O tal ônibus híbrido com motor movido a biodiesel e a eletricidade a ser operado pela Viação Saens Peña em junho, no Rio, tem algumas novidades a mais. O propulsor tem tecnologia semelhante à de um carro de Fórmula 1. Os ares de F1 vem do sistema de recuperação de energia cinética (kers, na sigla em inglês), adotado no ano passado no campeonato mundial.
O kers é uma maneira de armazenar parte da energia produzida pelo motor para utilizá-la posteriormente. Na F1, a potência que se deixava de usar nas frenagens era guardada para uso na volta seguinte, quando os pilotos apertavam um botão para aumentar a força do motor, em geral, na reta principal. O mesmo será feito no ônibus, que terá autonomia de cerca de 300 quilômetros quando movido a eletricidade.
O outro modelo híbrido, movido a hidrogênio e a eletricidade, produzido pela UFRJ, chegará às ruas com quatro anos de atraso. A apresentação acontecerá na primeira semana de junho, durante o Michelin Challenge Bibendum, evento mundial da fábrica francesa de pneus sobre novas tecnologias na indúatria automobilística. O ônibus participará de um rally com outros veículos produzidos no mundo e deve entrar em operação até setembro.
A primazia brasileira, no entanto, cabe aos paulistas. O primeiro ônibus híbrido a hidrogênio circula desde novembro pelas ruas de São Bernardo do Campo, no Grande ABC.
Fonte: http://extra.globo.com
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