Programa ajuda na audição de determinadas palavras.
Áreas da computação e fonoaudiologia foram reunidas no projeto.
Programa ajuda na audição de determinadas palavras.
Áreas da computação e fonoaudiologia foram reunidas no projeto.
Fraga explica que células do ouvido interno transformam a vibração sonora em pulsos que vão para o cérebro em forma de sons. Com o passar dos anos, é comum que tais células morram e as pessoas deixem de ouvir em altas frequências. Por isso, as frequências são “comprimidas”, como se fossem “rebaixadas” para atingir um patamar que o ouvido alcança.
Para Letícia Pimenta Costa Spyer Prates, de 31 anos, que defendeu a tese de compressão de frequências em seu doutorado na Unifesp, ainda é necessário desenvolver algumas avaliações. “Nos testes que fizemos encontramos melhoras nos sons do J e X, mas estes são fonemas pouco encontrados na língua portuguesa. Queremos melhorar o sistema para contemplar mais sons.”
Letícia pretende dar continuidade à pesquisa na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde compõe o corpo docente.
Maitê Balhester, de 19 anos, da UFABC, criou o software do trabalho. A estudante transformou a compressão em linguagem para o tempo real, por meio da computação.
Maitê vai utilizar a pesquisa como projeto de conclusão do curso de bacharelado. “É muito gratificante trabalhar em algo que tem aplicabilidade clínica e vai ajudar a melhorar a vida de muitas pessoas”, afirma. O projeto ainda não foi patenteado.
Fonte: http://g1.globo.com
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