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domingo, 23 de maio de 2010

Tecnologia move desejos dos consumidores modernos

O consumo mais focado nas tecnologias é uma das características das chamadas gerações Y e Z, terminologia cunhada pela sociologia para designar jovens de até 19 anos — os Z — e adultos de 20 a 30 anos — os Y. Em comum, ambos os extratos têm um contato mais direto com as novas tecnologia de informação e comunicação e consomem uma enorme quantidade de produtos e serviços tecnológicos. Os da geração Z são os que estão completamente imersos ou envolvidos em tecnologias. Passam de um canal para outro na TV, pulam para a Internet, voltam para a TV e utilizam os diferentes recursos do aparelho celular quase ao mesmo tempo.

Não é difícil localizá-los nas sessões de aparelhos celular e jogos eletrônicos das lojas e muito raramente são encontrados experimentando roupas de marca ou sapatos. “Eu não vivo sem tecnologia e, não é qualquer tecnologia, tem que ser a mais atual”, explica Guilherme Henrique Anjos Marques, 19 anos, enquanto acompanha sua amiga Érica Costa, também de 19 anos, na sessão de computadores da FNAC do ParkShopping.

O adolescente conta que seu pai gasta, em média, R$ 1 mil com produtos tecnológicos por mês para ele e seu irmão. Tem seu próprio notebook, sua TV, é proprietário de jogos playstation e Wii e usuário de um celular que grava vídeos, fotos, armazena músicas, oferece localização via satélite e também serve de telefone. “O sonho que pretendo realizar até o final do ano é o X-box, um jogo sem controle nenhum”, afirma.

Hiperconexão

Já Érica Costa se diz muito menos viciada em tecnologia que seu amigo, mas admite que vive hiperconectada. Ela conta que passa cerca de três horas por dia em frente ao computador, fazendo pesquisa escolar, conversando com as amigas no bate-papo online e gerenciando o seu perfil no Orkut, site de relacionamento pessoal. E diferentemente de seus pais, relata que se sente à vontade quando liga ao mesmo tempo a televisão, o rádio, o telefone, música e internet. “Eu gosto de tecnologia, mas ao contrário do Guilherme prefiro não consumir aquelas que exigem atualizações constantes. Acho um desperdício”, relata.

Fonte: Correio Braziliense

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