Os investimentos do governo federal na segunda fase do programa habitacional Minha Casa Minha Vida são quase nove vezes maiores que o programa original, lançado em março de 2009. No PAC 2 (Plano de Aceleração do Crescimento), o governo irá investir R$ 278,2 bilhões de 2011 a 2014 contra R$ 34 bilhões da primeira versão do programa.
A meta de 1 milhão de casas, prometida em 2009, ainda não foi cumprida. Até março deste ano, somente 30% das moradias – o equivalente a 300 mil unidades – foram entregues, conforme dados da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção).
Até 1º de março, foram contratadas 330.191 moradias no programa, volume inferior à meta da Caixa Econômica Federal de 400 mil unidades em 2009. Problemas com saneamento básico e o custo do terreno nas capitais foram apontados pela Caixa ao longo do ano como entraves para aprovações de novas moradias.
Nessa segunda fase, o programa Minha Casa, Minha Vida pretende construir 2 milhões de moradias até 2014. A faixa de renda das famílias beneficiadas também foi reduzida. Na primeira versão do projeto, o objetivo era atender famílias com rendimentos de até R$ 1.530 (três salários mínimos), enquanto agora o governo irá priorizar 60% das casas para famílias com renda de até R$ 1.395 (mais de dois salários mínimos).
Dos investimentos na ordem de R$ 278 bilhões destinados ao setor, R$ 176 bilhões serão aplicados em financiamentos pela poupança, o SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) e R$ 71,7 bilhões serão aplicados no programa Minha Casa, Minha Vida. Mais R$ 30,5 bilhões serão destinados à urbanização de assentamentos precários.
No investimento inicial do programa, R$ 16 bilhões foram destinados para subsidiar a construção de moradias para famílias carentes, além de oferecer custo zero no seguro habitacional e na emissão de documentos em cartórios.
Fonte: http://noticias.r7.com
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