental", que não consegue ensinar bem às crianças as duas linguagens mais importantes para o desenvolvimento científico: matemática e português.

- Nós precisamos de professores bem formados, qualificados e cujos salários sejam dignos. A universidade tem o papel de contribuir para formar bons professores.

Aragão também criticou o fato de o estudante precisar escolher precocemente, ao final do ensino médio, a carreira que pretende seguir. Ele propôs que os cursos de graduação ofereçam, nos dois primeiros anos, uma formação mais básica para que após esse período o estudante possa escolher que área pretende seguir.

- Assim ele fará uma escolha madura que terá depois de dois anos na universidade - disse.

Os participantes do debate criticaram a "compartimentalização" das instituições em departamentos fechados que não interagem na produção de conhecimento. Aragão disse que é preciso olhar mais à frente.

- É uma coisa altamente prejudicial que vai na contramão da história. A tendência moderna é a multidisciplinaridade e a organização em torno de temas. É pensar muito mais o problema em vez do rótulo.

O professor Luiz Bevilacqua, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), defendeu que a universidade precisa de mais "coragem, criatividade e ousadia" para romper com os modelos antigos, sem necessidade de copiar "o resto do mundo".

- A academia tem que ser muito mais integrada. Não pode haver a separação de aluno de graduação, aluno do doutorado, professores, técnicos administrativos. As coisas têm que funcionar mais em conjunto.

Fonte: http://oglobo.globo.com

Especialista: "mão do homem" pode ter agravado ressaca em SC


A destruição causada pela ressaca que assusta moradores de Florianópolis (SC) teria como principal causa a "mão do homem". A hipótese foi levantada pelo professor Elói Melo, da Universidade Federal do Rio Grande, em visita aos estragos causados na praia da Armação, região sul da capital catarinense. De acordo com ele, a erosão e o avanço do mar pela costa levariam décadas para se concretizar levando em conta apenas as causas naturais.

"Esse avanço ocorre em várias partes do mundo, mas a escala de tempo é muito grande", disse. "Aqui na costa catarinense, isso está acontecendo de uma forma muito rápida e intensa. Por isso, é possível que outros fatores além dos naturais estejam causando esse fenômeno. Em todos os episódios estudados pelo mundo verificamos que o homem acelera esse processo de destruição", afirmou.

Melo é engenheiro e possui doutorado em Ciências Oceânicas. Há trinta anos se dedica a estudar o mar e, principalmente, as ondas. Ele disse ter se assustado com a velocidade de destruição causada na praia da Armação. Sem querer apontar um único culpado pelo problema, ele comentou a existência do molhe de pedras criado para ligar à praia à ilha das Campanhas.

"Isso é uma especulação e tudo tem que ser estudado de forma criteriosa. A linha da costa é um sistema muito delicado e que tem seu equilíbrio. Uma única alteração causa uma série de impactos", disse, citando o molhe. "Ele interrompeu uma importante comunicação entre as praias da Armação e do Matadeiro. A natureza mantinha essa ligação para a finalidade de acumular e transitar sedimentos entre as duas praias. Com o isolamento das duas, a praia precisa se readaptar", afirmou.

Para muitos dos moradores, o molhe que liga a praia à ilha seria o causador do problema. A estrutura, de pouco mais de 40 m, conta com pedras em sua parte inferior que inibem a passagem de água entre as duas praias. "Isso é uma vergonha, Está na cara que foi o homem quem causou este tipo de desastre", afirma a moradora Fabiana Maria Chagas, 41 anos.

O professor preferiu não citar a estrutura de pedras como o principal causador dos problemas e sim, como um "candidato". "Estamos especulando, pois é necessário um estudo bem aprofundado deste sistema. Mas para mim, este é um candidato a ter agravado a situação", afirmou Melo. Para ele, a solução "emergencial" seria o enrocamento - estrutura de pedra destinada à proteção contra efeitos erosivos causados pela água - da praia para proteger as construções das ondas. "Com pedras grandes que as ondas não consigam mover. Com isso, teríamos um pouco mais de tempo para estudar e pensar no que fazer", disse.

Quem vive da pesca garante que a culpa não seria da estrutura. O pescador Alex Vieira, 28 anos, disse que o molhe sempre existiu e aponta o aquecimento global como o causador do problema. "Meu avô tem 89 anos e diz que o molhe sempre foi daquele jeito. Algumas pedras foram até retiradas para servir de âncora", afirmou. "O ano passado já não tivemos praia e agora sumiu de vez. O aquecimento global elevou o nível da água. Não foram os moradores que invadiram a praia, foi o mar que subiu", disse.

O prefeito Dário Berger (PMDB) concorda com o especialista sobre a interferência do homem no local, mas também preferiu não eleger um culpado pelas mudanças. Para ele, o esforço agora é tentar "salvar o que resta". A responsabilidade sobre a região costeira é da União, mas a prefeitura decretou emergência e negociou com órgãos ambientais e o Ministério Público (MP) para obter agilidade em licenças ambientais. "Montamos uma mega-operação e mostramos a todos os órgãos fiscalizadores a necessidade de obras emergenciais. A situação é muito crítica e o isolamento de algumas áreas vai impedir mais destruição".

O projeto de enrocamento visa a conter o avanço do mar e proteger a costa em ressacas mais severas. Depois dele, governo do Estado e prefeitura irão começar a desenvolver um plano de recuperação da praia.

Mas, segundo moradores, o problema na Armação não é apenas com os episódios de ressaca, bastante comuns entre maio e agosto. Para eles, o mar avançou de uma forma "rápida" nos últimos três meses e não recuou mais. A cada nova ressaca, as ondas batem diretamente nas casas. Segundo moradores que sempre frequentaram a região, como Athaíde Silva, a praia nunca havia vivido situação semelhante. "O mar subia nas ressacas, atingia a costa, mas depois devolvia a praia", disse. "Ele não está recuando e a cada ressaca avança mais sobre as casas".

Emergência

A prefeitura de Florianópolis decretou situação de emergência e conta com a ajuda de soldados do Exército para realizar a construção de uma barreira com sacos de areia. Até mesmo moradores estão trabalhando como voluntários no meio da rua para ensacar a areia. Nesta semana, uma das casas condenadas acabou demolida pela prefeitura. Ao todo, já são sete residências interditadas e pelo menos 70 afetadas na cidade.

Muro

A cidade receberá R$ 10 milhões do governo federal, em caráter de emergência, para a realização de obras que possam conter o avanço do mar na praia da Armação. O anúncio foi feito na quinta-feira pela senadora Ideli Salvatti (PT) e pelo prefeito. Ele disse que órgãos ambientais e integrantes do Ministério Público participaram das reuniões para se chegar a um acordo sobre o que deveria ser feito.

Um muro de pedras de aproximadamente 80 mil m² será construído na praia para tentar conter o avanço do mar e evitar que a água atinja casas e um rio da região. Na estrutura, serão utilizadas pedras de 2 t que poderão suportar o impacto do mar. O muro, entretanto, não é a solução definitiva para o problema, disse Berger.

Fonte: http://noticias.terra.com.br

Lula faz balanço do Fórum da Aliança e pede apoio total à seleção na Copa


'O Brasil aposta no diálogo para calar o barulho das armas', disse.
Ele também falou das expectativas sobre o Brasil na Copa do Mundo.

O presidente Lula disse nesta segunda-feira (31), durante seu programa semanal “Café com o Presidente, que o povo precisa construir uma cultura de paz entre as nações e estreitar as relações, apostando na continuidade do diálogo entre os diversos povos. Ele fez um balanço sobre o 3º Fórum Mundial da Aliança das Civilizações, que ocorreu no Rio de Janeiro entre os dias 27 e 29 de maio.

“A Aliança de Civilizações, na verdade, é uma resposta para àqueles países que pretenderam um dia dividir o mundo, a partir de um suposto choque de civilizações”, disse. “O Brasil aposta no entendimento, e somente o diálogo é que vai fazer com que a gente cale o barulho das armas. Foi muito importante o Fórum ter sido realizado no Brasil. Tinha pessoas de mais de 100 países e vieram 14 chefes de Estado, todos estavam em uma alegria extraordinária, participando ativamente”.

Lula aproveitou a proximidade da Copa do Mundo para falar sobre suas expectativas para a competição. Ele afirmou que o povo julga os jogadores e o técnico e que isso é uma mania dos brasileiros. “Sempre foi assim”, disse. “A primeira coisa que nós temos que fazer é todo mundo estar unido torcendo para que a seleção brasileira seja campeã do mundo mais uma vez. Muita gente fica julgando a seleção e é importante lembrar que não foram poucas as vezes em que o Brasil tinha uma seleção considerada perfeita e não ganhou”.

O presidente acredita que o técnico Dunga convocou os melhores jogadores que o país tem no momento. “Eu acho que ele convocou um time um time que ele tem confiança, um time, eu diria, coeso, ou seja, não é um time das grandes individualidades, mas é um time de trabalho em conjunto”. Lula disse que estará na África do Sul para a estreia da Copa do Mundo e para a final da competição. “Deus queira que seja a final Brasil e outro time qualquer”.



Fonte: http://g1.globo.com

Minas Gerais tem a maior produção de cachaça artesanal do país

 
Estado 'fabrica' 260 milhões de litros da bebida por ano.
Feira, em Belo Horizonte, é oportunidade para quem aprecia a cachaça.

Uma feira reúne produtores de cachaça de todo o país, em Belo Horizonte, até terça-feira (1º). O investimento em qualidade para garantir bons negócios é o principal objetivo dos expositores.

O produtor de cachaça Heinrich Nikolas contou que começou vendendo primeiro as garrafas no mercado informal. Agora, em uma cooperativa, ele disse que as oportunidades aumentaram. “A gente tem controle de qualidade e conseguiu capacitar nosso pessoal”, disse.

Com 260 milhões de litros ao ano, Minas Gerais é o maior produtor de cachaça artesanal do país. A bebida virou patrimônio cultural do estado e atraiu turistas como o maranhense José Iran.

O produtor de cachaça Euler Chaves vendeu 16 mil litros da bebida para os Estados Unidos e a Europa. É quase o triplo do que exportou há três anos. A imagem da cachaça, segundo ele, mudou. “Antes, se pedia escondidinho num bar, de forma acanhada”, afirmou.

Para se ter uma ideia da sofisticação alcançada pela cachaça, a equipe de reportagem encontrou um profissional diferente. Da mesma forma que existe o conhecedor de vinhos, Jairo Martins ganha a vida como cachacista. “O cachacista faz uma conexão entre os dois mundos: entre o apreciador e o produtor da cachaça. Ele orienta, na realidade, quem aprecia”, explicou.


Fonte: http://g1.globo.com

domingo, 30 de maio de 2010

Enxaqueca e dor de cabeça

 
Dr. Mário Peres, médico neurologista, faz parte do corpo clínico do Hospital Albert Einstein e é professor de Neurologia na Faculdade de Medicina do ABC de São Paulo.

Enxaqueca

Dor de cabeça, ou cefaléia, é um sintoma freqüente, de intensidade variável, associada a causas diversas e nem sempre de fácil diagnóstico. Quando não está correlacionada com uma doença, como sinusite, fibromialgia, gripes e resfriados, aneurismas, ou mesmo com a tensão pré-menstrual, é denominada cefaléia primária e classificada em três tipos diferentes: cefaléia tensional, cefaléia em salvas e enxaqueca.

Na cefaléia tensional, a dor é de intensidade leve ou moderada e não impede que a pessoa exerça suas atividades rotineiras. Na cefaléia em salvas, ela é pulsátil, muito forte, e manifesta-se em crises: uma a oito por dia.

Já a da enxaqueca costuma ser unilateral, latejante, de intensidade de média a forte, e piora com a movimentação. Provocada por um distúrbio neurovascular crônico, é uma dor incapacitante que obriga o paciente a recolher-se num quarto escuro em virtude da hiper-sensibilidade à luz e aos ruídos.

A medicina moderna tenta determinar as causas da enxaqueca. Já se sabe que a associação de tratamentos medicamentosos e não-medicamentosos pode ser bastante eficaz para o controle das crises.

Características

Drauzio – O que difere a enxaqueca das dores de cabeça mais comuns?
Mario Peres – Cefaléia é um termo médico que significa dor de cabeça. Enxaqueca, um dos tipos de cefaléia, é uma doença neurológica, com base biológica, multifatorial, de predisposição genética. Nos quadros graves, é importante definir as causas principais, os fatores desencadeantes e o tipo de predisposição genética.

Drauzio – Márcia, Dr. Mário disse que enxaqueca é uma doença crônica. Há quanto tempo você sofre de enxaqueca?

Márcia Liu – Há muitos anos. Para ter uma idéia, tenho 49 anos e tive a primeira crise aos sete anos. De lá para cá, elas se repetiram praticamente todos os meses.

Drauzio – Você poderia descrever sua primeira crise?

Márcia Liu – Gravei bem como foi, porque era a festa de 15 anos do meu irmão mais velho. Tudo começou com um distúrbio visual. A visão ficou turva, embaçada, mas foi um sintoma transitório seguido, logo depois, pela dor de cabeça.

Drauzio – Que características tem essa dor?

Márcia Liu – É uma dor latejante localizada bem atrás do olho. É também uma dor progressiva, que vai ficando cada vez mais forte, muitas vezes acompanhada de náuseas e vômitos.

Drauzio – Vomitar alivia a dor de cabeça?

Márcia Liu – Só depois do vômito, a dor de cabeça diminui de intensidade.

Drauzio – Quanto tempo leva entre enxergar embaçado e a dor aparecer?

Márcia Liu – Em geral, de 20 minutos a meia hora.

Drauzio – A crise de dor de cabeça forte dura quanto tempo?

Márcia Liu – Dura horas, muitas vezes, de duas a três horas. Nesse período, o jeito é ficar num quarto escuro, porque a luz incomoda demais e você não tolera sons fortes.

Doença multifatorial

Drauzio – Márcia falou em dor latejante atrás do olho, portanto unilateral, acompanhada de náuseas, fotofobia a intolerância a ruídos mais altos. A enxaqueca pode ter outros sintomas?

Mário Peres – A descrição da Márcia é muito boa. Ela mencionou primeiro o que chamamos de aura, um sintoma visual que precede ou pode acompanhar a enxaqueca com duração média de 20, 30 minutos. Sua principal característica é o embaçamento da visão, mas podem também aparecer pontos luminosos ou pontos escuros, manchas ou linhas em zigue-zague. A seguir, vem a fase da dor, normalmente pulsátil, mais de um lado da cabeça, embora possa manifestar-se dos dois lados, no mínimo de moderada intensidade, uma dor que incomoda de fato.

Outros sintomas, como o enjôo forte, o incômodo com luz e barulho e a irritabilidade são provocados pela hiper-excitabilidade cortical. Ou seja, as células do córtex cerebral (ou massa cinzenta é a camada superficial dos dois hemisférios cerebrais, constituída por células nervosas que comandam os movimentos ou recebem as informações dos sentidos) ficam hiper-excitadas, disparam. Por isso, a luz, o barulho, os cheiros incomodam e a pessoa fica irritada, de pavio curto.

Drauzio – Por que o vômito ajuda a aliviar a dor?

Mário Peres – Por causa do envolvimento de núcleos no tronco cerebral, uma região do cérebro constituída por uma série de estruturas responsáveis pela manutenção da vida. Esses núcleos celulares que mantêm o pulso, a pressão arterial e a respiração, assim como controlam o vômito, são acionados durante a crise de enxaqueca.
No quadro clássico da doença, esse sistema fica acometido; entretanto há pessoas que não têm náuseas e vômitos associados às crises.

Drauzio – A aura também está sempre presente?

Mário Peres – A aura está presente em 15% a 25% dos casos. Admite-se que o fenômeno de hiper-excitabilidade cortical possa ocorrer sem o distúrbio visual. Entretanto, pessoas que têm enxaqueca com aura correm risco de três a quatro vezes maior para doenças cérebro-vasculares, isto é, para isquemias e derrames cerebrais. Só para dar um exemplo, o risco de isquemia e derrame cerebral aumenta 18 vezes na jovem com enxaqueca com aura que fuma e toma pílula anticoncepcional.

Drauzio – Gostaria de que você repetisse essa informação.

Mário Peres – Enxaqueca, cigarro e anticoncepcional juntos aumentam 18 vezes o risco de acidentes vasculares cerebrais.

Drauzio – Mulheres com enxaqueca, portanto, não devem tomar pílula anticoncepcional?

Mário Peres – O fato de ter enxaqueca não impede que a mulher tome pílulas anticoncepcionais. Como há relatos de mulheres que melhoram da enxaqueca com o uso da pílula e relatos de mulheres que pioram, ela não é proibida nem indicada para o tratamento da enxaqueca.

Portanto, a pílula em si, isoladamente, não é um fator de risco. O problema aparece quando se somam os três fatores: enxaqueca, tabagismo e pílula.

Drauzio – Existem outras condições especificamente relacionadas com a enxaqueca com aura?

Mário Peres – Os distúrbios de ansiedade e os transtornos de humor, como depressão, irritabilidade, mente acelerada, estão mais associados à enxaqueca com aura. Além disso, pesquisas recentes indicam a presença do forame oval patente em 40%, 50% das pessoas com enxaqueca (entende-se por forame oval patente uma comunicação entre as câmaras cardíacas que permite a passagem do sangue de um átrio para o outro). Muitos pacientes que tiveram acidente vascular cerebral aparentemente sem causa determinada possuem essa ligação interatrial, também encontrada nos portadores da enxaqueca com aura. Como esse é um dado novo, há estudos em andamento procurando verificar se o fechamento desse orifício melhora o quadro de enxaqueca. Na verdade, ainda estamos querendo entender o que essa comunicação tem a ver com a enxaqueca com aura, uma vez que diversos fatores podem influir na prevalência dessa enfermidade.

Voz do paciente

Drauzio – Márcia, Dr. Mário falou que a enxaqueca é uma doença multifatorial. Na longa convivência com o problema, você conseguiu identificar o que provoca a crise em você?

Márcia Liu – O estado emocional interfere bastante. Estado emocional aliado a alimento mais ácido, odor mais forte, perfume, tudo é motivo para desencadear o quadro. Por isso, quando estou elétrica, ligada na tomada, nesse momento, preciso ficar alerta, porque pode advir uma reação em cadeia.

Drauzio – O que quer dizer “estar ligada na tomada”?

Márcia Liu – Quer dizer que quando a pessoa está muito excitada, trabalhando muito, desenvolvendo inúmeras atividades simultaneamente, com nível alto de excitabilidade, tem de tomar cuidado porque o estado emocional interfere no desencadear da crise.

Drauzio – Como você toma esse cuidado?

Márcia Liu – São anos de convivência com a doença. Aos poucos, fui me autoconhecendo e me disciplinando. Outro dia, por exemplo, estive no consultório do Dr. Mário. Assim que entrei, disse: “Hoje, preciso tomar cuidado, porque estou com o nível lá em cima”.

Drauzio – Você citou os alimentos muito ácidos ou condimentados. Você poderia citar alguns exemplos?

Márcia Liu – Abacaxi, suco de laranja, de maracujá, alimentos muito gordurosos, carne vermelha, vinho tinto. Às vezes, passei bem o dia inteiro, mas bastou determinado alimento cair em meu estômago para desencadear a crise.

Drauzio – Café, refrigerantes também estão incluídos nessa lista?

Márcia Liu – Também. É muita coisa. Há certos alimentos que não ponho na boca faz anos. A gente vai pegando implicância. Para ter uma idéia, um dia comi um ovo e tive enxaqueca. Por isso, passei anos sem provar um ovo novamente. O mesmo aconteceu com a carne vermelha. Você rompe relações com o alimento.

Fatores de risco

Drauzio – Essa relação entre certos alimentos e a crise de enxaqueca existe mesmo?
Mário Peres – Há mitos e verdades em relação a alimentos e enxaqueca. Entretanto, existem três fatores praticamente universais que disparam a crise. O primeiro e mais importante é ficar sem comer. O segundo é a ingestão de bebidas alcoólicas, de vinho tinto principalmente; o terceiro, o alto consumo de café.

É bom lembrar também que a cafeína não está só no café, mas no chocolate, na coca-cola, no chá preto. Admite-se que 200mg de cafeína, ou seja, o equivalente a três cafés expressos, quatro latinhas de coca-cola, seja o bastante para provocar a crise de enxaqueca.

Drauzio – E o café feito em casa feito com água quente e coador?

Mário Peres – O café coado tem um pouco menos de cafeína. Estima-se que quatro ou cinco cafezinhos contenham 200mg de cafeína. Entretanto, um hábito comum nos escritórios e repartições é tomar vários cafezinhos ao longo do dia. A soma dessas pequenas doses gera propensão maior para dor de cabeça, irritabilidade, insônia, tremor nas mãos, ansiedade. Por isso, é importante vigiar o consumo de café.

Drauzio – Existe ligação entre a ingestão de outros alimentos e a enxaqueca?

Mário Peres – Em relação aos alimentos de maneira geral, há muitos mitos. Um deles é a enxaqueca ser resultado do mau funcionamento do fígado, por causa de sintomas como enjôo e vômito que podem ocorrer durante a crise. “Foi alguma coisa que comi que me fez mal e disparou a crise de enxaqueca”, é uma ligação natural, a primeira que a pessoa faz.

Como a Márcia disse, a história dos pacientes é longa. Se considerarmos apenas um ano, são mais ou menos mil refeições para serem avaliadas. Portanto, o indivíduo sabe quais alimentos lhe fazem mal e que devem ser evitados.

É preciso, porém, ter cuidado para não desenvolver birra excessiva contra alguns deles. Não tem sentido restringir a alimentação a não ser que a pessoa reconheça a ligação existente entre a enxaqueca e determinado alimento.

Drauzio – Vamos repetir, então, os fatores que ajudam a disparar as crises de enxaqueca.

Mário Peres -São três os fatores que ajudam a disparar as crises: jejum prolongado, bebida alcoólica e consumo excessivo de café.

Drauzio – Chocolate pode ser considerado um fator de risco para a enxaqueca?

Mário Peres – Nesse sentido, vale lembrar que além das duas fases citadas – aura e enxaqueca – existe a fase do pródomo, que precede a dor de cabeça. Mais ou menos 12 horas antes da crise, às vezes um dia antes, aparecem sintomas da enxaqueca sem dor, como irritabilidade, incômodo com a luz, bocejos e vontade de comer chocolate.

Por causa disso, o chocolate é considerado erroneamente como um fator desencadeante da enxaqueca. Claro que ele contém cafeína, mas estudos mostram que se for ingerido com moderação não é um fator de risco importante.

Fatores de risco

Drauzio – Como agem os analgésicos na enxaqueca?

Márcia Liu – A primeira vez que fiz tratamento para enxaqueca foi ao redor dos treze anos e usei a medicação existente na época. Depois, apareceram outros medicamentos, mas cheguei à conclusão de que não funcionam. Você toma o remédio, que corta a crise; mas, passado o efeito, ela volta, e volta com tudo.

Drauzio – Você está se referindo aos analgésicos comuns?

Márcia Liu – Aos analgésicos comuns vendidos nas farmácias e aos específicos para enxaqueca. Os dois cortam a crise na fase em que está, mas ela volta depois, pior ainda, quando o efeito termina. Como no meu caso esses analgésicos não funcionam, sempre levei a crise até o fim.

Drauzio – Você não tomava aspirina nem paracetamol?

Márcia Liu – Não tomava. O que me levou a tentar um tratamento é que descobriram novas medicações para a enxaqueca.

Drauzio – Que medicações são essas? Como devem ser usadas?

Mário Peres – Há várias classes que podem ser usadas, mas antes de indicá-las é indispensável fazer o diagnóstico correto e o paciente entender por que a dor existe no organismo. Ela é um sinal de alerta do sistema de defesa com a função específica de readquirir o equilíbrio interno o organismo.

Na verdade, a dor é sintoma e reflexo de uma doença. Dar um passo para trás a fim de determinar o que está acontecendo com aquela pessoa pode ajudar bastante no controle das crises. Só então, indica-se o tratamento preventivo, que pode ser medicamentoso e não medicamentoso. Em muitos casos, eles estão associados para evitar que a dor apareça.

Embora essa seja a conduta preconizada, quem tem enxaqueca precisa contar com um plano terapêutico eficaz para livrar-se da dor, se ela por acaso aparecer.

Drauzio – É diferente a doença que provoca uma crise de enxaqueca por ano da que provoca uma crise a cada semana. Como é o tratamento preventivo indicado nesses casos?

Mário Peres – O tratamento preventivo deve ser instituído quando há várias distúrbios associados: enxaqueca, depressão, ansiedade, problemas de sono. Enxaqueca com aura merece também cuidado especial.

No mundo todo, a freqüência das crises é levada em consideração para indicar o tratamento. Quatro crises por mês é o limite máximo para iniciar o tratamento preventivo. Embora esse número de corte seja importante, crises infreqüentes, mas muito incapacitantes, merecem tratamento diário para evitar que a dor apareça.

Drauzio – Você faz esse tratamento, Márcia?

Mário Peres – Faço e estou muito bem, muito contente porque tinha crises de enxaqueca todos os meses, há anos. A última durou quatro dias seguidos. Depois que iniciei o tratamento, faz dois meses, não tive nenhuma crise.

Drauzio – A medicação tem efeitos colaterais?

Márcia Liu – Nenhum. Não tive nenhum efeito colateral com a medicação.

Drauzio – O tratamento é sempre bem suportado?

Mário Peres – O tratamento tem de ser estratificado conforme o tipo da doença e a freqüência das crises. Pessoas com enxaquecas diárias precisam de tratamento mais agressivo. No entanto, é importante destacar que o tratamento não medicamentoso tem peso significativo no controle das crises.

Drauzio – Em que consiste o tratamento não medicamentoso?

Mário Peres – Infelizmente, apesar de existir pouca informação científica, algumas medidas mostram bons resultados no tratamento da enxaqueca. Exercício físico é fundamental, como é fundamental cuidar-se bem. Qualquer desvio comportamental (excessos alimentares ou de trabalho, sedentarismo) e do equilíbrio do organismo é ruim para a enxaqueca e deve ser corrigido.

O lado psíquico e emocional também é um fator que não pode ser desprezado. Se a pessoa exige muito de si própria, antecipa situações, antevê catástrofes, pode beneficiar-se recorrendo à psicoterapia e a técnicas como ioga e meditação que costumam funcionar bem. Caso haja envolvimento de um componente da musculatura cervical, a fisioterapia é um recurso com bons resultados e há evidências de que a acupuntura também tem ação positiva mo tratamento da enxaqueca.

Drauzio – Como devem ser indicados os medicamentos?

Mário Peres – Em relação aos remédios, é preciso selecionar a combinação mais favorável. Em algumas situações, dois ou três medicamentos têm de ser substituídos, mas isso não é problema porque o leque de opções é realmente grande. Nesse campo, estão sempre surgindo novidades. Por exemplo, a toxina botulínica é uma alternativa que vem sendo utilizada com resultados interessantes, apesar de existirem algumas dúvidas de como fazê-lo de modo eficiente.

Fonte: http://www.cefaleias.com.br

Alimentação saudável ajuda a aumentar a libido



RIO DE JANEIRO - Proveniente do latim, a palavra libido pode ser definida como desejo ou anseio e é caracterizada como a energia aproveitável para os instintos de vida. O que muita gente não sabe é que nem sempre a baixa da libido indica um problema de saúde. Um desequilíbrio na alimentação ou na produção de neurotransmissores pode ser a causa dessa baixa, e a pessoa fica preocupada sem muito motivo.

Para alguém que sente o desejo sexual diminuir, o primeiro passo é procurar um médico. Algumas doenças como diabetes, hipertensão arterial, obesidade e endometriose, além de fatores como estresse, ansiedade, autoestima baixa e insegurança interferem na libido. Porém, se não houver nenhuma patologia associada, vale a pena investigar possíveis desequilíbrios nutricionais.

Má alimentação pode gerar uma produção baixa de alguns neurotransmissores relacionados ao bem-estar e prazer, e as alterações desta química cerebral podem prejudicar o desempenho sexual e a fertilidade.

Para sentir desejo sexual, é necessário ter boas concentrações do neurotransmissor serotonina. O que muita gente não imagina é que o famoso estresse do dia a dia, o uso de anticoncepcionais e alguns antidepressivos podem diminuir a produção da serotonina. O aminoácido triptofano é o precursor da serotonina, e pode ser encontrado em diversos alimentos, como explica Flávia Morais, nutricionista da rede Mundo Verde.

– Alimentos como banana, quinua, arroz integral, soja, feijão, lentilha, ervilha, castanhas, nozes, morango, laranja, tâmara, chocolate amargo e ovos são ricos deste aminoácido. Portanto, é recomendável que todos os incluam em seu cardápio diário.

É também importante lembrar que a conversão do triptofano em serotonina depende de alguns nutrientes: como a vitamina B6, encontrada no levedo de cerveja, no gérmen de trigo, em cereais integrais, leguminosas, batata, banana e aveia; a vitamina B12, presente em peixes, aves, carnes vermelhas, ovos, leite e derivados; o ácido fólico, que está em vegetais de folhas verdes escuras, também no levedo de cerveja, além de brócolis, suco de laranja, repolho, couve-flor, gérmen de trigo, cereais e pães integrais; e o magnésio, também encontrado nos vegetais folhosos escuros, banana, cereais integrais, nozes, castanhas, peixes. Incluir os alimentos fontes desses nutrientes é fundamental para a produção de serotonina.

Outro neurotransmissor relacionado com a libido é a noradrenalina, produzida a partir de dopamina – relacionada ao prazer. A falta de ambos está relacionada diretamente à diminuição do desejo sexual. O aminoácido tirosina é o responsável pela produção de dopamina, e, para estimulá-la, devemos consumir alimentos fontes da tirosina, como: leguminosas, nozes e castanhas, tofu, cereais integrais, leite e iogurte desnatados – e, ainda se possível, incluir a ingestão moderada de café.

Segundo Flávia Morais, o zinco também é de grande importância, por promover a modulação dos níveis do hormônio testosterona e da produção de sêmen.

– Sua deficiência leva à falha na ovulação e na diminuição do desejo sexual, em mulheres, e nos homens pode causar impotência sexual. Os principais alimentos fornecedores de zinco são feijões, lentilhas, nozes, castanhas, sementes de abóbora, cereais integrais e chocolate amargo. A vitamina E, encontrada principalmente no gérmen de trigo e nos óleos vegetais, também participa da produção de hormônios sexuais, estando relacionada ao aumento da libido e do apetite sexual.

Um mal chamado gordura

Alguns alimentos devem ser evitados, pois exercem ação adversa sobre desejo sexual. Frituras, alimentos gordurosos, doces e carnes, devido ao alto teor de gordura, dificultam a digestão e impedem a circulação adequada de sangue. Bebidas alcoólicas em excesso também são prejudiciais. Todos podem causar impotência sexual.

Com uma alimentação adequada, é possível consumir todos os nutrientes importantes não só para um bom desempenho sexual mas para uma vida saudável em todos os aspectos, o que influenciará positivamente para a boa saúde da sua libido.

Fonte: Jornal do Brasil

Indústria avança 109% no período em MT


A indústria está atenta ao movimento desenvolvimentista do Estado e assume postura agressiva para fazer frente ao ritmo (chinês) de crescimento econômico. Tanto que em um período de 12 anos – 1995 a 2007 – evoluiu 109,4% em setores estratégicos como indústria de transformação, alimentação, bebidas, extração mineral e construção civil. “Estamos colhendo os frutos da política de atração de investimentos ao Estado”, diz o secretário adjunto de Receita Pública da Sefaz, Marcel Souza de Cursi.

Na avaliação do presidente da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), Jandir Milan, os números espelham as ações desenvolvidas pelo setor industrial, com a chegada de novos investimentos e a agregação de valor à produção, apoiada pelo excelente comportamento do agronegócio e os programas de incentivos fiscais.

Segundo ele, a indústria está contribuindo de forma bastante positiva para a recuperação da economia na fase pós-crise. “Mesmo ante o cenário de crise em 2009, o setor produtivo não chegou a cancelar seus projetos. Algumas empresas apenas postergaram seus investimentos, que foram retomados e estão sendo colocados em prática”.

Ele garante que Mato Grosso está completamente refeito da crise e o momento é de trabalhar e investir. “Mato Grosso é o melhor para investimentos. Tem um grande potencial econômico e possui vantagens comparativas em relação a outros estados”, compara Milan.

A indústria de Mato Grosso participa com um montante de R$ 8 bilhões no superávit da balança comercial brasileira – de um total de R$ 11 bilhões – e gera atualmente 137 mil empregos. O número de empregos formais, de acordo com levantamento da Fiemt, cresceu 354% no período 1995 a 2009, apresentando o melhor desempenho entre os estados das regiões Norte e Centro-Oeste, onde se destacam Rondônia, com expansão de 244%, Goiás (206%), Mato Grosso do Sul (204%) e Pará (164%). No mesmo período, a indústria de Mato Grosso ampliou a oferta de empregos em 194,46%, saindo de 46,804 mil empregos em 1995 para 137,820 mil no ano passado.

“Em 2010 temos perspectivas de ampliar a oferta de empregos para 160 mil”, diz Milan, acrescentando que o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, ligado à Fiemt), formou 62 mil trabalhadores em 2009 e tem meta de colocar no mercado mais 80 mil profissionais qualificados este ano. “Estamos fazendo a nossa parte, agora cabe ao governo fazer a sua [parte] resolvendo o nosso principal gargalo, que é a logística”, pontua Milan. Sem uma boa logística, não conseguimos chegar aos mercados com produtos competitivos devido ao alto valor dos fretes até aos portos exportadores”.


Fonte: Diário de Cuiabá

Bancos gastaram R$19,4 bi com tecnologia entre 2008 e 2009


Brasil já possui 173 mil caixas eletrônicos para atender pessoas com deficiência física.

Uma pesquisa divulgada pela FEBRABAN (Federação Brasileira dos Bancos), revela que o número de caixas eletrônicos adaptados para atender pessoas com necessidades especiais aumentou 118%, chegando ao total de 76 mil equipamentos entre 2008 e 2009. Hoje, o Brasil já possui 173 mil máquinas.

De acordo com os dados, a consolidação dos caixas é o principal meio para as transações bancárias, com mais de um terço das 47 bilhões de operações realizadas no ano passado. Logo após isso, o Internet Banking se fixa em segundo lugar, com 20% das operações e aumento de 17,7% comparado com 2008.

Em contraponto, os caixas das agências perderam posição nos últimos anos e hoje ocupam o quarto lugar no ranking, com 9% das operações (4,4 bilhões de operações), revela a pesquisa.

A pesquisa ainda revela que os gastos realizados no setor de tecnologia pelos bancos, entre 2008 e 2009 passou de R$18,4 bilhões para R$19,4 bilhões, o que inclui serviços de hardware, software terceirizado, telecomunicações e infraestrutura. A variação entre as estações de trabalho, PC's e notebooks foi de 13%, contra 12% registrado por PDA's e Blackberrys.

Além disso, os dados revelam que, em 2009, o total de agências aumentou 5,2%, de 19,4 mil para 20 mil pontos. Os Correspondentes ( estabelecimentos como supermercados, lotéricas, agências dos Correios etc.) registraram um aumento 38% em 2009, atingindo 150 mil pontos.


Fonte: http://www.ipnews.com.br

Ministro diz que estudo sobre carro elétrico continua


SÃO PAULO - Pivô do mais recente conflito na esplanada dos ministérios, o investimento na tecnologia do carro elétrico no Brasil é considerado irreversível pelo ministro Sergio Rezende (Ciência e Tecnologia). Segundo ele, o carro elétrico é mais eficiente do que o veículo movido a álcool, e o País não pode ficar de fora desse novo mercado.

O anúncio de novos incentivos ao carro elétrico foi suspenso na terça-feira por oposição do ministro Miguel Jorge (Desenvolvimento). A cerimônia foi cancelada à última hora. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu novos estudos sobre o tema, e a definição está adiada até meados de junho.

"Estamos tocando o desenvolvimento do carro elétrico independentemente dessa decisão, temos dinheiro dos fundos setoriais, mas precisamos de mais", argumenta Sergio Rezende, numa referência aos incentivos fiscais que estavam para ser anunciados pelo colega Guido Mantega (Fazenda). Sobre o incidente de terça-feira, comentou: "Houve falta de acordo".

"O carro flex é importante e não vai deixar de ser, o carro elétrico é para daqui a 10 anos", argumentou o ministro, sugerindo que o motivo da resistência ao carro elétrico é a defesa da tecnologia dos veículos a álcool, desenvolvida no País há 30 anos. Os carros flex já representam mais de 30% da frota nacional.

Sobre o dinheiro já investido no novo projeto, Rezende cita os R$ 10 milhões destinados à rede de centros de inovação em tecnologias, uma das linhas do Sistema Brasileiro de Tecnologia. O projeto conta com outras linhas de financiamento para o desenvolvimento de baterias de sódio, por exemplo. As baterias são o grande desafio tecnológico, na avaliação do MCT. Atualmente, os modelos estrangeiros usam baterias de lítio, que o Brasil não produz e cuja fabricação é dominada por empresas asiáticas.


Fonte: O Estado de S. Paulo

Medicina é o curso mais concorrido da Universidade Federal do Triângulo Mineiro



Concorrência é de 115,5 candidatos por vaga.
Primeira fase do vestibular será em 13 de junho.

A Universidade Federal do Triângulo Mineiro divulgou nesta sexta-feira (28) a concorrência do Vestibular de Inverno. São 6.492 inscritos para disputar 480 vagas oferecidas em 17 cursos das áreas de saúde, educação e ciências humanas.

O curso mais concorrido é o de medicina, com 115,5 candidatos por vaga. Na sequência aparece biomedicina, com 10,85 candidatos por vaga, seguido por psicologia, com 9,5 por vaga.

Na área de licenciatura, a maior procura foi para ciências biológicas, onde cada vaga será disputada por uma média de 4,43 vestibulandos.

Duas fases

O Vestibular de Inverno acontece em duas etapas. A primeira, com a prova de conhecimentos gerais, será no dia 13 de junho, às 8h30.

O exame será feito por 4.439 candidatos em Uberaba, 1.562 em São Paulo e 491 em Belo Horizonte. Nesta fase, os vestibulandos respondem 86 questões de biologia, física, geografia, história, língua inglesa ou espanhola, língua portuguesa e literatura geral brasileira, matemática e química.

Os convocados para segunda fase fazem prova de conhecimentos específicos em Uberaba, no dia 13 de julho.


Fonte: http://g1.globo.com

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Brasil sugere metas para a Tecnologia da Informação e Comunicação no país



O Brasil é o sétimo maior consumidor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) do mundo, mas, para chegar a uma posição melhor até 2014, é preciso ter um plano de governo que deve começar com o estabelecimento de metas ousadas.

Essa é uma das conclusões da conferência sobre as tendências de TI e Telecom no governo brasileiro que a IDC Brasil, especializada em inteligência de mercado, consultoria e eventos para as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, acaba de realizar.

A empresa sugere que o governo realize um bom plano de TIC a partir de metas sustentadas por quatro pilares. O primeiro deles diz respeito à melhoria da eficiência interna e produtividade, por meio do investimento em conceitos e ferramentas como Computação em Nuvem, virtualização e terceirização.

TIC como ferramenta para promover melhores serviços aos cidadãos é o segundo fator, que traz a necessidade de investir em recursos e tecnologias como o governo 2.0, redes sociais, digitalização e integração do governo com a nova geração de cidadãos.

Em seguida, aparece o uso da TIC para aumentar a produtividade e a competitividade do país, por meio de fatores como inclusão digital, mobilidade e banda larga. De acordo com Mauro Peres, country manager da IDC Brasil, estima-se que, em 2009, existiam mais de 32 milhões de conexões de banda larga na América Latina. O Brasil representa 5,98%, abaixo de Países como Argentina 10,0% e Uruguai 9,97%.

O ultimo pilar são as Políticas de Desenvolvimento da Indústria de TIC, que englobam questões como regulamentação, terceirização e pesquisa e desenvolvimento, além de créditos e incentivos fiscais para os fornecedores.

Peres lembra ainda que o próximo governo deverá se preocupar com a estrutura em relação a TIC para sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas não só para evitar um vexame, mas para que os investimentos realizados não sirvam apenas para os eventos, mas que também tragam benefício a longo prazo para o país.


Fonte: http://www.adrenaline.com.br